Não estranhe o cheiro de Johnsons Baby ou as risadas finas. É somente a relação dos jovens skatistas mais promissores do mundo.
Talentosos, apaixonados e donos de potenciais assustadores, essa molecada não chegou nem no colegial mas já alcançou o que muito bom veterano por aí jamais conseguiu. Também não estranhe vê-los com medalhas olímpicas já em 2021.
Enfim, sem mais enrolações, confira conosco a lista de grandes promessas do skate, suas incríveis habilidades sobre as quatro rodinhas e seus impressionantes feitos!
Os jovens skatistas mais promissores do mundo
- Bella Kenworthy
- Gui Khury
- Isadora Pacheco
- Minna Stess
- Misugu Okamoto
- Nash Barfield
- Rayssa Leal
- Sky Brown
- Kokona Hiraki
- Virginia Fortes Águas
Bella Kenworthy
Nascimento: 2007
Base: Regular
Existem pessoas que simplesmente nasceram para estar sobre pranchas. Bella Kenworthy é uma delas. Competindo profissionalmente tanto no skate quanto no surf, a estadunidense é desde os oito anos um destaque no asfalto e na água.
No surf, faz parte da equipe de surfistas da Vans e também da Seleção Sub-16 dos EUA. No skate, é figurinha carimbada nos pódios juvenis do seu país e até nos torneios de gente grande, como o Dew's Tour de 2019.
Gui Khury
Nascimento: 2009
Base: Regular
O primeiro brasileiro dessa lista é também pioneiro em outros aspectos do skate. Já para tirar da frente: aos 10 anos, Gui Khury foi o primeiro a completar um 1080º numa pista de vert.
O que para nós é absolutamente impressionante, para ele é super natural. Afinal, com cinco anos já dropava no bowl e no half-pipe; com 7, já tinha mandado seu primeiro 700º; com 8, um 900º e, aos nove, encarou a Megarampa de Bob Burnquist, inclusive mandando um 900º na saída. Assustador.
Isadora Pacheco
Nascimento: 2005
Base: Regular
Por incrível que pareça, Isadora Pacheco, aos 15 anos de idade, é a mais velha dessa lista toda. Mas ela é uma skatista promissora faz um tempo.
Com 11 anos de idade já era Campeã Brasileira de bowl e de skate park. Aos 13. já era Top 10 do ranking da World Skate. Hoje em dia, é uma dos nomes fortes da Seleção Brasileira para as Olimpíadas de Tóquio.
Minna Stess
Nascimento: 2006
Base: Regular
Alguém que pratica um esporte por 12 anos certamente tem um grande nível, certo? A resposta está em Minna Stess: a estadunidense anda de skate desde os 2 anos de idade.Com 14, é uma das fortes candidatas à Seleção dos EUA para as Olimpíadas de Tóquio.
Além de experiência — como no X Games e no STU —, Stess tem cacife para grandes competições. Desde 2019, participa de um programa de alta performance na Califórnia, talvez o grande centro de skate do país.
Misugu Okamoto
Nascimento: 2006
Base: Regular
Chega a ser difícil chamar Misugu Okamoto de promissora quando ela, aos 14 anos, já conquistou o bastante para ter uma carreira inteira classificada como produtiva.
Só em 2019, a japonesa venceu o STU em São Paulo, o Mundial de skate park (também em São Paulo), duas medalhas de ouro no X Games e os títulos do Dew Tour e do Aberto Internacional de park. Pois é, né? E ela ainda estará nas Olimpíadas de Tóquio…
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Nash Barfield
Nascimento: 2008
Base: Regular
Nash Barfield não é tão precoce assim em conquistas quanto os outros jovens skatistas dessa lista. E olha que estamos falando de um garoto que já postava insanos vídeos de manobras aos seis anos de idade.
Acontece que, aos 12, o estadunidense tem talento e uma formação que pode o fazer um dos grandes competidores do esporte no futuro. Ranqueado entre os 160 melhores skatistas da lista da The Boardr, Nash tem cerca de 60 competições disputadas em mais ou menos seis anos de carreira.
Rayssa Leal
Nascimento: 2008
Base: Goofy
Tão impressionante quanto a idade com a qual Rayssa Leal começou a acertar complexas manobras foi a velocidade em que ela evoluiu dos vídeos para os pódios. A mais jovem vencedora de uma etapa da Street League tem outros dois pódios e a vice-colocação geral da competição em 2019.
Rayssa foi também 2 vezes vice do STU e uma vez campeã brasileira, desbancando na final ninguém menos que Pâmela Rosa. Sem falar da vaga garantida para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Tudo isso, é bom dizer, foi conquistado em apenas dois anos de circuito profissional.
Sky Brown
Nascimento: 2008
Base: Goofy
Só não veremos uma possível grande rivalidade do skate entre Rayssa Leal e Sky Brown porque elas são de modalidades diferentes. Não que duas meninas de 12 anos se odeiem ou algo do tipo, mas as trajetórias dessas jovens skatistas são muito similares.
A skatista nipo-britânica tem até mais tempo de pista que a brasileira, mas tem igual impacto no circuito profissional — o qual competia já desde os 9 anos, é bom dizer. Em menos de dois anos, foi campeã inglesa de park e ficou em terceiro tanto no STU quanto no Mundial. E vai para Tóquio, claro.
Kokona Hiraki
Nascimento: 2008
Base: Regular
Quem pode de fato competir com Sky Brown é Kokona Hiraki. A japonesa também compete no skate park e teve dois primeiros anos de “carreira” igualmente prolíficos. As duas são inclusive amigas.
Em 2018, a japonesa venceu a etapa continental do Van Park Series. Em 2019, pegou pódio no Dew's Tour, duas medalhas de prata no X Games, o primeiro lugar no Van Park de Paris e o segundo na edição mundial do mesmo campeonato. Atualmente é Top 100 do Ranking da Boardr — a número 80, para ser mais exato.
Virginia Fortes Águas
Nascimento: 2006
Base: Regular
Fechamos a nossa lista com mais uma brasileira. Especificamente, uma carioca. Virgínia Fortes Águas começou a andar de skate despretensiosamente aos 4 anos de idade. Aos 14, é Top 200 do mundo, membro da Seleção Brasileira de Skate, e futura competidora nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Virginia estourou mesmo no circuito profissional em 2018, quando ficou em quinto no STU Open. Depois, em 2019, ficou em quinto na final da Street League, venceu a Empire Open, ficou em segundo no Vans Showdown e em terceiro no Aberto Internacional. Ao lado de Rayssa Leal, são duas das jovens skatistas mais promissoras do Brasil.
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*Última atualização em 22 de novembro de 2020
Jornalista formado pela UNESP, foi repórter da Revista PLACAR. Cobriu NBB, Superliga de Vôlei, A1 (Feminino), A2 e A3 (Masculino) do Campeonato Paulista e outras competições de base na cidade de São Paulo. Fanático por esportes e pelas histórias que neles acontecem, dos atletas aos torcedores.