Um dos maiores nomes da história do vôlei brasileiro, Bernardinho não marcou apenas o esporte, mas também a vida de Juliana Perdigão.
A líbero ex-Pinheiros revelou que só conseguiu terminar a faculdade porque o treinador ajustou treinos, ajudou financeiramente, arrumou estágio e chegou a oferecer a própria casa para que ela não abandonasse os estudos.
Eu só me formei por causa do Bernardinho. Ele me ajudou muito em todos os sentidos: me liberava de treino quando eu tinha prova, deixava eu chegar mais tarde quando precisava ir para a faculdade.
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Bernardinho conseguiu estágio para Ju Perdigão e ofereceu sua casa para a jogadora morar
Enquanto jogava por Bernardinho no Unilever, Ju conciliava a rotina de atleta com uma carga intensa de estudos. Em algumas fases, fazia aula de manhã, treino à tarde e estágio à noite. Em outras, o processo se invertia, e a adaptação dependia do treinador.
Arquitetura tinha uma matéria de projeto que durava seis horas seguidas. Quando era de manhã, eu ia para a aula antes do treino, de 7h às 8h30, depois ia treinar e voltava para o resto das matérias.
Além da organização dos horários, Perdigão revelou que Bernardinho também foi decisivo quando ela precisou cumprir a carga obrigatória de estágio.
Eu precisava fazer estágio para me formar, e o Bernardo conseguiu para mim no escritório de arquitetura. Fiquei lá fazendo estágio e treinando. Ele me ajudou até financeiramente nessa época.
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A relação foi além do esporte. Em um momento em que os pais se mudaram para longe e o deslocamento até faculdade, estágio e treinos ficou inviável, Bernardinho ofereceu abrigo.
Quando ele (Bernardinho) descobriu que eu estava morando em Jacarepaguá, ele disse: “Isso não dá”. Ele mesmo me chamou para morar na casa dele. Eu falei que não tinha condição, e então ele arrumou um quarto para mim no apartamento do time. Ele resolveu tudo. Eu não tenho a menor dúvida: só sou formada hoje por causa dele.
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