Thaisa, uma das principais jogadoras da Seleção Brasileira de Vôlei, falou abertamente sobre a dolorosa experiência na Liga das Nações de Vôlei (VNL) Feminino e a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris.
A equipe brasileira terminou em quarto lugar na VNL, após um desempenho invicto na fase de grupos, mas foi superada nas etapas decisivas pelo Japão e pela Polônia.
Em entrevista ao programa Todo Esporte, da Itatiaia, Thaisa falou abertamente sobre as derrotas e deixou claro quais foram as lições que podem ser tiradas desses confrontos. Confira mais detalhes abaixo.
Thaisa abre o jogo sobre derrota projetando Paris
Durante a entrevista, a central foi clara e objetiva ao falar da derrota na VNL. Porém, ao contrário do que pensa de uma derrota, a experiente atleta enxergou lados positivos em meio ao desastre.
Foi muito doloroso, óbvio. Ninguém gosta de perder. Doeu. E é bom doer. Em conversa com as meninas e com o Zé, eu falei: ‘Cara, no fim das contas, eu falei que Deus tem um propósito muito grande para a gente'.
Se aconteceu desse jeito, Ele está querendo mostrar alguma coisa para a gente. E foi justamente os dois adversários que estarão na nossa chave nas Olimpíadas.
Thaisa também falou sobre a importância de usar essas derrotas como um aprendizado para as Olimpíadas.
Segundo ela, entender os erros cometidos é crucial para não acabar repetindo tais pontos em partidas decisivas e buscar, para o orgulho da nação, o ouro em Paris.
Abrir os olhos, entender o que não fazer quando chegar lá. Quais erros não cometer para não perder um jogo importantíssimo que tem que ganhar quando chegar.
Acredito muito que tem um propósito, tem um porquê. Tem que doer, sim, tem que sofrer sim e aprender com essa dor, com o que não deu certo. Para gente chegar lá e fazer diferente.
Brasil nos jogos de Paris 2024
A chave do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris será composta por Japão, Polônia e Quênia.
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Essas partidas terão um peso fundamental para definir o rumo da equipe na competição e, quem sabe, buscar o ouro.
Thaisa, que busca seu terceiro título olímpico, conseguiu enxergar nas derrotas recentes uma fonte de motivação visando Paris.
Se for ter que ser na força por ter perdido, que seja na força do ódio. O pessoal sempre brinca ‘você fica com muita raiva’. Então que seja com essa raiva mesmo de ter perdido.
De fato, as derrotas para Japão e Polônia na Liga das Nações serviram como um alerta para a equipe brasileira, que deve deixar o comodismo de lado e focar completamente nos jogos.
Thaisa deixou claro durante suas falas que essas partidas foram uma oportunidade para identificar pontos fracos e trabalhar neles antes das Olimpíadas.
Ou seja, a central mostrou confiança de que a experiência dolorosa pode ser transformada em um impulso adicional para buscar a vitória em Paris 2024.
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Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.