Júlia Bergmann foi a jogadora mais criticada por parte da torcida brasileira após a eliminação da Seleção para a Itália no Mundial de Vôlei Feminino 2025.
A ponteira não conseguiu repetir suas boas atuações como contra a França nas quartas de final e acabou ficando marcada por erros individuais. Porém, a jovem também recebeu muito apoio.
A bicampeã olímpica, Paula Pequeno, relembrou o ocorrido com a ex-jogadora Mari, na Olimpíada de 2004, e fez questão de dizer que isso não irá se repetir com Júlia Bergmann.
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Paula Pequeno relembra Mari e defende Júlia Bergmann
Oposta da Seleção Brasileira em 2004, Mari brilhou durante os Jogos com ótimas partidas. Porém, acabou sendo muito criticada pela imprensa após a eliminação do Brasil para a Rússia.
Na ocasião, a equipe de Zé Roberto vencia por 24 x 19. Porém, o time não conseguiu fechar a partida e Mari desperdiçou ataques nesse momento decisivo. O Brasil acabou eliminado na semifinal para as russas.
Já nesse Mundial, Júlia Bergmann passou por uma situação semelhante nos momentos decisivos do jogo contra a Itália. A jovem chegou a chorar após a derrota.
Contudo, a ex-jogadora Paula Pequeno fez questão de defender Bergmann na transmissão do SporTV após o Brasil garantir a medalha de bronze diante do Japão.
Não sejam tão cruéis, tão impiedosos. Vocês não têm ideia do que a gente passa quando a gente está ali dando a cara para bater. É muito difícil. Uma menina, principalmente jovem como ela.
Em seguida, o narrador Luiz Carlos Jr. relembrou o caso de Mari e questionou se Júlia Bergmann pode sofrer da mesma forma.
Ontem eu pensei: ‘será que vamos criar uma nova Mari?’
🚨🚨🚨
Prestem MUITA atenção nessa aula de empatia e bom senso da nossa grandiosa Paula Pequeno!!!
E se acalmem um pouco nos julgamentos com as atletas!!!!!!
Se vc não sabe o que rolou com a Mari em 2004, sugiro pesquisar. Foi terrível. #VoleiNoSportTV pic.twitter.com/zWD3Z5uCCx
— Laís Barreto (@_laisbarreto_) September 7, 2025
Na sequência, Paula explicou que isso não vai acontecer com Bergmann e que a ponteira precisa se blindar nesse momento difícil.
Não vamos, não. Por que nós vamos blindar desde já? Eu acho que a gente tem que ter educação, um pouquinho de compaixão nesses momentos. Ajudar, porque ela tem muito vôlei para mostrar, ela evoluiu absurdamente do ano passado para cá.
Por fim, a bicampeã olímpica citou que o ocorrido com Mari em 2004 não irá se repetir e destacou que Júlia ainda tem um grande futuro pela frente.
Inclusive, se a gente lembrar, a atuação dela de 17 pontos contra a França, que a gente estava em momentos ali bem difíceis, talvez a gente nem estaria na semifinal. Então, fica muito nítido.
O Brasil fez isso com a Mari, nós não vamos permitir que façam com a Bergman. E ela, principalmente, se fortalecer, porque é uma mega jogadora. Tem um futuro brilhante, a gente vai estar aqui de camarote torcendo pelo sucesso sempre.
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