William Arjona deixou sua marca no vôlei brasileiro sendo um dos levantadores que mais impactaram o jogo tanto na SuperLiga quanto na Seleção Brasileira.
Campeão olímpico nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Arjona deixou seu nome na história do esporte, mas seu apelido é ainda mais imortal.
Apelidado de ‘El Mago’ pelo que fazia em quadra, William em entrevista ao canal Ataque e Defesa contou como o nome surgiu: observando grandes nomes do vôlei brasileiro.
William Arjona fala sobre as referências que o levaram a ser apelidado de ‘El Mago’
Com passagens por vários clubes brasileiros, William pôde observar grandes nomes do esporte e foi capaz de absorver o que faziam de melhor. Criando o próprio estilo de jogo por meio de referências, Arjona se tornou um dos melhores levantadores na história do vôlei brasileiro.
Eu sempre tive essa curiosidade, eu sempre fui um cara muito curioso, então ia pegando alguma coisa de cada levantador.
Então a minha característica era, eu queria ser o Maurício levantando para frente, eu queria ser o Diego levantando para trás, eu queria ter a precisão do Marcelinho, eu queria ter a ousadia do Ricardo, eu queria ter a vibração e o comando da equipe, do Weber.
Cada levantador que pude jogar e eu pude testemunhando isso, eu fui pegando um pouquinho de cada um e construindo o Mago.
Arjona diz que tirou proveito dos erros de seus companheiros para melhorar
Assistindo de perto alguns dos maiores jogadores, William Arjona conseguiu filtrar o que faziam de bom e reproduzir, enquanto os erros eram evitados por não reproduzir jogadas mal sucedidas.
E foi assim, e a minha sorte é ter trabalhado com esses caras. Então tinha lado positivo e lado negativo de cada um.
Absorvendo aquilo, entendendo o que eu podia fazer de melhor e o que eu poderia excluir, né, desse lado pouco negativo que eles tinham, de alguma coisa feita por eles.
E aí fui criando a minha casca ali, né, o meu estilo de jogo. E aí deu certo, assim, eu acho que essas referências foram muito positivas para mim.
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