Gabriel Bortoleto vive seu processo de adaptação à Fórmula 1. Depois do GP do Canadá, o jovem brasileiro voltou a ser comparado com Nico Hülkenberg, companheiro de equipe e veterano na categoria.
No entanto, para o jornalista Felipe Motta, da ESPN, é preciso entender onde realmente está a diferença entre os dois. Mesmo que a diferença de pontos no momento seja constrangedora.
“É difícil analisar a estratégia 100%, então vou falar sobre a performance. Eu não acho que tenha sido ruim”, afirmou o Motta ao comentar o desempenho de Bortoleto em Montreal.
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A grande diferença entre Bortoleto e Hülkenberg
A chave da comparação, segundo ele, está no começo da corrida. O problema não é exatamente ritmo de prova ou trabalho técnico, mas a forma como cada um se posiciona nas voltas iniciais.
A maior diferença entre os dois é a largada e a primeira e segunda volta. O Hülkenberg condiciona a corrida dele ali. Quando você se coloca em 11º na segunda volta, você já está brigando por pontos. O Gabriel não tem feito isso.
O jornalista lembra que os bons resultados de Nico são por ser agressivo no início, ganhando posições quando o grid ainda está embolado. É essa eficiência inicial que tem feito a diferença no placar geral da temporada.
A diferença de 20 para 0 matematicamente falando é constrangedora. Mas não significa que tenha que trocar o Bortoleto, ele está fazendo um bom trabalho.
Ele supera o Hülkenberg nos treinos, tem ritmo, tem talento. Mas gerenciar pneu em uma volta, ter velocidade de classificação, depois sustentar isso na corrida… tudo isso leva tempo. O Hülkenberg é experiente e sabe lidar com isso melhor.

“Não podemos avaliar só pelos pontos”
Para Motta, a crítica fácil ignora nuances e contextos. Não se trata de ver um piloto “sempre no top 10 e outro em último”. Há alternância. Há evolução.
Ele [Bortoleto] já se viu à frente. Já fez bons treinos. Então tem ali uma mini alternância em diferentes situações. Só que isso exige sangue frio. Não dá pra avaliar só por pontos.
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