O Tênis de Mesa tem sido um dos esportes que mais tem chamado a atenção do brasileiro nesta olimpíada de Paris 2024, graças ao grande desempenho de Hugo Calderano.

Porém, para chegar onde esta, o Brasil passou por uma grande revolução dentro do esporte, saindo de um time quase que inexistente, a bons desempenhos que hoje briga por medalha nos jogos olímpicos.

A história das grandes competições do Tênis de Mesa no Brasil

Em 1984, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, sob a liderança de Alaor Azevedo, organizou o Mundialito no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, iniciando uma era de eventos internacionais no Brasil. O torneio atraiu grande público e atletas de diversos países, com os chineses dominando o pódio.

A geração brasileira, incluindo Hugo Hoyama e Cláudio Kano, começou a se destacar, com Kano alcançando o vice-campeonato em 1988. O Mundialito tornou-se quase anual, ocorrendo em várias cidades brasileiras. Carla Tibério foi a primeira brasileira a vencer em 1990.

Em 2004, o Mundialito se transformou no Aberto do Brasil, integrando o Circuito Mundial, elevando o nível de competição para os brasileiros.

Vladimir Sansonov, da Bielorrússia, venceu o torneio em 2004, e o Brasil teve poucas aparições no pódio até 2013, quando Hugo Calderano conquistou o título, seguido por Gustavo Tsuboi e Cazuo Matsumoto. Calderano repetiu a vitória em 2017, na última vez que o Brasil sediou um evento do Circuito Mundial.

Competições nacionais do Tênis de Mesa

O tênis de mesa brasileiro conta com diversas competições, sendo elas divididas em competições nacionais e regionais, sendo cuidadas tanto pela CBTM (Confederação brasileira de Tênis de Mesa), quando pelas federações estaduais.

TMB Platinum

Organizado pela CBTM a competição é realizada em 4 edições anuais (3 TMB Platinum e 1 TMB Platinum – Campeonato Brasileiro). Essa é considerada a principal competição do Circuito Tênis de Mesa Brasil.

TMB Challenge Plus

Organizado pelas Federações Estaduais com aprovação da CBTM, essas competições têm até 40 edições anuais (até 2 por macrorregião a cada trimestre) e todas elas atendem aos requisitos de competição nacional.

TMB Estadual

Organizado pelas Federações Estaduais, ela pode ter até 8 etapas anuais. Além disso, o formato das competições definido por cada Federação Estadual.

TMB Regional

Organizado por Ligas Regionais filiadas às Federações Estaduais, ela também pode ter até 8 etapas anuais. O Formato e abrangência das competições são definidos pelas Federações Estaduais em conjunto com as Ligas Regionais.

Federações estaduais de Tênis de Mesa

  • Federação Alagoana de Tênis de Mesa
  • Federação Catarinense de Tênis de Mesa
  • Federação de Tênis de Mesa do Amapá
  • Federação de Tênis de Mesa da Bahia
  • Federação de Tênis de Mesa do Amazonas
  • Federação de Tênis de Mesa do Distrito Federal
  • Federação de Tênis de Mesa do Mato Grosso do Sul
  • Federação de Tênis de Mesa do Estado do Acre
  • Federação de Tênis de Mesa do Estado do Amazonas
  • Federação de Tênis de Mesa do Estado de Goiás
  • Federação de Tênis de Mesa do Estado do Rio de Janeiro
  • Federação de Tênis de Mesa do Mato Grosso do Sul
  • Federação de Tênis de Mesa do Paraná
  • Federação de Tênis de Mesa do Pará
  • Federação do Tocantins de Tênis de Mesa
  • Federação dos Mesatenistas do Ceará
  • Federação Espiritosantense de Tênis de Mesa
  • Federação Esportiva e Paradesportiva de Tênis de Mesa do Rio Grande do Sul
  • Federação Maranhense de Tênis de Mesa
  • Federação Matogrossense de Tênis de Mesa
  • Federação Mineira de Tênis de Mesa Olímpica e Paralímpica
  • Federação Paulista de Tênis de Mesa
  • Federação Pernambucana de Tênis de Mesa
  • Federação Piauiense de Tênis de Mesa
  • Federação Potiguar de Tênis de Mesa
  • Federação Rondoniense de Tênis de Mesa
  • Federação Sergipana de Tênis de Mesa

A Piraíba é o único estado brasileiro que não tem uma federação estadual registrada.

Agora que você já sabe sobre as competições brasileiras no Tênis de Mesa, confira mais sobre o esporte: