A Seleção Brasileira Sub-17 voltou de Lima, no Peru, com a medalha de prata no Sul-Americano. A equipe não levou o título, perdendo para a Venezuela, mas saiu do torneio com a sensação de missão cumprida: vaga garantida no Mundial de 2026 e jovens promessas em evidência para Zé Roberto.
Entre elas, brilhou Victoria Resmini Martini, a Vic Martini, que, aos 15 anos, foi escolhida a melhor oposta da competição. Capitã da equipe, ela não apenas liderou dentro de quadra, como também mostrou maturidade impressionante para a idade.
🔢 Seleção do campeonato
Perdeu o dream team do Sul-Americano U17? Vem conferir como ficou ⤵
Melhor levantadora: 🇻🇪 Paez
Melhor oposta: 🇧🇷 Vic Martini
Melhores ponteiras: 🇻🇪 Colina e 🇵🇪 Olavarría
Melhores centrais: 🇧🇷 Isadora e 🇻🇪 Sanoja
Melhor líbero: 🇨🇱 Maulen
MVP: 🇻🇪… pic.twitter.com/iAShqK1o5D— QG do Vôlei (@QGdoVolei) September 22, 2025
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O talento precoce de 15 anos que pode interessar a Zé Roberto
Mesmo atuando no Sub-17, Vic Martini já tem histórico de convocações até para o Sub-19. Com 1,86m, potência de ataque e liderança, ela carrega a faixa de capitã de um grupo que enfrentou de igual para igual potências sul-americanas.
Chegamos muito perto do topo, mas com dever cumprido garantindo a vaga para o Mundial 2026. Sim, somos a segunda melhor equipe da América do Sul e com muito orgulho.
O detalhe curioso é que, apesar de atuar como ponteira em seu clube, Vic foi deslocada para oposta na Seleção — e brilhou justamente em uma posição carente no time principal de Zé Roberto.
A carência de opostas na Seleção principal
Nos últimos anos, Rosamaria e Kisy têm carregado o posto de opostas na Seleção feminina adulta, mas nunca sem questionamentos. Oscilação de rendimento e críticas constantes fazem com que a posição seja considerada o ponto mais vulnerável do time.
Por outro lado, comentários dos torcedores após a premiação de Vic Martini refletem o sentimento de muitos fãs: há uma joia sendo lapidada, e talvez o Brasil precise dela mais cedo do que se imagina.
- Alô, Zé Roberto, estás ligado? A oposta que faltava na Seleção principal.
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A importância da base e do olhar atento de Zé Roberto
Por trás da ascensão de Vic Martini existe o trabalho silencioso da base. Professores como César Junqueira, que a acompanha desde Joaçaba, têm papel decisivo em identificar e preparar talentos que chegam às seleções nacionais.
Esse cuidado desde cedo faz diferença, como já aconteceu com outras atletas lapidadas por César, como Natália Zilio, uma das maiores ponteiras das últimas gerações da Seleção Brasileira.
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Quem é Vic Martini?
Victoria Resmini Martini é jogadora de vôlei de 15 anos, natural de Joaçaba (SC) e hoje residente em Jaraguá do Sul. Mede 1,86m, pesa 62kg e joga com a mão direita. É capitã da Seleção Sub-17 e também já foi chamada para a Seleção Sub-19.
Qual prêmio Vic recebeu no Sul-Americano Sub-17?
Ela foi eleita a melhor oposta e também a melhor sacadora da competição, com 18 pontos no fundamento. Além disso, foi uma das líderes ofensivas da Seleção Brasileira vice-campeã.
Vic Martini pode chegar à Seleção principal?
Apesar da pouca idade, Vic já desperta atenção. Com a carência de opostas na Seleção adulta e o olhar cuidadoso de Zé Roberto, seu nome pode entrar no radar em um futuro, mas ainda parece distante.
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