Kanoa Igarashi voltou à excelente forma na temporada de 2025. O japonês vem acumulando bons resultados e chegou à etapa de Saquarema como terceiro colocado do ranking da WSL.
Em entrevista ao GE, o surfista declarou que o evento no Brasil é um dos mais difíceis do circuito mundial, mas o motivo é curioso: é complicado manter o foco.
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Kanoa Igarashi: “É difícil tentar manter o foco no campeonato”
Quando fala do Brasil, Kanoa Igarashi é só elogios. No entanto, o japonês também explicou que a etapa em Saquarema é complicada porque os dias offs são como férias e isso atrapalha no foco.
Não há nada como o Brasil. Estamos aqui em um dia “off” e a água está azul, azul. Eu acho que a energia aqui no Brasil é outra coisa. Para nós, geralmente os “days off” são dias em que o mar está muito grande, está muito vento, você fica fechado em casa.
Aqui os “days off” são dias de praia, de comer picanha, comer açaí, dar uma volta pela cidade. Parece um dia de férias. Por isso, é difícil tentar manter o foco no campeonato.

A relação de Kanoa Igarashi com os fãs brasileiros
Depois das Olimpíadas em Tóquio, Kanoa Igarashi sofreu bastante com a torcida brasileira. Na ocasião, o japonês eliminou Gabriel Medina em uma bateria controversa.
Apesar disso, Kanoa revelou que ama a cultura do Brasil e que sente ter sangue de brasileiro.
Meus pais não entendem como é possível eu ter fãs em um lugar tão distante e diferente. Não sei o que é, mas eu amo a cultura do Brasil e, por esse motivo, os fãs brasileiros de alguma forma têm um carinho por mim. Eu sinto que eu tenho sangue brasileiro em algum lugar dentro de mim, porque quando eu estou viajando o mundo inteiro, eu só quero comer farofa, feijão, arroz, picanha, açaí.
Em seguida, Igarashi comentou sobre o carinho dos fãs brasileiros.
A relação que eu tenho com os fãs brasileiros é uma coisa muito especial. Quando eu comecei a surfar, eu nunca pensei em ter um fã aqui no Brasil.
Pensar que eu posso vir para a praia e que têm muitas pessoas que me reconhecem, que sabem quem eu sou e que gostam do que eu faço, é uma coisa muito especial.
Na minha cabeça às vezes eu me pergunto: ‘Será que eu sou brasileiro também?’, mas os meus pais são 100% japoneses, então isso é impossível.
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