Ayrton Senna segue sendo um nome inquestionável na história da Fórmula 1. Mas nem todos sempre souberam disso.
Gerhard Berger, ex-piloto da Ferrari e companheiro de equipe de Senna na McLaren entre 1990 e 1992, confessou em entrevista à La Gazzetta dello Sport que subestimou a força do brasileiro e foi superado sem piedade.
Quando saí da Ferrari, eu estava em busca de um novo desafio, mas subestimei a força do Ayrton Senna.
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40 a 8: a surra de Ayrton Senna em Gerhard Berger
Durante os 48 GPs em que dividiram a McLaren, Ayrton Senna classificou-se à frente de Berger em 40 ocasiões, contra apenas 8 do austríaco.
Já nas corridas, Senna também teve longa vantagem com um 31 x 13, contando os GPs em que ambos conseguiram terminar a prova.
Às vezes eu o vencia na classificação ou na corrida, mas, no geral, ele quase sempre me vencia. É o melhor piloto que eu já vi”, afirmou Berger.

A diferença ilustra não só a genialidade de Senna nas voltas rápidas, como também a consistência do brasileiro em todos os finais de semana.
Além de ser dominante nas classificações, Senna conquistou dois títulos mundiais com a McLaren nesse período, em 1990 e 1991, elevando o sarrafo para qualquer rival da época.
Como era a relação de Ayrton Senna Gerhard Berger?
Ayrton Senna e Gerhard Berger formaram uma das duplas mais improváveis e carismáticas da história da Fórmula 1.
Companheiros de equipe na McLaren entre 1990 e 1992, o brasileiro e o austríaco tiveram uma boa amizade. De um lado, o gênio introspectivo e metódico. Do outro, o brincalhão incorrigível.
Foi assim que nasceram histórias lendárias: Berger jogando a pasta de Senna pela janela de um helicóptero, colocando um lagarto no quarto do brasileiro, ou escondendo passagens de avião.
Senna, mesmo mais sério, entrou no clima e devolveu na mesma moeda, como quando escondeu um peixe podre no carro do austríaco.
Apesar das brincadeiras, o respeito era absoluto. Berger nunca escondeu sua admiração pelo tricampeão mundial: “Ele [Senna] foi o melhor piloto que já vi”.
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