Italo Ferreira não conseguiu repetir sua performance de 2022 e 2024 para chegar na decisão do WSL Finals diante de Yago Dora.
No primeiro confronto do dia, Italo derrubou um dos favoritos em Fiji, o australiano Jack Robinson, que não conseguiu se encontrar durante o duelo.
Porém, na segunda bateria, Italo foi superado por Griffin Colapinto. O norte-americano também venceu Jordy Smith. Na decisão, Griffin foi derrotado por Yago Dora, que se sagrou campeão mundial de 2025.
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Categoria masculina: Yago Dora 15.66 x Griffin Colapinto 12.33
Yago Dora é campeão mundial
Na finalíssima em Cloudbreak, Griffin Colapinto abriu o confronto com uma onda pequena, bem trabalhada em manobras, que lhe rendeu 5.17 pontos.
A resposta veio rápida. Yago Dora entrou numa onda grande, encaixou um ataque poderoso e ainda finalizou com um floater preciso. O brasileiro virou o duelo e cravou 7.33 para assumir a dianteira.
Pouco depois, Griffin arrancou aplausos ao escapar de um tubo quase impossível. O esforço foi recompensado com 6.33, retomando a liderança e deixando Yago precisando de 4.17 para reagir.
O momento decisivo veio quando Dora encontrou uma esquerda praticamente perfeita. Com três manobras afiadas e extremamente radicais, ele arrancou 8.33 e jogou a pressão para o rival, que passou a necessitar de 9.33.
Nos instantes finais, Colapinto ainda tentou a virada, mas não alcançou a nota. Assim, Yago Dora escreveu seu nome na história e foi coroado campeão mundial da WSL 2025.
Bateria 3: Griffin Colapinto (EUA) 15.43 x 13.50 Jordy Smith (AFS)
Após superar Italo Ferreira, Griffin Colapinto barrou também Jordy Smith. Dessa forma, o norte-americano fará a decisão do WSL Finals contra o brasileiro Yago Dora.
Colapinto abriu forte sua bateria em Cloudbreak e dominou Jordy do início ao fim. Logo na primeira onda, anotou 6.17, ampliando depois para 7.83 e 7.60 pontos com sequências sólidas de manobras.
Jordy reagiu aos 19 minutos com uma esquerda bem trabalhada, avaliada em 8.67, mas não conseguiu repetir a performance. Suas últimas tentativas renderam apenas 3.67 e 4.83, insuficientes para a virada.
Bateria 2: Griffin Colapinto (EUA) 16.33 x 13.47 Italo Ferreira (BRA)
Na segunda bateria da categoria masculina, Griffin Colapinto superou Italo Ferreira em um confronto de manobras de borda contra aéreos.
O confronto começou equilibrado, com os dois trocando notas logo no início. Italo saiu em vantagem com um 6.27 contra 6.00 do norte-americano.
Porém, minutos depois, Colapinto mostrou paciência no jogo contra Italo para esperar uma das maiores ondas da bateria e enfileirar ótimas manobras para arrancar 8.00 dos juízes.
Italo seguiu apostando nos aéreos e marcou um 6.33. Dessa forma, o brasileiro seguiu buscando um 7.68 e, perto do final do confronto, conseguiu diminuir a diferença com mais um voo que valeu 7.00.
Nos minutos finais, ambos surfaram mais uma vez. Griffin pegou outra onda da série e acabou trocando de nota outra vez, marcando 8.33. Italo também pegou duas ondas no final do cronômetro, mas não conseguiu virar.
Bateria 1: Italo Ferreira (BRA) 14.33 x 5.83 Jack Robinson (AUS)
Jack Robinson não teve chances contra Italo Ferreira pelo segundo ano consecutivo. Os rivais haviam se encontrado em Trestles na temporada de 2024 e o resultado foi um confronto explosivo que terminou com um triunfo para o brasileiro.
Dessa vez, os dois duelaram em Fiji, local em que Jack Robinson teria uma boa vantagem por ser um especialista em ondas grandes e tubulares.
Porém, durante a bateria, o mar estava pequeno e quase não proporcionou tubos. Italo começou com tudo o duelo, mostrando seu arsenal de aéreos e logo construiu um somatório com duas notas na casa dos seis pontos.
Jack pouco conseguiu fazer e não concluiu nenhuma onda durante toda a bateria. Enquanto isso, Italo Ferreira seguiu pegando as melhores do confronto e colocou o australiano na combinação.
Categoria feminina: Molly Picklum x Caroline Marks na decisão do WSL Finals 2025
Molly Picklum vence Caroline Marks de virada
A decisão entre Molly Picklum e Caroline Marks teve clima de guerra em Cloudbreak e só foi definida na última bateria.
Na primeira, Caroline reagiu nos minutos finais e virou sobre a australiana com um 7.33, garantindo a vitória por pequena margem.
Na segunda, Molly deu o troco com uma apresentação dominante. Ela abriu com 7.00, aumentou com 6.00 e praticamente selou a disputa ao cravar 8.83 pontos. Caroline não conseguiu acompanhar e o título ficou para a última bateria do ano.
No desempate, a australiana não deu chances. Logo de início encaixou 7.00 e 6.50, depois cravou 8.83 e 8.10, somando 16.93 pontos. Caroline não encontrou ondas e viu Molly Picklum comemorar seu primeiro título mundial em Fiji.
Bateria 3: Caroline Marks (EUA) 13.67 x 9.47 Gabriela Bryan (HAV)
Caroline Marks garantiu vaga na final do WSL Finals 2025 ao vencer Gabriela Bryan em Cloudbreak, Fiji. A campeã mundial de 2023 agora decide o título contra a australiana Molly Picklum.
Bryan abriu a disputa com 4.33, mas Marks reagiu com 4.93 e depois assumiu a liderança ao anotar 6.53 em cinco manobras.
A havaiana ainda teve chances nos minutos finais, mas não passou de 4.97. Já Caroline fechou a bateria com 7.17 pontos, confirmando a classificação para a decisão.
Bateria 2: Caroline Marks (EUA) 14.60 x 11.33 Caitlin Simmers (EUA)
No duelo 100% norte-americano em Cloudbreak, palco do WSL Finals 2025, a campeã mundial de 2023 superou Caitlin Simmers e manteve vivo o sonho do bicampeonato.
Com combinações mais sólidas e manobras potentes, Marks virou o placar com notas 7.67 e 6.93, abrindo vantagem e deixando a adversária em situação complicada. Mesmo com prioridade, Caitlin não encontrou as ondas que precisava e acabou eliminada.
Bateria 1: Caroline Marks (EUA) 9.66 X 5.00 Bettylou Sakura Johnson (HAV)
Em uma bateria parada e de poucas ondas boas, Caroline Marks superou a havaiana Bettylou Sakura Johnson.
As condições do mar não ajudaram o confronto e a melhor nota de Marks foi um 5.83. Enquanto isso, Sakura Johnson pouco conseguiu fazer e terminou com um somatório de 5.00.
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