O ex-presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Carlos Nunes, vai ter que ir a justiça depois de um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) que exige que o antigo dirigente devolva o dinheiro à União e também à CBB por gastos não justificados enquanto esteve no comando da entidade de 2009 a 2017.

Segundo informações do jornal O Globo, Nunes durante sua gestão fez gasto de dinheiro público, em partes , por meio da Lei Agnelo Piva e da Lei de Incentivo ao Esporte.

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Ainda segundo o veículo, o ex-presidente da CBB teve uma série de gastos em sua gestão em que constam uso de cartão coorporativo, viagens (com Cruzeiro incluso), adiamentos e reembolsos que não tinham nenhum tipo de justificativa.

De acordo com o laudo contábil, a gestão de Carlos Nunes no comando da CBB subiu cerca de 136%, cerca de R$ 15,8 milhões para R$ 21,4 milhões.

Em reportagem do UOL em 2021, constatou-se o uso de mais de R$ 2 milhões foram destinados a artigos de luxos como viagens, jantares e também vinhos caros para a esposa do então presidente da CBB.

A Eletrobrás chegou até mesmo a retirar o patrocínio com a CBB, pois as prestações de contas não foram aprovadas.

Na época, a CBB por meio de uma nota negou todas as acusações contra Carlos Nunes.

As premissas utilizadas para elaboração de mais uma matéria contra a administração da CBB são propositadamente equivocadas. Objetivamente, não houve nenhum gasto de recursos públicos com despesas pessoais ou indevidas da presidência, visto que, no curso do contrato em que aquelas citadas despesas ocorreram, a CBB entregou, periodicamente, toda a documentação de movimentação para a Eletrobras, que fez as devidas análises.

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Gabriel Queiroz

Nascido em São Luís do Maranhão, com formação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Amante dos esportes e da escrita.