O fim de semana foi de confrontos brasileiros em solo italiano, e o técnico Bernardinho deve ter ficado de olho em seus pupilos, Darlan Souza, Lukas Bergmann e Arthur Bento.
Três das maiores promessas do vôlei nacional se encontraram em lados opostos na primeira edição do Memorial Andrea Parenti, torneio preparatório para a temporada da SuperLega.
O resultado foi favorável para Arthur Bento, que saiu como campeão com o Modena em um confronto direto contra o Verona, de Darlan Souza.
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Pupilos de Bernardinho duelam na Itália
Darlan Souza (Verona) x Lukas Bergmann (Piacenza)
No sábado, o confronto entre Verona, de Darlan, e Piacenza, de Lukas Bergmann, abriu o quadrangular com uma verdadeira batalha de cinco sets.
Verona saiu na frente, viu os adversários reagirem, mas manteve o controle emocional e levou a melhor por 3 a 2 (25-22, 25-27, 19-25, 28-26 e 16-14).
Darlan entrou durante o jogo e participou da reação no quarto set, enquanto Bergmann teve papel importante no Piacenza, contribuindo com 14 pontos. A vitória colocou o time do oposto da Seleção na decisão.
Arthur Bento (Modena) x Darlan Souza (Verona)
No domingo, o palco da final foi o lendário PalaPanini, casa do Modena, onde outro brasileiro roubou a cena: Arthur Bento.
O ponteiro, destaque da nova geração que também faz parte dos planos de Bernardinho, ajudou o Modena a conquistar o título com uma vitória convincente sobre o Verona por 3 a 0 (25-15, 25-19, 25-22).
Darlan, titular na final, foi um dos destaques do time derrotado, com 9 pontos, dois deles em aces logo no início do terceiro set. Mas o Modena mostrou mais consistência e eficiência, com Bento contribuindo diretamente para o domínio dos donos da casa.
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Conselho de Bernardinho levou os brasileiros ao vôlei italiano
A chegada de três dos principais jovens da Seleção Brasileira ao vôlei italiano não é coincidência. Atuando na liga mais forte do mundo, a ideia é que Darlan, Lukas e Arthur evoluam ainda mais.
Dessa forma, a Seleção Brasileira também será beneficiada, segundo Bernardinho.
A renovação tem que ser um processo. Isso requer tempo, trabalho, conhecimento, vivência, entender a pressão, entender o cenário internacional.
Alguns vão jogar lá fora, poucos dos nossos jogadores jogam lá fora, o que é uma cobrança grande para ser um estrangeiro lá fora.
Muitos dos nossos das últimas gerações foram jogar lá fora, foram se testar lá. Isso é importante também para a seleção. Então, é uma renovação”, disse o treinador no início de 2025 ao Lance.
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