O Brasil segue em alta no Circuito Mundial de Surfe. Ao todo, o país sul-americano conta com seis títulos mundiais. Sendo que três deles com Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021) e os outros três divididos com Adriano de Souza (2015), Ítalo Ferreira (2019) e Filipe Toledo (2022).

De 2018 pra cá, somente brasileiros foram campeões mundiais de surfe, não deixando espaço para quem vinha sempre vencendo antes. Com destaque especial para os surfistas de  Estados Unidos e a Austrália.

Apesar da hegemonia brasileira, existem bons surfistas estrangeiros que podem sim ameaçar o status do país sul-americano conquistado nos últimos anos. Vejamos alguns dos principais nomes:

Jack Robinson

O australiano de 25 anos é atualmente líder do ranking mundial de surfe. Robinson foi campeão da primeira etapa de 2023, disputada em Pipeline no Havaí. Em seguida, foi terceiro lugar em Sunset Beach e vice-campeão na etapa de Portugal.

Na ocasião, acabou perdendo a final para o brasileiro João Chianca. Apesar de australiano, Jack Robinson tem um pé no Brasil, uma vez que seu treinador é o brasileiro Leandro Dora, o ‘Grilo', que também pai do surfista Yago Dora.

Além disso, o australiano também é casado com a modelo e também surfista brasileira Júlia Muniz. Na etapa de Portugal, Robinson aproveitou o momento para colocar o português em prática, o que rendeu boas risadas por parte do público presente:

Griffin Colapinto

O norte-americano é uma outra grande ameaça ao ‘Brazilian Storm‘. Atualmente, é número cinco do ranking do Circuito Mundial. Primeiramente, não foi muito bem em Pipeline e terminou na 17ª colocação.

Por seguinte, conseguiu se recuperar em Sunset Beach. Passou por cima de nomes importantes na etapa havaiana como Gabriel Medina (oitavas de final), Ethan Ewing (quartas de final) e Jack Robinson (semifinal).

Entretanto, acabou perdendo na decisão para o atual campeão mundial: Filipe Toledo.

Leonardo Fioravanti

O italiano de 25 anos se encontra na sexta posição do ranking mundial de surfe. Logo na primeira bateria do ano, em Pipeline, terminou com a segunda colocação. Contudo, nos eventos em diante, acabou não obtendo um bom desempenho.

O surfista representou a Itália nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas não conquistou nenhuma medalha.

Outros surfistas que também entram na briga

Apesar do histórico recente de lesões, o havaiano e bicampeão mundial, John John Florence, é outro que em muitas baterias acaba se tornando uma pedra no sapato dos brasileiros que disputam o Circuito Mundial.

Vale lembrar também outros nomes importantes como Callum Robson, Ethan Ewing, Rio Waida, Nat Young, Jordy Smith e dentre outros.

Ranking da WSL

TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA – 3 etapas:

1º: Jack Robinson (AUS) – 23.885 pontos

2º: João Chianca (BRA) – 22.170

3º: Filipe Toledo (BRA) – 16.075

4º: Caio Ibelli (BRA) – 14.150

5º: Griffin Colapinto (EUA) – 13.875

6º: Leonardo Fioravanti (ITA) – 12.450

7º: Callum Robson (AUS) – 10.735

7º: Yago Dora (BRA) – 10.735

9º: Gabriel Medina (BRA) – 9.960

10º: Ethan Ewing (AUS) – 9.395

10º: John John Florence (HAV) – 9.395

10º: Rio Waida (IND) – 9.395

Outros brasileiros

13º: Italo Ferreira (BRA) – 7.970 pontos

13º: Miguel Pupo (BRA) – 7.970

18º: Samuel Pupo (BRA) – 7.405

27º: Michael Rodrigues (BRA) – 3.990

34º: Jadson André (BRA) – 795

Próxima parada do Tour é na Austrália

O tour desembarca na terra dos cangurus em abril para as duas últimas etapas antes do temido corte da metade de temporada. O primeiro evento ocorre em Bells Beach e tem janela marcada entre os dias 4 e 14.  Ainda no mesmo mês, os surfistas terão pela frente as pesadas ondas de Margaret River, entre as datas de 20 até 30 de abril.

Foto destaque: Tony Heff/World Surf League