Carol Gattaz abriu o coração ao comentar o desempenho da Seleção Brasileira feminina de vôlei na Liga das Nações 2025, onde conquistou a medalha de prata.
Em entrevista ao No Ataque, a veterana analisou as atuações do time e apontou, com firmeza, o que realmente faltou – ou não – ao elenco comandado por Zé Roberto.
A ex-central da seleção também elogiou a nova geração de jogadoras e deixou claro que vê um futuro promissor no ciclo até os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
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As verdades de Carol Gattaz sobre a VNL 2025
Durante o bate-papo, Carol evitou a abordagem comum de apontar defeitos ou culpar alguém. Em vez disso, valorizou o desempenho da equipe e foi realista sobre o momento atual da Seleção Brasileira.
Acho que nem vou falar o que faltou, porque temos que ser realistas. A seleção fez uma ótima VNL. Me surpreendeu muito, principalmente no começo, com a Aninha (Ana Cristina) ainda em quadra.
Mesmo sem a presença de Gabi nas primeiras partidas, o grupo mostrou força e personalidade. Isso, segundo Gattaz, é um indicativo claro de que o futuro é promissor.
As jogadoras novas mostraram muita personalidade. Isso me deixou animada para esse ciclo. Quando a Gabi voltou, então, o time ficou maravilhosamente bem.
A fala reforça o peso da liderança de Gabi para a Seleção, mas também destaca a solidez das jovens atletas convocadas por Zé Roberto.
🇧🇷 Gabi Guimarães conquistou o prêmio de melhor ponteira da VNL Feminina 2025 🏅 pic.twitter.com/2iY6PgbB7X
— Portal Vôlei Brasil 🏐🇧🇷 (@portal_volei) July 28, 2025
Carol Gattaz reconhece as limitações da Seleção Brasileira
Um dos pontos mais importantes da fala de Gattaz foi o reconhecimento das limitações atuais do Brasil diante das potências do vôlei mundial.
Temos que ter a humildade de reconhecer que, nos últimos anos, nossa seleção não foi a melhor e nem a favorita. Estar no pódio é um grande mérito.
Ela ainda cita a força da Itália, algo que não surpreendeu dentro da comissão técnica e entre as atletas.
A derrota para a Itália não foi surpresa. Hoje, o time delas é melhor que o nosso, até pela experiência e pela casca que já têm.
Mesmo com esse diagnóstico realista, a mensagem final de Carol é otimista.
Não acho que faltou nada. Acho que estamos no caminho certo. Uma hora, o ouro vem. Eu confio muito nessa seleção, até para Los Angeles.
O papel de Gabi como líder do time
Com anos de convivência e parceria dentro de quadra, Carol Gattaz sabe bem a importância de Gabi para o grupo. O retorno da capitã durante a VNL 2025 foi um divisor de águas para a equipe.
A Gabi é a capitã, é a líder, é a referência. Com ela, a seleção joga maravilhosamente bem.
O entrosamento e a maturidade da ponteira têm sido fundamentais na evolução das mais jovens.
A nova geração está pronta?
Com diversas jogadoras novas ganhando protagonismo, a pergunta que fica é: o Brasil está pronto para renovar e continuar competitivo?
A personalidade dessas novas atletas me impressionou. Elas não se esconderam. Isso é sinal de que o futuro é promissor.
O ciclo olímpico até Los Angeles
Apesar de o ouro ter escapado na VNL, Carol Gattaz acredita que o grupo pode sonhar alto para Los Angeles. A evolução depende de tempo e trabalho.
Acredito muito nessa geração para o Ouro em Los Angeles. A vitória vai chegar. Estamos no caminho certo.
A Seleção Brasileira foi mal na VNL 2025?
Não. Apesar de não conquistar o ouro, o Brasil apresentou desempenho consistente e chegou às fases finais. O time mostrou evolução, personalidade e preparação para o futuro.
Gabi fez falta nas primeiras fases da VNL?
Fez diferença, mas não negativamente. As atletas que assumiram seu lugar deram conta do recado, como Ana Cristina e Júlia Bergmann. Com Gabi, a Seleção ficou ainda mais forte.
Carol Gattaz ainda joga pela Seleção?
Não. Carol se aposentou da Seleção Brasileira, mas continua como uma das vozes mais respeitadas do vôlei feminino, comentando com propriedade e paixão sobre o esporte. A atleta está em fase final de carreira, ainda decidindo se continua a jogar.
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