O automobilismo brasileiro vive um momento de renovação e expectativa com a chegada de Gabriel Bortoleto à Fórmula 1. No entanto, o caminho até essa conquista não foi simples.

Durante o Resenha Automotor, Reginaldo Leme revelou detalhes das complexas negociações que envolveram a Audi Sauber e duraram cerca de seis meses.

Reginaldo Leme explica negociação de Gabriel Bortoleto com a Fórmula 1

Entre impasses, oportunidades e escolhas estratégicas, a trajetória do jovem piloto promete marcar uma nova era para o Brasil na principal categoria do automobilismo mundial.

Foi um processo longo e complexo, que durou cerca de seis meses, explicou Reginaldo.

“As negociações não envolveram apenas dinheiro, mas um pacote completo, incluindo a entrada da Audi Sauber em 2026 e a situação de Gabriel como piloto reserva na McLaren.

Segundo Reginaldo, o que chamou a atenção de muitos foi o desempenho de Gabriel Bortoleto em um único treino de Fórmula 1 no Red Bull Ring, na Áustria.

“O Tony Kanaan, que tem forte ligação com a McLaren, me contou que Gabriel foi o melhor novato que testou o carro da equipe. Isso, obviamente, despertou o interesse da McLaren em mantê-lo, mas também complicou um pouco as coisas para ele naquele momento.”

Com McLaren lotada de talentos, Gabriel Bortoleto buscou novos caminhos

Com dois pilotos promissores como Lando Norris e Oscar Piastri já estabelecidos na equipe, Gabriel Bortoleto sabia que as chances de conseguir uma vaga titular na McLaren eram limitadas.

“Ele mesmo brincava: ‘Só se os dois brigarem muito para eu ter uma chance aqui'”, lembrou Reginaldo, rindo.

A reviravolta veio com a Audi, que enxergou em Gabriel Bortoleto o potencial para ser uma peça-chave em sua entrada na Fórmula 1.

“As negociações se arrastaram porque tudo precisava estar alinhado para 2026, quando a Audi assume oficialmente a equipe. No fim, chegou-se a um acordo que garantiu o lugar de Gabriel no grid.”

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