A WSL (World Surf League) pegou todo mundo de surpresa com a mudança do formato para a próxima temporada do circuito mundial.
A liga optou por dar fim ao WSL Finals e retornar ao antigo formato de pontos corridos. Outra novidade é a volta da etapa de Pipeline como última da temporada.
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Veja todas as mudanças da WSL para a temporada de 2026
Após anos abrindo a temporada, Pipeline reassume seu posto como a etapa decisiva do CT. A WSL optou por encerrar o formato de mata-mata com os cinco melhores surfistas, conhecido como Finals.
A WSL optou por retornar ao sistema de pontos acumulativos ao longo da temporada para determinar os campeões mundiais. Com isso, Pipeline terá um peso maior na pontuação, valendo 15.000 pontos, em comparação aos 10.000 das demais etapas.
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Novo calendário: início em abril e decisão em dezembro
Com o novo formato, a temporada 2026 começará em abril e terminará em dezembro. A ideia é concentrar as etapas em períodos com maior qualidade de ondas em cada local.
Isso também garante o encerramento em Pipeline, algo de que os fãs sentiam muita falta.
A pontuação será baseada nos nove melhores resultados de cada surfista ao longo do ano, permitindo que atletas descartem suas piores performances — prática que já foi utilizada por muitos anos e retorna agora.
Etapas de 2026
Além disso, a WSL também divulgou o calendário de 2026. Confira
- Bells Beach, Victoria, Austrália
- Margaret River, Austrália Ocidental, Austrália
- Gold Coast, Queensland, Austrália
- El Salvador
- Saquarema, Brasil
- Jeffreys Bay, África do Sul
- Teahupo’o, Taiti
- Cloudbreak, Fiji
- Lower Trestles, Califórnia
- Surf Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
- Peniche, Portugal
- PipeMasters, Havaí, EUA

Como vai funcionar o corte e o formato das baterias
O corte do meio da temporada segue firme e forte. Depois da nona etapa, prevista para acontecer em Lower Trestles, o tour se afunila:
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Apenas os 24 primeiros colocados no masculino e as 16 melhores no feminino seguem vivos na briga.
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Quem não atingir esse corte, fica fora das etapas de Abu Dhabi e Peniche, que compõem a chamada pós-temporada.
Apesar da exclusão após o corte, a última etapa do ano — o tradicional Pipe Masters, no Havaí — será aberta para todos os surfistas que iniciaram o ano no CT 2026.
Ou seja: mesmo quem foi cortado antes ainda poderá competir na etapa final.
Queremos transformar Pipeline em um encerramento histórico, com grandes performances e histórias até o fim da temporada”, declarou Jessi Miley-Dyer, diretora de esportes da WSL.
A briga pelo título será exclusiva para os surfistas que sobreviverem ao corte. Somente esses poderão pontuar na corrida pelo troféu.
Além disso, a WSL já confirmou que os oito melhores colocados do ranking terão vantagens no chaveamento em Pipeline.
Já os demais atletas, apesar de participarem, não estarão na disputa direta pelo título — mas podem melhorar seu ranking final e até conquistar a etapa havaiana.
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