Uma das maiores referências da história do esporte brasileiro, Giba marcou gerações de fãs e entusiastas do vôlei. Campeão olímpico com a Seleção Brasileira em Atenas, o jogador registrou seu nome entre os maiores de todos os tempos.
Em participação no podcast Ticaracaticast da última terça-feira (7), o ex-atacante de ponta do Brasil relembrou os momentos de glória que viveu dentro das quadras e ainda revelou o fato que o emociona até os dia de hoje.
Assista à declaração de Giba no podcast
Giba fez história pela Seleção Brasileira vôlei
Respondendo a algumas alegações de que a sua geração não foi tão vitoriosa assim, Giba contou que o Brasil conquistou uma porção de medalhas e feitos importantes enquanto ele esteve em quadra.
Se a gente for procurar aí no Google, enfim, de 1896 até hoje, aproximadamente 27 mil medalhas olímpicas foram distribuídas. Nós temos três. A gente trouxe muita felicidade.
Diante deste cenário, o ex-jogador de vôlei se emocionou ao lembrar de uma fala que até hoje escuta as pessoas dizerem a sua pessoa. Para muitos, a geração de Giba foi o maior orgulho do Brasil após a morte do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, que morreu em 1º de maio de 1994.
Eu vou confessar uma coisa pra vocês que é fantástica. Toda vez que eu escuto dá vontade de chorar. É quando as pessoas olham pra mim e falam: ‘depois do Ayrton Senna, a gente só parava na televisão pra assistir vocês'.
Giba conta, inclusive, que no dia em que Ayrton Senna se foi, ele estava assistindo ao momento ao lado dos futuros companheiros de equipe na conquista da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.
Em 1994, quando Ayrton Senna morreu, estávamos juntos Gustavo e Ricardinho, por São Paulo, André Heller, pelo Rio Grande do Sul, e eu, pelo Paraná.
E foi a geração que foi campeã olímpica em 2004. A gente estava vendo o Ayrton Senna morrer juntos e mal sabia que depois de alguns anos iríamos nos tornar campeões olímpicos todos juntos.
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Editor no Esportelândia e redator no site Showmetech. Comentarista no portal “De Olho no Peixe” e diretor do documentário “Futebol do Espetáculo”, disponível no YouTube. Passou por Cinerama, PL Brasil e Futebol na Veia. Está no Esportelândia desde 2022.
