Zé Roberto Guimarães é conhecido por ser um dos melhores técnicos da história do vôlei nacional. Tricampeão olímpico, o comandante está na Seleção Brasileira feminina desde 2003.
Entre tantos times e gerações, uma coisa que sempre esteve presente no trabalho de Zé é a cobrança com as jogadoras. No entanto, tinha uma atleta que escapava delas, segundo a campeã olímpica Carol Albuquerque.
O Zé Roberto sempre pega no pé da levantadora, só que com a Fofão, ele não falava nada. Imagina com quem ele falava, o meu sobrenome era Carol Cara***. Com a Fofão ele não falava nada, comigo, em compensação (risos).
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Carol Albuquerque relembra broncas e brigas com Zé Roberto Guimarães
Campeã olímpica em Pequim 2008, Carol Albuquerque reviveu uma das histórias mais intensas que viveu sob o comando de José Roberto Guimarães na Seleção Brasileira.
O episódio aconteceu durante o Grand Prix, quando Fofão, a levantadora titular e uma das maiores lendas do vôlei brasileiro, se machucou.
Um Grand Prix que a Fofa machucou, né? Foi antes da Olimpíada, acho. Ela se lesionou num amistoso e todo mundo ficou: ‘caramba, e agora?’”, contou Carol. “O Zé Roberto sempre pega muito no pé da levantadora, né. Só que com a Fofa ele não falava nada. Você imagina comigo… Posso falar? O meu sobrenome era Carol Cara***.
Sem Fofão, Carol assumiu o comando da equipe e precisou lidar com a pressão e com o temperamento do técnico tricampeão olímpico.
A gente já quebrava o pau dentro da quadra, por bem, né? Eu respondia de vez em quando. Ele ficava puto, claro. E depois eu escutava pra caramba, com razão. Mas a gente estava ganhando.
A levantadora recordou um momento marcante em uma etapa no Vietnã, quando o Brasil enfrentou a Alemanha.
A Fofa estava de fora, assistindo. E eu lá, jogando, aquele calor absurdo, todo mundo suando. Aí, no meio do jogo, o Zé grita: ‘Carol, vai tomar no c*!’. E eu, no reflexo, mandei: ‘Ah, vai você!’. Eu respondi”, lembrou aos risos.
Apesar da vitória em quadra, a bronca veio logo depois.
Acabou o jogo, o Zé chegou e disse: ‘Parabéns pelo jogo. Agora é o seguinte: quem não jogou vai treinar uma hora e meia, e a Carol vai treinar junto’. Só eu segurando o rojão”, contou. “Fui lá e treinei, morrendo. Depois ele queria me ensinar um movimento de lado e eu, olhando as meninas que tinham jogado, deitadas.
Mais de 15 anos depois, Carol fala com leveza sobre o episódio, que virou parte do folclore da Seleção. E, entre risadas, a ex-jogadora relembrou com bom humor toda a situação. Veja a entrevista completa no Ataque e Defesa aqui.
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