O skate estreou como esporte olímpico nos Jogos de Tóquio 2020, com o objetivo de modernizar as Olimpíadas e atrair um público mais jovem.
A modalidade foi dividida em duas categorias, tanto para homens quanto para mulheres, e os atletas brasileiros se destacaram, garantindo várias medalhas. A seguir, você encontrará mais detalhes sobre o skate nas Olimpíadas.
História do skate nas Olimpíadas
Os Jogos Olímpicos tiveram início em 1896, com a primeira edição realizada em Atenas. Desde então, muitos dos esportes presentes atualmente já fazem parte dos Jogos.
Com o passar do tempo, o Comitê Olímpico Internacional (COI) reconheceu a necessidade de atualizar o evento para mantê-lo relevante. Como parte desse esforço, o skate foi adicionado ao programa olímpico.
Em 2015, o COI decidiu incluir o skate na lista de esportes para Tóquio 2020. A modalidade foi oficialmente integrada, com quatro eventos: park masculino, park feminino, street masculino e street feminino.
Skate street
O skate de rua é uma competição em que os skatistas enfrentam obstáculos urbanos, como bancos, escadas, corrimãos e calçadas. Esta é a modalidade mais popular do skate. Para vencer, o atleta deve realizar as melhores manobras em dois momentos distintos.
Primeiro, o skatista faz uma volta completa dentro de um tempo determinado. Em seguida, ele executa uma manobra única em cada rodada. A competição inclui duas voltas de 45 segundos cada e cinco rodadas dedicadas às manobras. As quatro melhores pontuações são somadas, e o vencedor é o skatista com a maior pontuação total.
Skate park
Essa competição ocorre em uma pista com formato de piscina, que mistura elementos de street e vert. A pista inclui, além de uma parede, vários obstáculos posicionados no centro.
O skatista tem três corridas de 45 segundos para executar suas melhores manobras. Apenas a maior pontuação dessas três voltas é considerada. O skatista com a melhor pontuação após as três corridas é declarado o vencedor.
Pódio do skate nas Olimpíadas
Park masculino
| Olimpíadas | Ouro | Prata | Bronze |
| Tóquio 2020 | Keegan Palmer (Austrália) | Pedro Barros (Brasil) | Cory Juneau (Estados Unidos) |
| Paris 2024 | Keegan Palmer (Austrália) | Tom Schaar (Estados Unidos) | Augusto Akio (Brasil) |
Park feminino
| Olimpíadas | Ouro | Prata | Bronze |
| Tóquio 2020 | Sakura Yosozumi (Japão) | Kokona Hiraki (Japão) | Sky Brown (Estados Unidos) |
| Paris 2024 | Arisa Trew (Austrália) | Cocona Hiraki (Japão) | Sky Brown (Estados Unidos) |
Street masculino
| Olimpíadas | Ouro | Prata | Bronze |
| Tóquio 2020 | Yuto Horigome (Japão) | Kelvin Hoefler (Brasil) | Jagger Eaton (Estados Unidos) |
| Paris 2024 | Yuto Horigome (Japão) | Jagger Eaton (Estados Unidos) | Nyjah Huston (Estados Unidos) |
Street feminino
| Olimpíadas | Ouro | Prata | Bronze |
| Tóquio 2020 | Momiji Nishiya (Japão) | Rayssa Leal (Brasil) | Funa Nakayama (Japão) |
| Paris 2024 | Coco Yoshizawa (Japão) | Liz Akama (Japão) | Rayssa Leal (Brasil) |
Brasileiros no skate nas Olimpíadas
O Brasil tem alcançado sucesso no skate, embora ainda não tenha conquistado uma medalha de ouro. Três brasileiros já subiram ao pódio, todos recebendo a medalha de prata.
No street, os brasileiros têm se destacado ainda mais. Nos últimos anos, Rayssa Leal emergiu como uma das maiores estrelas do skate mundial. A jovem brasileira conquistou uma medalha em Tóquio 2020 e está confirmada para competir em Paris 2024.
Nenhuma brasileira figurou entre as três melhores no skate park. No entanto, no masculino, Pedro Barros e Kelvin Hoefler conquistaram a medalha de prata em Paris 2024 e Tóquio 2020, respectivamente.
Em 2024, a cor das medalhas mudou. Com Rayssa Leal no street feminino e Augusto Akio no park masculino, o Brasil conquistou duas medalhas de bronze no skate.
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Repórter do Esportelândia desde 2024. Formada em arbitragem pela Federação Paulista de Voleibol. Fundadora e administradora da página Passe Na Mão, uma das maiores referência de voleibol feminino do país.
