Eleito o melhor surfista de 2025, Yago Dora encerrou a temporada com um título irretocável e conquistou, em Fiji, seu primeiro troféu de campeão mundial da carreira.
Logo após a conquista, porém, surgiu uma dúvida curiosa: o brasileiro teria de desembolsar US$ 30 mil para levar o troféu original para casa?
Essa discussão não veio do nada. Gabriel Medina já havia revelado que, para ter a taça de tricampeão, precisaria pagar esse valor à WSL. Mas, no caso de Yago, a situação foi diferente.
Segundo Isa Sermann, namorada do surfista, o novo CEO da entidade, Ryan Crosby, foi fundamental para que o campeão de 2025 recebesse o troféu sem custos.
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Yago Dora não precisou pagar pelo troféu de campeão mundial
Em resposta a um comentário nas redes sociais, Isa explicou o que realmente aconteceu e elogiou o novo CEO da WSL.
Não, pagamos apenas o excesso de bagagem (que também é salgado), mas a WSL se disponibilizou até para enviar para o Brasil, mas, como o troféu precisava chegar junto com o Yago, optamos por arcarmos nós mesmos. Acredito que essa mudança para não ser mais necessário pagar foi muito devido à mudança do CEO, que vem fazendo um ÓTIMO TRABALHO.
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Novo CEO da WSL altera medidas polêmicas de Erik Logan
Ryan Crosby assumiu a WSL poucos meses depois da saída de Erik Logan, dirigente que acumulou atritos com atletas e fãs.
Entre as medidas mais contestadas de Logan estiveram o corte de atletas na metade da temporada e a criação do WSL Finals. Além disso, o ex-CEO tinha pouco diálogo com os surfistas, especialmente os brasileiros.
A pressão contra Logan cresceu após a etapa de 2023 no Surf Ranch, marcada por derrotas polêmicas de Gabriel Medina e Italo Ferreira. Na ocasião, os brasileiros chegaram a se manifestar publicamente contra a liga.
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Com a chegada de Crosby, a WSL iniciou uma mudança de rumo. Em seu primeiro ano, ele empurrou o corte para a sétima etapa. Já para 2026, decidiu extinguir o WSL Finals, trazendo de volta o formato tradicional em pontos corridos, a partir de abril.
Se Yago Dora teve parte da premiação de Fiji comprometida por impostos locais, pelo menos saiu no lucro com o troféu: ao contrário dos campeões anteriores, não precisou pagar nada para ter a taça de campeão mundial.
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