A final da Superliga Feminina terminou com a vitória de Osasco diante do Sesi-Bauru por três sets a um, com parciais de 24/26, 19/25, 26/28 e 20/25.
Comandadas por Natália Zilio em quadra, o último ponto da competição ficou por conta da oposta Tifanny, que fez história ao ser a primeira mulher trans campeã da Superliga Feminina.
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Tifanny fala pela primeira vez após título da Superliga
Fazendo história, Tifanny Abreu desabafou após garantir seu primeiro título da Superliga Feminina e mandou uma mensagem para as pessoas trans.
É uma felicidade imensa. Eu já fui chamada de jogadora que não fecha set, que não fecha jogo e eu decidi. Decidi o jogo da semifinal e também decidi hoje. Eu treinei muito e hoje eu estou aqui, vai ter trans campeã da Superliga, sim.
Em seguida, a jogadora comentou sobre ser símbolo de representatividade no vôlei nacional e se emocionou.
Eu tenho orgulho de falar que eu não afino. Hoje tem representatividade dentro das quadras, no esporte brasileiro. Muitas crianças e adolescentes se inspiram em mim. Pessoas trans saem da escola muito cedo por transfobia, não têm espaço no mercado de trabalho, nem visibilidade e eu sou essa representatividade”, afirmou Tifanny.
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A Seleção da Superliga Feminina
Osasco foi representado por duas jogadoras na Seleção da Superliga Feminina. Natália Zilio foi eleita a MVP da competição e também uma das melhores ponteiras. Camila Brait terminou como a líbero do torneio.
A outra ponteira eleita foi Sofya Kuznetsova, do Praia Clube. Já a oposta foi Kisy, do Minas. Como levantadora, Dani Lins foi a escolhida e respeitou o vice-campeão Sesi-Bauru.
Por fim, as centrais escolhidas foram Thaísa, do Minas, e Adenízia, do Praia Clube. O treinador da competição foi Luizomar de Moura, do Osasco.
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