A trajetória de Andreas Munzer no fisiculturismo é marcada por extremos. Conhecido como o atleta com menos gordura corporal da história desse esporte, sua jornada custou um preço elevado em sua saúde e vida.

No auge de sua carreira, nos anos 90, Andreas Munzer se destacava pela extrema definição que apresentava nos palcos de fisiculturismo.

Em uma época em que a competição exigia excelência na definição, Munzer era predominante mesmo com adversários a altura. Mas tudo, como já dito, teve um grande preço.

A história do atleta que era chamado de zumbi por conta da sua gordura corporal

O fisiculturista com menos gordura corporal na história foi apelidado de morto-vivo pelos médicos

De fato, seu físico era o resultado de meses rigorosos de regime de treinamento e dieta ao qual o atleta austríaco se submetia.

Munzer alcançou um nível de baixa gordura corporal que, na época, era incomparável. Sua marca registrada nos palcos era a definição muscular que desafiava os limites do possível.

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No entanto, por trás da fachada de sucesso estava uma história sombria com drogas que levou Munzer a pagar um preço severo por sua busca implacável pela condição. A obsessão extrema o levou a extremos prejudiciais à saúde.

A busca incessante de Munzer pela definição máxima o levou a adotar práticas extremas no que envolve diuréticos, abusos de estimulantes e outras drogas com fins para baixar a gordura corporal.

Esse comportamento extremo, combinado com uma dieta que devia lhe ofertar baixa ingestão de nutrientes, criou um ambiente propício para complicações de saúde.

O zumbi da vida real

O momento final de Andreas Munzer ficou marcado por um trágico desfecho.

O fisiculturista com menos gordura corporal na história foi apelidado de morto-vivo pelos médicos

Jovem, mas já enfrentando diversos problemas de saúde, o fisiculturista viu sua vida chegar a um ponto crítico.

Andreas Munzer, cujo corpo já estava em estado debilitado, chegou no hospital em uma condição que alguns descreveram como a de um “morto-vivo”.

As complicações de saúde eram tão severas que os profissionais de saúde pouco puderam fazer para reverter o quadro.

O fisiculturista com menos gordura corporal na história foi apelidado de morto-vivo pelos médicos

O corpo de Munzer já estava além do ponto de retorno, e sua situação tornou-se irreversível. No hospital, restava apenas aguardar o momento do falecimento.

A história de Andreas Munzer serviu como um alerta sobre os perigos do extremismo no fisiculturismo, destacando os riscos no abuso de substâncias ligadas aos rins e fígado.

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Seu legado, infelizmente, ficou pouco marcado por suas conquistas nos palcos e pela gordura corporal, mas sim pelas trágicas circunstâncias que acontecerem no seu fim.