Tatiane Pacheco é um dos grandes nomes do Brasil no Basquete. Aos 32 anos, a jogadora de 1,81 fez história com a camisa da seleção brasileira de basquete na conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Lima em 2019.

O Brasil já enfileirava uma fila de 28 anos desde a última conquista em cima de Cuba, em Havana, capital da ilha caribenha. Na decisão em Lima, o Brasil bateu os Estados Unidos por 79 a 73.

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Tatiane Pacheco participou da COB EXPO 2023 que acontece em São Paulo. A jogadora deixou claro que as coisas mudaram bastante após a conquista do Pan-Americano, o quanto que isso deixou as jogadoras ainda mais confiantes para as competições.

Já demos um passo bem grande, até há dois anos atrás a nossa seleção era praticamente desacreditada. Acho que depois do Pan de 2019 as pessoas começaram a olhar o basquete de novo com uma maneira diferente. Nós também, passamos a acreditar mais que a gente realmente pode ir além e acho que agora é só ir pra cima mesmo. Agora o sarrafo subiu, junto com ele, acho que o apoio e a nossa dedicação também tem que subir.

A jogadora também comentou que apesar das grandes conquistas da seleção brasileira, o basquete feminino ainda passa por sérios problemas. Tatiane cita a falta de apoio ainda existente com a modalidade.

Com relação a material humano, a gente viu que a gente tem. Acho que o que pode ser melhor assim é o apoio, atenção à modalidade, a nós, atletas. No feminino a gente tá um pouco aquém ainda nesse sentido.

Com relação a seleção, falta mais intercâmbio, a gente tem uma vivência aqui, quando vai pra fora é bem diferente. Mas eu acho que já demos um passo bem grande.

 

Gabriel Queiroz

Nascido em São Luís do Maranhão, com formação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Amante dos esportes e da escrita.