Com a lesão de Lucão, que fraturou um dedo da mão, o central Cledenilson ganhou vaga na equipe titular do Sada Cruzeiro e veio mostrando serviço.

Já que é um dos destaques da equipe mineira, que lidera a Superliga Masculina de Vôlei com folga e conquistou, na semana passada, o título de campeão do Sul-Americano de Clubes de Vôlei pela 10ª vez.

Números comprovam eficiência, mas Cledenilson afirma que foco é o Sada Cruzeiro

Com 21 pontos, Cledenilson é o melhor bloqueador do Sada Cruzeiro na Superliga Masculina de Vôlei.

Também é o segundo melhor atacante quando o assunto é aproveitamento. Já tem tem 60%. Está atrás apenas de López, com 62%.

No entanto, o central afirmou que seu objetivo é outro, é estar sempre evoluindo e contribuindo com a equipe.

Jogo com o coração e vai fluindo naturalmente. Fico feliz em saber que sou o melhor bloqueador do time. A evolução sempre é o meu objetivo e a equipe contribui bastante para que eu possa bloquear, principalmente”, disse Cledenílson.

Central foi eleito o melhor da partida contra o Minas

Após a conquista do título no Sul-Americano de Clubes de Vôlei, o Sada Cruzeiro voltou suas atenções para a Superliga Masculina de Vôlei e venceu o Minas, por 3 sets a 0.

Cria das categorias de base do rival mineiro, Cledenilson foi eleito o melhor da partida e recebeu o Troféu VivaVôlei após o fim do jogo.

Fiquei bastante feliz. Gosto de decidir jogos grandes e meus companheiros me ajudaram a ganhar esse VivaVôlei.

Como Cledenilson trocou os gramados pelas quadras

O central nasceu e foi criado na cidade de Santo Antônio de Jesus, na Bahia. E quando era jovem, tinha o sonho de ser jogador de futebol. Inclusive, atuou como zagueiro e centroavante no clube do Batalhão da Polícia Militar de sua cidade.

Mas, aos 16 anos, já tinha quase 2 metros de altura e, com isso, veio o convite para um projeto de vôlei da cidade.

E Cledenilson aceitou o desafio, que incluía caminhar três quilômetros para chegar ao local dos treinos. Além disso, o local também não tinha uma boa estrutura.

Mas nenhum dos obstáculos fez com que o atleta desistisse de seguir no vôlei e, hoje, colhe os frutos. Um deles foi a oportunidade de dar uma casa para sua mãe, Valdelice, que mora com seu irmão mais velho, Robert, em sua cidade natal.

Avatar de Jéssica Albuquerque
Autor Jéssica Albuquerque

Repórter no Esportelândia. Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia e PL Brasil. Está no Esportelândia desde 2021.