A Seleção Brasileira de Bernardinho fez uma campanha impecável na fase de grupos da VNL 2025: 11 vitórias, apenas uma derrota. Nas quartas de final, o Brasil venceu a China por 3 x 1.

Mas a semifinal virou pesadelo: os poloneses entraram com força máxima e destruíram o time de Bernardinho com um 3 x 0. A torcida explodiu nas redes sociais: foi um choque de realidade para a Seleção.

O apático Brasil tomou uma surra da Polônia

A equipe brasileira parecia totalmente outra da fase classificatória. Os erros vieram em cascata: saques com pisão na linha, desafios desperdiçados, defesas falhas e bloqueios inexistentes.

Mesmo com Darlan substituindo brilhantemente o irmão Alan e bem na pontaria, o time não segurou o ritmo da Polônia em nenhum momento. As parciais — 26 x 28, 19 x 25 e 21 x 25 — mostraram um Brasil sempre atrás e tentando correr demais.

Que jogo feio, tão pipocando muito

Brasil tá com preguiça de jogar

Perder nessa humilhação que não dá, sabe?

Volta pra realidade polonesa

A Polônia, líder absoluta do ranking mundial da FIVB, mostrou por que é a número 1. Enquanto o Brasil foi inconsistente, os poloneses foram cirúrgicos: saques certeiros, bloqueios firmes, ataques potentes e uma defesa que não dava espaço.

Mesmo com Darlan sendo o maior pontuador do Brasil, com 16 pontos (13 de ataque, 1 de bloqueio e 2 de saque), sua eficiência ficou em apenas 23,5%, muito abaixo do necessário para encarar um adversário de elite.

Do lado polonês, Sasak foi o destaque absoluto: anotou 19 pontos (17 só no ataque) com impressionantes 41,7% de eficiência. O central Kochanowski também brilhou com 10 pontos, sendo 3 de bloqueio e 2 aces.

Fornal contribuiu com 9 pontos (7 de ataque) e Leon, mesmo abaixo da média, marcou 9 pontos – mas com -18,18% de eficiência, mostrando que até os craques erram. Ainda assim, a força coletiva da Polônia se impôs.

O legado da pressão: semifinal virou decepção

Bernardinho não teve respostas em quadra. A falta de intensidade chamou atenção: o Brasil parecia cansado, desmotivado, e emocionalmente fragilizado diante de um adversário com confiança total.

Até os desafios foram mal usados, fazendo a torcida questionar a preparação física e mental da Seleção. Agora, resta o confronto pelo bronze — mas a confiança está abalada.

A frieza do placar não mostrou o caos interno

Mesmo no primeiro e terceiro sets, quando o Brasil ainda teve chance, o apagão coletivo interrompeu qualquer reação. A Polônia manteve o controle durante todo o jogo. A reação do torcedor brasileiro foi imediata e dolorida:

Acordei cedo pra isso???

Com tantos erros assim fica difícil.

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O Brasil pipocou na semifinal?

Não dá para dizer que o Brasil pipocou. A Seleção Polonesa é realmente superior, mas os brasileiros deixaram de ser a equipe dominante da fase classificatória e apresentaram um desempenho abaixo da média. Erros e falta de ritmo custaram caro.

Quem vai jogar o bronze e quando?

O Brasil disputa a medalha de bronze contra a Eslovênia na partida deste domingo (3), às 4h (horário de Brasília), em Lodz.

O que deu errado física e taticamente?

Faltou intensidade e consistência. Os saques foram inconsistentes, a linha de passe falhou, e o bloqueio não segurou os ataques poloneses. A gestão emocional também foi drible dadas grandes oscilações da equipe.

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Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.