O Pan-Americano e a Olímpiada são os maiores eventos multiesportivos do continente americano e do mundo, respectivamente. A saber, entre os dias 20 de outubro e 5 de novembro, em Santiago, no Chile, vai ocorrer a próxima edição Pan-Americano 2023. Já em 2024, acontece a Olímpiada de Paris, na França.

Neste sentido, com a aproximação das competições, as grandes empresas começam a apresentar o seu apoio a diversos atletas Olímpicos que representam o Brasil nas mais diversas categorias. Uma das empresas é a Petrobrás, que nesta quinta-feira (28), apresentou a sua equipe.

O Esportelândia marcou presença no evento para trazer o melhor conteúdo possível. Sendo assim, o repórter Jamis Gomes Jr. conversou com Guilherme Schimidt, um dos grandes nomes do Judô brasileiro, sobre a sua preparação e os segredos para conquistar a medalha no Pan-Americano e na Olímpiada. Confira!

A equipe Petrobrás e Guilherme Schimidt

Como dito anteriormente, empresa busca apoiar os atletas e consequentemente o esporte brasileiro. Para o próximo ciclo Olímpico e Paralímpico, a Petrobrás planeja investir cerca de R$ 12,5 milhões em 45 atletas dos esportes do Brasil na categoria.

Um dos componentes da equipe é Guilherme Schimidt, o judoca já representou o Brasil em várias competições. Dessa maneira, conquistou medalhas de ouro em dois Grand Slams, Jogos Militares, a prata em Grand Prix e o bronze nos Jogos da Juventude. Agora, aos 22 anos busca medalhar no Pan-Americano e na Olímpiada.

Guilherme Schmidt mira medalhas no Pan-Americano e na Olímpiada

Um dos principais judocas brasileiros e da equipe do Minas na atualidade, o brasiliense agora também recebe o apoio da Petrobrás. Schmidt compete na categoria até 81 Kg e alcançou recentemente a 3ª colocação do ranking mundial.

Guilherme Schimidt está com apenas 22 anos e ainda possui uma grande margem de crescimento. Sendo assim o brasileiro já traçou mais dois grandes objetivos:

Hoje eu sou o número 3 do ranking mundial. Eu já venci os principais atletas da minha categoria, os medalhistas olímpicos, os campeões mundiais antigos de outras competições. E hoje o meu foco é estar me preparando na minha melhor versão para os Jogos Olímpicos, porque o meu grande objetivo é a minha medalha olímpica em Paris. E meu próximo objetivo agora é os Jogos Pan-Americano no Chile”.

Após as metas terem sido traçadas, o repórter Jamis Gomes Jr. questionou o judoca sobre como é sua preparação e como faz para evitar lesões perto dos campeonatos. Assim, Guilherme Schimidt detalhou todo o seu planejamento para chegar na sua melhor versão:

Então, a reta final de uma preparação para uma competição, a gente faz um período forte de treinamento, que é a semana de choque. Nas últimas duas semanas para a competição é mais questão de corte de peso, de ajuste e na parte física a questão de potência, justamente para diminuir o volume. Para assim, eu chegar na minha melhor versão na competição e para evitar índice de lesão também”.

O segredo da melhora de Guilherme Schimidt

Jamis Gomes ainda perguntou ao atual terceiro colocado do ranking Mundial sobre quais as mudanças que ele viu em seu treinamento e nele para chegar a este posto. Desse modo, sem titubear, Guilherme Schimidt apontou o intercâmbio como crucial:

Então, acho que os treinamentos internacionais, treinar com os atletas estrangeiros. Penso que é muito importante estar fazendo intercâmbio, estar treinando com pessoas diferentes, é crucial nessa reta final para cada vez mais eu procurar minhas dificuldades e estar corrigindo esses erros nos treinamentos técnicos. E é isso, acho que esse é o ponto chave”.

Para ilustrar seus objetivos, Guilherme Schimidt contou quais pontos pretende atacar para conseguir medalhar na Olímpiada de Paris 2024:

Meu grande plano agora até os Jogos Olímpicos é estar competindo os torneios, estar pegando o máximo de quimono possível. Como o judô é um esporte individual, mas acho muito coletivo, já que você precisa do outro para treinar e evoluir. E esse é o ponto que eu vou atacar, treinar com o maior número de adversários possíveis que eu posso confrontar na Olimpíada e ter uma estratégia para cada um deles”.

Foto destaque: Reprodução/FIJ