A oposta Rosamaria tem se destacado no cenário internacional, sendo uma peça importante para a Seleção Brasileira e para seu time no Japão, o Denso Airybees.

Em meio ao seu crescimento profissional, surgem comparações com grandes jogadoras internacionais, como Paola Egonu, Melissa Vargas e Tijana Boskovic.

No entanto, Rosamaria traz uma perspectiva única sobre essas comparações, ressaltando que cada atleta tem características distintas que contribuem de formas diferentes para suas equipes.

Comparações inevitáveis, mas com uma visão diferente

Rosamaria entende que as comparações com atletas como Egonu, Vargas e Boskovic são naturais no esporte, mas ela aborda o assunto com serenidade.

Eu acho que eu já entendi que eu tenho características diferentes. Eu posso servir o meu time de uma maneira que talvez elas façam de forma diferente. Não é melhor ou pior do que ninguém, mas eu acho que é como se encaixa dentro de um time.

Ela destaca que essas jogadoras têm um perfil físico superior ao seu e, por isso, se especializam em determinadas funções:

Eu como oposta não vou receber 80 bolas como elas, de repente não vou fazer tantos pontos. Elas têm uma característica ofensiva muito maior do que eu, são mais altas, têm um porte físico diferente.

A importância do equilíbrio

Rosamaria reflete sobre como foi necessário encontrar um equilíbrio em sua carreira, desenvolvendo habilidades que complementassem seu jogo.

Eu entendi que para brigar com elas, eu precisava equilibrar em outros lados, então eu precisava ter um bom saque, precisava ajudar bastante na defesa.

Ela ressalta que, enquanto grandes estrelas como Boskovic e Egonu são muitas vezes protegidas para atacar mais, ela se dedicou a se tornar uma jogadora mais completa, contribuindo tanto no ataque quanto na defesa.

Essa versatilidade também foi fundamental para abrir espaço na Seleção Brasileira, onde ela atua tanto como ponteira quanto como oposta.

Foi em busca disso que eu tomei essas decisões e acho que jogar em diferentes posições sempre me abriu portas.

Inspiração em grandes jogadoras

Apesar das diferenças, Rosamaria se inspira em atletas como Boskovic:

Eu paro para ver jogar. Acho incrível, acho ela serena dentro de quadra, o movimento bonito, joga para o time. Incrível.

Ela também busca inspiração em jogadoras de outras posições, sempre com o objetivo de agregar e evoluir como atleta.

Eu me inspiro muito nelas, são atletas incríveis. Eu tento olhar não só as jogadoras da minha posição, mas de outras posições também.

Rosamaria foca no futuro

Rosamaria deixa claro que está longe de atingir seu limite. Ela mantém o foco em se aprimorar e contribuir de forma significativa para suas equipes, sempre reconhecendo o valor das comparações e usando-as como incentivo para seu crescimento.

Eu acho que estou entregando bem, mas posso entregar muito mais. É em busca disso que eu tô voltando para o Japão e que eu tô planejando, porque eu não acredito que esse seja o meu limite.

Continue no Esportelândia e não perca nada que acontece no vôlei! Acesse nossos outros conteúdos sobre o esporte: