O tiro esportivo é uma das modalidades mais diferentes das olimpíadas, já que é um esporte pouco acompanhado pelo público no geral. Então, veja as regras do esporte, como os atletas se preparam e como brigam pelas medalhas.
História do tiro esportivo
O tiro esportivo é uma disciplina onde a precisão em atingir alvos é fundamental. Os alvos podem variar em tamanho, distância e mobilidade, determinando a modalidade da competição.
Requer concentração, disciplina e treinamento rigoroso, com clubes de tiro em todo o Brasil sendo locais comuns de prática. Existem 11 modalidades divididas em três categorias: Armas Curtas, Armas Longas e Tiro ao Prato.
Originado de atividades militares e de caça, o esporte cresceu globalmente, influenciando até mesmo as provas, como o skeet e o fosso. O tiro esportivo faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1896, inicialmente exclusivo para homens até 1964.
As mulheres só competiram a partir de 1968, em meio aos Jogos realizados na Cidade do México. Atualmente, o esporte abrange 15 categorias, nove para homens e seis para mulheres.
Regras do tiro esportivo
O tiro esportivo compreende três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. As provas de pistola incluem modalidades como pistola livre, de ar e tiro rápido, todas visando acertar alvos para marcar pontos.
Na pistola livre, o atirador dispara com uma mão em alvos fixos a 50 metros. Na de ar, os alvos estão a 10 metros de distância. O tiro rápido envolve alvos móveis em séries com tempos específicos.
Na carabina, há a prova de três posições e deitado. Os homens atiram 40 vezes em três posições, enquanto as mulheres disparam 20 vezes. Na modalidade deitado, os atiradores miram alvos móveis a 50 metros. Na prova de ar, os alvos estão a 10 metros para homens e mulheres.
No tiro ao prato, há o skeet, a fossa olímpica e a fossa dublê. No skeet, os atiradores tentam acertar pratos lançados de duas caixas em cinco séries de 25 para homens e três séries para mulheres.
Na fossa olímpica, homens e mulheres competem em cinco e três séries de 25 pratos, respectivamente. Na fossa dublê, os homens têm três séries de 50 pratos, enquanto as mulheres têm o mesmo número em três séries.
Os locais das competições têm requisitos específicos, incluindo cabines de tiro e áreas demarcadas. Precisão e concentração são fundamentais, especialmente em provas lentas, que exigem mira prolongada nos alvos.
Os atiradores usam pistolas ou carabinas, com acessórios como coletes e bonés para proteção e conforto durante as competições.
Tiro paralímpico
Os atiradores competem em provas que envolvem carabina e pistola, com distâncias variando entre 10m, 25m e 50m.
Dependendo do evento e da classe esportiva, os atletas podem atirar de joelhos, em pé (ou em cadeira de rodas ou em um assento de tiro para aqueles que não conseguem ficar em pé), ou deitados de bruços, sendo que atletas em cadeira de rodas podem utilizar uma mesa de apoio para os cotovelos.
Na fase classificatória, os competidores devem disparar um número específico de tiros em um alvo composto por 10 anéis concêntricos. As pontuações de cada tiro são somadas para determinar a pontuação total do atleta, com os oito melhores avançando para a final.
Durante a final, os atletas com as pontuações mais baixas são eliminados um a um até que o vencedor seja definido, proporcionando uma competição intensa e cheia de suspense do início ao fim.
As deficiências elegíveis para competir incluem paraplegia e condições equivalentes, tetraplegia e condições equivalentes, comprometimento ou amputação dos membros inferiores, amputação dos membros superiores, hemiplegia e baixa estatura.
As armas utilizadas são carabinas e pistolas, com os competidores disparando entre 20 a 120 tiros, dependendo da prova. E as disputas podem ser realizadas em pé, deitada ou ajoelhada.
Curiosidade do tiro esportivo
Uma curiosidade é que a primeira medalha do Brasil em uma olimpíada foi conquistada no tiro esportivo, nas olimpíadas de 1920, por Afrânio da Costa, que conquistou a medalha de prata.
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Agora que você sabe tudo sobre as regras do tiro esportivo nas olimpíadas, aproveite para se aprofundar ainda mais no tema com nossos outros conteúdos:
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Sou jornalista formado pela Universidade Guarulhos e um verdadeira apaixonado por futebol e esportes olímpicos! Com experiência em portais como Premier League Brasil, Futebol Na Veia, Minha Torcida e a três anos no Esportelândia, e tenho o compromisso em trazer a melhor análise e cobertura do mundo dos esportes, sempre com entusiasmo e dedicação!