Faleceu, nesta segunda-feira (20), o ex-técnico da seleção de vôlei brasileiro, Jorge Barros, o Jorjão, aos 75 anos. O anúncio foi feito pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Jorjão contribuiu bastante para a Seleção Brasileira, começando pelas seleções de base, como infanto-juvenil e juvenil.

A chamada Geração de Prata

Entre os maiores feitos de Jorjão, está sua participação na Geração de Prata, em que atuou como assistente técnico, enquanto Bebeto de Freitas era o treinador.

A chamada Geração de Prata foi como ficou conhecida a Seleção Brasileira de vôlei no início dos anos 80. Após conquistar o 3º lugar na Copa do Mundo, em 1981, e o 2º lugar no Mundial, no ano seguinte, a equipe foi campeã do Mundialito, ainda em 1982. Além disso, em 1983, conquistou o Campeonato Sul-Americano, e foi ouro no Pan-Americano. Por fim, em 1984, a seleção ficou com a prata nos Jogos Olímpicos.

Jorjão também comandou a Seleção Brasileira de vôlei feminino

Jorjão foi também o treinador da Seleção Brasileira de vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Na campanha, o Brasil terminou em sexto lugar. Na última partida da campanha, foi derrotado pela então Alemanha Oriental, por 3 sets a 1 (15-9, 15-4 e 11-15 15-11).

Veja como foi a partida nas Olimpíadas de Seul

Presidente da Confederação Brasileira de Vôlei se manifesta

Após a notícia do falecimento de Jorjão, Radamés Lattari, presidente da CBV, falou sobre o falecimento. Segundo ele, o ex-técnico é uma grande referência para o vôlei e decretou luto oficial.

Jorjão foi um pioneiro e será para sempre referência do vôlei nacional. Uma pessoa muito querida e um profissional de talento ímpar. A CBV decreta luto oficial de três dias. Todas as partidas da Superliga e as competições de vôlei de praia realizadas neste período terão um minuto de silêncio em respeito ao Jorjão. Toda a nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento tão difícil” disse Lattari.