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Seleção Brasileira Feminina é campeã do Pan-Americano Júnior 2025 e revela talentos para Zé Roberto

Seleção Brasileira Feminina é campeã do Pan-Americano Júnior 2025 e revela talentos para Zé Roberto
Seleção Brasileira Feminina é campeã dos Jogos Pan-Americanos Júnior 2025 [Foto: Miriam Jeske/COB]

A nova geração do vôlei feminino brasileiro brilhou em Assunção, no Paraguai. No Pan-Americano Júnior 2025, a Seleção Brasileira Feminina conquistou a medalha de ouro diante do México e reforçou o peso das categorias de base do país.

O título, além de histórico, também mostra novos nomes que podem entrar no radar de Zé Roberto para o futuro da Seleção principal. A ponteira Ana Rüdiger foi a maior pontuadora da final com 13 pontos.

Na Seleção do torneio, o Brasil colocou três atletas: Helô, como melhor levantadora, Ana Rüdiger como uma das melhores ponteiras e Julliana Gandra (Juju) como melhor central, bem como fi a MVP do Pan Júnior.

Brasil bicampeão e futuro promissor no vôlei

O Brasil confirmou o favoritismo e bateu o México por 3 x 0, com parciais de 25 x 23, 25 x 19 e 25 x 14. A vitória foi construída com consistência no saque, eficiência no bloqueio e destaque das atacantes que desequilibraram no ataque.

Mais do que o título, o desempenho revelou talentos que podem ser lapidados para compor o ciclo da Seleção principal nos próximos anos, o que certamente anima o futuro para o treinador José Roberto Guimarães.

A importância do Pan-Americano Júnior

O torneio em Assunção é considerado uma vitrine para jovens jogadoras. A cada edição, atletas que se destacam no Pan Júnior costumam ganhar oportunidades nas seleções adultas e até no cenário internacional. O técnico Marcos Miranda comentou o título em entrevista à CazéTV:

Quando assumi a equipe e fiz a convocação, não conhecia as jogadoras. Eu tive a ajuda do Toca e do Pedro para poder selecioná-las, e começamos do zero. Ali eu fui conhecendo o dia a dia de cada uma delas, e no final é isso aí. A gente fez isso como se fosse uma família, pai para filhas.

Foi muito legal estar convivendo com elas, conhecendo a particularidade de cada uma, e isso dá a confiança de poder utilizá-las no momento certo, na hora certa. Pelo que elas apresentaram e pela unidade da equipe, foi uma coisa bacana. Elas se apresentaram muito bem, aquelas que vieram do banco deram conta do recado.

Nossa preocupação foi formar uma equipe, uma unidade, que tivesse rodagem, mas mantivesse o padrão. Acho que demonstramos isso durante a competição. Essa seleção é juventude. E a juventude é mágica. Delas você pode esperar tudo. Trabalhando e fazendo a coisa certa, o resultado é esse daí.

O que significa este título para Zé Roberto Guimarães?

Zé Roberto, técnico da Seleção Brasileira adulta, acompanha de perto o desenvolvimento das categorias de base. O título em Assunção reforça que o pipeline de talentos segue ativo e com potenciais protagonistas para os próximos ciclos olímpicos.

Nomes revelados em competições como essa já fizeram a transição para a Seleção principal no passado, caso de Gabi e Rosamaria, hoje referências do time nacional.

O México como adversário na final

Apesar da vitória por 3 a 0, o México apresentou resistência no primeiro set e chegou a ameaçar a Seleção. A consistência brasileira, porém, fez a diferença a partir da segunda parcial, quando o saque e o bloqueio começaram a desequilibrar a partida.

Quem se destacou na final do Pan-Americano Júnior?

Principalmente Ana Rüdiger e Lívia foram alguns nomes chamaram a atenção pela regularidade e eficiência. Já no torneio, Julliana Gandra foi a maior bloqueadora do torneio, com 20 blocks. Ela comentou sobre o título:

Estou muito feliz. É um sonho estar vivendo isso aqui, representando o Brasil. A gente trabalhou muito pra chegar até aqui, e pra mim é realmente um sonho. Quero agradecer muito a todo mundo que me ajudou desde o começo, quem nunca me abandonou. Eu tô aqui graças a vocês. Muito obrigada a todo mundo.

Um time desse é um sonho. Quando tocou o hino eu me emocionei, porque antes eu só via na TV e parecia muito distante. Hoje estamos aqui, vivendo isso, e eu tô muito feliz.

Quantas medalhas o Brasil tem nos Jogos Pan-Americanos Júnior 2025?

O Pan-Americano Júnior é um torneio relativamente novo no calendário esportivo. A edição de 2025 marca mais uma conquista do Brasil, que já soma múltiplas medalhas no torneio, consolidando-se como potência continental também nas categorias de base.

O Brasil ganhou seu bicampeonato no vôlei e no quadro de medalha geral chegou a 48 ouros, liderando o ranking do torneio disparadamente, agora com 101 medalhas.

Quem pode chegar à Seleção principal após o Pan Júnior?

A cada ciclo, Zé Roberto abre espaço para jovens talentos que se destacam nas categorias inferiores. É cedo para cravar nomes, mas o título em Assunção mostra que há novas opções de qualidade surgindo para renovar a Seleção Brasileira.

Qual foi a Seleção Feminina dos Jogos Pan-Americanos Júnior 2025?

  • Levantadora: Helô (Brasil)
  • Ponteiras: Whitney James (Cuba) e Ana Rüdiger (Brasil)
  • Centrais: Julliana Gandra (Juju) (Brasil) e Maria Victoria Matich (Argentina)
  • Oposta: Katielle Alonzo (República Dominicana)
  • Líbero: Rashanny Solano (Costa Rica)
  • MVP: Julliana Gandra (Juju) (Brasil)
  • Maior pontuadora: Alondra Tapia (Costa Rica)
  • Melhor saque: Lianet García Anglada (Cuba)
  • Melhor defesa: Rashanny Solano (Costa Rica)
  • Melhor recepção: Rashanny Solano (Costa Rica)

 

 

 

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Eric Filardi

Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.

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