As lesões do zagueiro Gerad Piqué e do lateral-direito Sergi Roberto fazem com que o treinador holandês Ronald Koeman tenha de fazer malabarismos nos jogos mais recentes do Barcelona. As lesões chegam em um momento irregular da equipe, que tem se equilibrado entre vitórias escassas e futebol por vezes decepcionante.
Diante desse cenário, os dirigentes do Barcelona preparam uma série de investidas na próxima janela de transferências, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. A janela de negociações do futebol europeu que acontece no inverno é considerada mais morna, sem tantas movimentações.
Ao que tudo indica, no entanto, o Barcelona vai precisar se mover com extrema habilidade se quiser reforçar o plantel. O clube vive uma situação financeira delicada em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
No início a temporada, jogadores e dirigentes entraram em conflito sobre a melhor maneira de sanar os problemas financeiros do time. Os atletas aceitaram renegociar seus contratos e baixar os salários, mas as tratativas foram cercadas de polêmicas e desgaste entre as partes.
Agora, o Barça vai o mercado. O escolhido para se juntar à equipe de Lionel Messi, Phillipe Coutinho e Ter Stegen é o jovem Eric Garcia, de 21 anos, que atualmente defende o Manchester City. Jornais de esportes estão noticiando a transferência como algo importante para o clube catalão.
O plano ideal para o Barcelona, diante da escassez de jogadores na posição, seria a incorporação em janeiro de Eric García. O problema é que o Manchester City não não pretende negociá-lo facilmente, e o Barça não parece em condições de enfrentar uma transferência, a menos que venda algum jogador primeiro.
O Barcelona tenta uma liberação por empréstimo, mas a tarefa não deve ser fácil. O clube inglês dificilmente vai reforçar um rival na Liga dos Campeões da Europa sem receber nada em troca. Nessas condições, o Barcelona sai prejudicado.
Garcia, que deixou o Barça em 2017 ainda nas categorias de base, teria dito que os esforços de Pep Guardiola, treinador do City, e do clube para fazê-lo mudar de ideia não alteram seu planejamento de retornar ao Camp Nou em janeiro ou ao final temporada, quando o seu contrato chega ao fim.
A relação entre o Manchester City e o Barcelona se complicou entre julho e agosto deste ano, quando o clube inglês fez diversas investidas para contratar Lionel Messi, maior jogador da história do Barça.
Messi forçou sua saída, mas foi impedido por uma cláusula contratual, e também pelas ameaças com ações judiciais feitas pelo presidente do clube, Josep Maria Bartolomeu.
O argentino segue no Barcelona, mas não esconde sua insatisfação. Ele tem feito uma série de críticas à gestão do clube e já avisou que essa será sua última temporada com a camisa 10 do clube. Um adeus antecipado do argentino ao Camp Nou.