Nessas últimas semanas, após a invasão da Rússia na Ucrânia, diversos esportes estão sendo pressionados para sanções aos invasores. Sendo assim, a Fórmula 1 tomou algumas decisões, dentre elas, a rescisão do GP da Rússia. Além disso, pilotos russos e bielorussos só poderão correr sem ter as cores da sua nação, hino e apologias ao país.
Entenda o Conflito entre Rússia e Ucrânia
Acima de tudo, a Ucrânia fazia parte da extinta União Soviética. Entretanto, declarou independência no dia 21 de agosto de 1991. Como resultado, o país era tratado como uma região chave da antiga nação socialista por ser a segunda região mais populosa e por concentrar grande parte do setor agrícola, industrial e de aparatos militares.
Sendo assim, o conflito geopolítico passa pelo interesse da Ucrânia em se aliar com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Isto é, uma aliança militar que, nos últimos anos, anexou países que faziam parte da extinta União Soviética e que atualmente conta com 30 membros.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirma que a anexação da Ucrânia e da Geórgia pela OTAN é uma ameaça ao seu país. O leste da Rússia é considerado o ponto mais vulnerável do ponto de vista militar, mas a OTAN agregou Estônia, Letônia e Lituânia para a aliança militar em 2004, o que irritou o Kremlin.
Assim, na segunda-feira passada (21), através de um pronunciamento oficial, Putin reconheceu as independências das duas regiões, embora o conflito militar exista há oito anos. Já nesta quinta-feira (24), a Rússia invadiu militarmente a Ucrânia com o intuito de defender as reivindicações territoriais das duas regiões.
O que a Fórmula 1 fez para punir os defratores?
Consequetemente, a FIA emitiu uma nota esclarecendo a rescição de contrato com o Circuito de Sochi, em todas as modalidades.
“A FIA pode confirmar que rescindiu seu contrato com o promotor do Grande Prêmio da Rússia, o que significa que a Rússia não terá uma corrida no futuro”, disse o comunicado oficial.
Além disso, com a rescisão do acordo, a mudança de sede do GP também acabou sendo cancelada. A partir de 2023, a prova seria realizada no circuito de Igora Drive, em São Petersburgo, completamente reformado para a corrida. Em suna, o contrato teria duração até 2025.
FIA Statement – World Motor Sport Council decisions in relation to the situation in Ukraine pic.twitter.com/HwChHhkla6
— FIA (@fia) March 1, 2022
Outro ponto selado, acabou vindo do Reino Unido, que reforçou as penalidades aos países (Rússia e Bielorussia/Belaraus), anulando o reconhecimento de suas licenças automobilísticas no Reino Unido. Com isso, os pilotos não poderão competir em território britânico.
A decisão veta as presenças de Nikita Mazepin, piloto da Haas, no GP da Inglaterra da Fórmula 1, e de Alexander Smolyar, titular da MP Motorsport, na etapa de Silverstone da Fórmula 3. As corridas estão agendadas para 2 e 3 de julho deste ano. A medida se estende a Robert Schwartzman, ex-Fórmula 2 e atual piloto de testes da Ferrari. Com isso, a escuderia italiana estaria impedida de convocar o russo para conduzir o F1-75, seu carro de 2022, em quaisquer treinos livres do GP.
Para finalizar, na Fórmula 1, nomes para subsitituir o piloto russo já são ventilados no cockpit, sendo eles: o brasileiro Pietro Fittipaldi e o italiano, Antonio Giovinazzi. A Haas também tirou as cores vermelhas, brancas e azuis do seu carro e o patrocinio da UralKali segue sendo uma incognita.
The car is still undergoing work in the garage, so how about a few more photos from our earlier runs 😊#HaasF1 pic.twitter.com/nLsrBMgoPp
— MoneyGram Haas F1 Team (@HaasF1Team) February 25, 2022
Foto Destaque: Divulgação / Sergei Fadeichev\TASS via Getty Images
Olá, meu nome é Bruno Gabriel, tenho 22 anos e estudo Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Pretendo seguir na área de esportes, é um sonho desde criança. Espero alcançar os maiores eventos esportivos com muita criatividade e bom humor.