O Brasil deu um verdadeiro show nesta quarta-feira (12) no Mundial de atletismo paralímpico disputado em Paris, na França. O destaque especial é todo da paratleta Beth Gomes, que faturou duas medalhas de ouro e dois recordes mundiais: um na prova de arremesso de peso e outro no lançamento de disco (na classe F53).
Na primeira prova, Beth iniciou com arremesso de peso para atletas que competem em cadeiras, chegando a 7,75 metros. Com isso, conseguiu bateu seu próprio recorde mundial, que era de 7,16 metros.
Na ocasião, fora registrado no Campeonato Brasileiro de Atletismo, disputado em junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, localizado em São Paulo.
Recorde mundial.
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Ela fez de novo.
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Não é tweet antigo.Beth Gomes é campeã e recordista pela segunda vez num só dia.
De manhã no arremesso depeso☄️
Agora, lançamento de disco🌀
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Outra quebra de recorde de Beth Gomes foi no lançamento de disco. A atleta superou mais uma vez sua própria marca, que antes era de 16,80 metros, chegando agora a 17,12 metros.
Fiz [na prova] o que venho treinando. Com isso, pude conquistar a minha medalha de ouro. A minha lição de casa foi feita e colocada em campo. Bater o recorde mundial aqui em Paris, que será o palco dos Jogos em 2024, é maravilhoso, mas é apenas o começo. Sempre estarei aqui para incentivar nossa juventude, [defendendo] que o esporte pode mudar a nossa vida.
Além de Beth Gomes, outro grande destaque do Brasil no Mundial de atletismo paralímpico foi a medalha de ouro conquistada por Claudiney Batista. O brasileiro chegou ao bicampeonato, uma vez que levou ouro também no mundial de Dubai em 2019.
Claudiney lançou o disco a lançou o disco a 46,07 metros na classe F56. Na segunda colocação terminou o indiano Yogesh Kathuniya (43,17 metros) e o eslovaco Dusan Laczko garantiu o bronze (42,70 metros).
Em entrevista, o brasileiro afirmou que temia bastante o atleta indiano, por se aproximar bastante de suas marcas.
A sensação é de alívio, de dever cumprido. Trabalhei muito nesse ano. Vim muito confiante. A preocupação era com o indiano, que havia se aproximado das minhas últimas marcas. Mas sempre procuro evoluir para buscar me manter no alto do pódio.
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Outras medalhas do Brasil
Na competição, o Brasil levou ainda um ouro e uma prata com Ricardo Mendonça e Christian Gabriel da Costa, nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais). Além de outro ouro, dessa vez nos 400 metros classe T11 (atletas cegos), com Felipe Gomes.
Fechando o quadro de medalhas, o Brasil venceu ainda duas pratas com Fabrício Ferreira nos 100 metros da classe T13 (atletas com deficiência visual) e Alessandro Silva no arremesso de peso F11 (atletas cegos).Também dois bronzes com Fábio Bordignon nos 200 metros da classe T35 e Matheus de Lima nos 100 metros T44 (atletas com deficiência nos membros inferiores).
No quadro geral de medalhas, o Brasil terminou na segunda colocação com 16 medalhas, atrás somente da China com 18.
Nós estamos aí na vice-liderança do Mundial de atletismo de Paris com 5 ouros.
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Três deles só hoje.
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Pena que a 🇨🇳 não sabe brincar
🤷😒😜👍🦾 pic.twitter.com/b47Y1xPesu— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) July 12, 2023
Nascido em São Luís do Maranhão, com formação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Amante dos esportes e da escrita.