Kauli Vaast sempre foi um fenômeno em Teahupo'o. Local do Taiti, mas competindo pela bandeira francesa, o jovem surfista conseguiu algo extremamente raro: ser campeão olímpico mesmo sem disputar a elite da WSL.
Vaast era um dos favoritos da última Olimpíada. Surfando em casa, o francês se tornou o segundo surfista da história a ser medalhista de ouro (algo que Italo Ferreira conquistou em 2021). No entanto, Kauli ainda disputava o Challenger Series.
Conhecido como CS, o circuito é a divisão de acesso ao tour principal da WSL e parece que finalmente será passado para Kauli Vaast, que agora é o líder do ranking e está próximo de realizar o sonho de chegar à elite.
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Kauli Vaast e outros surfistas roubam o protagonismo dos brasileiros no Challenger Series da WSL
Com uma final e um título, Kauli Vaast está bem posicionado para finalmente chegar à elite do surf. O francês é acompanhado pelo sul-africano Luke Thompson, o australiano George Pittar e, depois, Mateus Herdy, o único brasileiro no top 10.
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Kauli Vaast (França) – 19.200 pts
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Luke Thompson (África do Sul) – 18.565 pts
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George Pittar (Austrália) – 18.200 pts
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Mateus Herdy (Brasil) – 17.760 pts
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Jacob Willcox (Austrália) – 15.620 pts
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Oscar Berry (Austrália) – 14.625 pts
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Eli Hanneman (Havaí) – 14.430 pts
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Dimitri Poulos (Estados Unidos) – 13.090 pts
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Liam O’Brien (Austrália) – 13.085 pts
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Levi Slawson (Estados Unidos) – 13.000 pts
A disparidade para o ranking do Challenger Series após quatro etapas em 2024 é grande. Na época, o Brasil tinha 5 atletas no top 10.
- Ian Gouveia (BRA) – 22.810 pts
- Samuel Pupo (BRA) – 16.565 pts
- George Pittar (AUS) – 16.050 pts
- Alejo Muniz (BRA) – 13.720 pts
- Michael Rodrigues (BRA) – 13.280 pts
- Miguel Pupo (BRA) – 13.130 pts
- Jackson Bunch (HAV) – 13.130 pts
- Mikey McDonagh (AUS) – 13.000 pts
- Alan Cleland (MEX) – 13.000 pts
- Marco Mignot (FRA) – 12.200 pts
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Desse top 10, 7 surfistas subiram ao circuito mundial. Dos brasileiros, apenas Michael Rodrigues ficou de fora. Vale lembrar que Deivid Silva e Edgard Groggia estavam fora dos melhores e conseguiram entrar nos eventos seguintes.
Já em 2025, apenas Mateus Herdy aparece no top 10. Samuel Pupo está próximo na 13ª posição. Michael Rodrigues é o 15º. Depois, o melhor brasileiro é Lucas Silveira, 25º. Lucas Vicente, 27º, e Peterson Crisanto, 28º, também estão no top 30.
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Situação entre as meninas é parecida com a de 2024
Em 2024, o Brasil tinha Luana Silva, Laura Raupp e Sophia Medina na disputa. O top 5 do ranking, após quatro etapas, era formado por quatro atletas que garantiram vagas posteriormente.
- Sally Fitzgibbons (AUS): 26.915 pontos
- Bella Kenworthy (EUA): 24.245
- Isabella Nichols (AUS): 24.150
- Erin Brooks (CAN): 22.820
- Nadia Erostarbe (ESP): 21.660
Nesta temporada, o top 5 virou top 7. Laura Raupp ocupa a 6ª posição e Sophia Medina está na briga, atualmente em 13º, com 11.860 pontos.
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Tya Zebrowski (França) – 28.630 pts
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Yolanda Hopkins (Portugal) – 23.375 pts
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Sally Fitzgibbons (Austrália) – 20.325 pts
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Francisca Veselko (Portugal) – 18.715 pts
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Nadia Erostarbe (País Basco) – 18.345 pts
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Laura Raupp (Brasil) – 14.625 pts
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Kirra Pinkerton (Estados Unidos) – 14.510 pts
Próxima parada do Challenger Series é em Saquarema
Sem muito tempo para descanso, a janela para a quinta etapa do Challenger Series da WSL já começa neste sábado (11) e se estende até o domingo (19).
Diferente das últimas temporadas, Saquarema não será a última etapa do Challenger Series, que terá mais dois eventos em 2026.
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