Os jogos olímpicos são o sonho de todos os atletas, seja um prodígio mundial ou até mesmo estrelas já consolidadas em suas modalidades.
Paris 2024 é o destino dos próximos jogos, mas no mundo do surf, o evento que vai garantir os medalhistas vai acontecer muito longe da capital francesa, em Teahupo’o no Taiti.
Prodígio mundial tem cidadania canadense negada
A surfista Erin Brooks de apenas 16 anos é considerada um prodígio mundial, a jovem já mostra que tem um grande futuro pela frente e chega de uma vitória incrível em Saquarema.
De fato, Brooks nasceu no Texas, mas cresceu no Havaí e tem pai de cidadania canadense. Dessa forma, a jovem surfista viu no país uma porta com menos concorrência para disputar os jogos olímpicos.
Sendo assim, Erin passou a competir pela bandeira canadense nas competições da WSL. No entanto, a jovem teve seu pedido de cidadania por parte do país negado:
Brooks não é apátrida, não enfrentará dificuldades especiais e incomuns se não receber a cidadania canadense e não prestou serviços de valor excepcional ao Canadá”, afirmou o Ministério de Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá em uma carta.
Meses antes, a ISA já tinha se manifestado sobre o caso de Brooks:
Chegou agora ao conhecimento do ISA, que, de fato, a cidadania da Sra. Brooks ainda não foi estabelecida. Como resultado, a CE decidiu que a elegibilidade da Sra. Brooks para competir pelo Canadá foi suspensa com efeito imediato”.
O pai de Erin, Jeff, alegou que a surfistas pretende recorrer dessa decisão:
Temos esperança de que ela seja reintegrada em breve e possa voltar a perseguir seu sonho de representar o Canadá nas Olimpíadas”.
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