Sendo considerada uma das principais e mais importantes jogadoras de vôlei do Brasil atualmente, Rosamaria Montibeller, atua na liga japonesa desde a temporada de 2023.

Em entrevista exclusiva para o Esportelândia, a atleta abordou a diferença de altura entre as jogadoras japonesas e suas experiências na liga asiática.

Jogar no Japão é mais fácil Rosamaria abre o jogo sobre diferença de altura das japonesas

Logo abaixo será possível conferir sua análise real sobre o assunto, que acaba oferecendo um lado detalhado sobre as peculiaridades do vôlei no Japão e desmistificando a ideia de que jogar contra adversárias mais baixas seja uma tarefa fácil.

Rosamaria acaba com lenda antiga no vôlei sobre baixinhas não darem certo no esporte

Rosamaria comentou sobre sua adaptação ao estilo de jogo japonês no começo da conversa e indicou sobre a habilidade das jogadoras locais.

Quando perguntada sobre a diferença de altura e se, por ser uma atleta conhecida por sua grande estatura, ela já tinha tido alguma experiência envolvendo dificuldade em jogar contra atletas mais baixas, essa foi sua resposta.

Que que é isso… No Japão (risos)… No Japão, esquece, todo mundo (é baixinho).

Jogar no Japão é mais fácil Rosamaria abre o jogo sobre diferença de altura das japonesas

Ela continuou explicando que, apesar da estatura menor, as jogadoras japonesas são extremamente habilidosas e difíceis de enfrentar.

Falando sério, este ano, no Japão, falando de temporada, fiquei impressionada (com a habilidade delas). Eu já tinha, obviamente, enfrentado a seleção japonesa, mas vi lá as meninas, as atletas, no clube, assim, menores do que as nossas líberos do nosso time no Brasil.

A atleta brasileira ainda destacou que, no Japão, a habilidade técnica das jogadoras compensa a diferença de altura e mostrou que isso serve de exemplo para várias garotas que sonham em jogar vôlei profissional, mas encontram a altura como um possível impeditivo.

Jogar no Japão é mais fácil Rosamaria abre o jogo sobre diferença de altura das japonesas

Às vezes a gente fala ‘será que pode jogar vôlei, nasci baixinha?’ Gente, pode! E as meninas lá davam trabalho e muito habilidosas com características muito interessantes.”

Rosamaria, com tal ponto comentado, mostra que todas as jogadoras japonesas com quem jogou ou contra quem jogou eram extremamente habilidosas e proporcionavam grandes desafios em quadra, mesmo sendo visivelmente menores do que a brasileira.

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Gustavo Gama

Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.