Uma das grandes atratividades dos Jogos sempre foi o futebol nas Olimpíadas, cativando milhões de torcedores ao redor do mundo com partidas emocionantes e rivalidades históricas.
O futebol nas Olimpíadas de Paris 2024 continuou essa tradição. No torneio masculino, a Espanha brilhou ao conquistar a medalha de ouro. Já no torneio feminino, o Brasil mais uma vez chegou à final, enfrentando sua rival histórica, os Estados Unidos.
A final feminina, marcada por uma rivalidade já consagrada, viu as brasileiras lutarem com determinação pelo ouro inédito, mas foram superadas pelas norte-americanas pela terceira vez.
Neste texto exploraremos a rica história do futebol nas Olimpíadas, destacando os maiores campeões, os artilheiros inesquecíveis e as emoções vividas na última edição dos Jogos.
História do futebol nas Olimpíadas
A trajetória do futebol nas Olimpíadas teve início em 1900, durante os Jogos de Paris, quando a modalidade foi incluída como esporte de exibição.
Ao longo das décadas, o futebol olímpico passou por várias transformações, especialmente com a crescente influência da FIFA e a criação da Copa do Mundo, o que levou a restrições na participação de jogadores profissionais.
Pierre de Fredy, o Barão de Coubertin, defensor do amadorismo nos Jogos, estabeleceu que apenas atletas não-profissionais poderiam competir.
Durante grande parte do século XX, essa restrição permitiu que as seleções do Leste Europeu dominassem o cenário olímpico.
Nos países comunistas, o esporte não era considerado uma profissão, e os atletas, oficialmente militares, podiam participar das Olimpíadas sem infringir as regras. Esse contexto favoreceu o domínio dessas nações no futebol olímpico.
Na tentativa de equilibrar a competição e modernizar o torneio, a FIFA introduziu, a partir dos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, uma regra que limitava a participação dos atletas masculinos a 23 anos, permitindo apenas três jogadores acima dessa idade por equipe.
Foi também em 1996, nos Jogos de Atlanta, que o futebol feminino foi introduzido no programa olímpico, marcando um novo capítulo na história do esporte.
Desde então, o torneio feminino tem se destacado pela competitividade e pelo alto nível técnico, com a Seleção Brasileira sendo uma das protagonistas, alcançando finais e consolidando sua presença entre as principais potências do futebol mundial.
O futebol de cego nas Paraolimpíadas
O futebol de cegos, exclusivo para atletas com deficiência visual, é uma modalidade paralímpica que vem conquistando cada vez mais destaque, principalmente dentro do Brasil.
Disputado em uma quadra adaptada ou em campos de grama sintética, o esporte utiliza uma bola com guizos internos para que os jogadores possam localizá-la através do som.
De antemão, já vale dizer que no futebol de cegos o goleiro, que tem visão total, desempenha um papel importante na estratégia do time ao orientar seus companheiros de equipe.
Enquanto isso, os jogadores de linha, vendados, demonstram habilidades excepcionais de orientação espacial e técnica.
Uma das principais diferenças com o futebol normal é que o jogo é marcado por um ambiente silencioso, permitindo que os atletas se concentrem nos sons da bola e nas orientações dos guias.
História do futebol brasileiro masculino nas Olimpíadas
A primeira participação do Brasil no torneio de futebol nas Olimpíadas aconteceu em 1952, em Helsinque. Naquela edição, a Seleção Brasileira parou nas quartas de final, eliminada pela Alemanha Ocidental.
Somente em 1984, o Brasil conquistou sua primeira medalha no futebol em Jogos Olímpicos. A seleção era formada, basicamente, por jogadores do Internacional e aproveitou seu entrosamento para chegar à final. Na disputa do título olímpico em Los Angeles, os brasileiros ficaram com a prata ao perderem para a França por 2 x 0.
Em 1988, o Brasil conquistou mais uma medalha de prata. Na edição de Seul, a equipe comandada por Carlos Alberto Silva contou com diversos jovens promissores, como Romário, Taffarel, André Cruz, Jorginho, Neto, Bebeto, Valdo, Ricardo Gomes e Mazinho.
A Seleção Brasileira perdeu a final para a União Soviética na prorrogação. Romário abriu o placar, mas os soviéticos empataram com um gol de pênalti no segundo tempo e conquistaram o ouro no tempo extra.
Depois de ficar fora do torneio de 1992, em Barcelona, a Seleção Brasileira voltou às Olimpíadas em 1996. Na edição de Atlanta, o time que contava com Rivaldo, Bebeto e Ronaldo no ataque acabou com a medalha de bronze.
O Brasil vencia a Nigéria por 3 x 1 na semifinal e sofreu a virada, ficando fora da final. Na disputa de terceiro lugar, o time comandado por Zagallo goleou Portugal por 5 x 0.
Outro time africano eliminou a Seleção Brasileira em 2000. A equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo, mesmo com dois jogadores a mais, perdeu para Camarões na prorrogação das quartas de final.
Depois de não se classificar para os Jogos Olímpicos de 2004, o Brasil esteve no pódio nas três edições seguintes.
Em 2008, a Seleção Brasileira, liderada por Ronaldinho Gaúcho, caiu para a Argentina, de Riquelme e Lionel Messi, nas semifinais. O bronze foi conquistado com vitória sobre a Bélgica, por 3 x 0.
Quatro anos depois, em Londres, o Brasil voltou à final do torneio de futebol das Olimpíadas. O time que contava com Neymar foi derrotado pelo México, por 2 x 1.
O tão sonhado ouro veio em casa. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o Brasil foi campeão ao vencer a disputa de pênaltis com a Alemanha, no Maracanã.
Quatro anos depois, dessa vez, em Tóquio, o Brasil repetiu o grande feito e levou mais uma vez a medalha de ouro. Na decisão, venceu a Espanha pelo placar de 2 x 1.
Brasil no futebol de cegos
A estreia do futebol de cegos nos Jogos Paralímpicos ocorreu em Atenas 2004, quando o Brasil conquistou seu primeiro título, derrotando a Argentina nos pênaltis.
Desde então, a Seleção Brasileira tem dominado a modalidade, alcançando o topo do pódio em todas as edições seguintes: Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, e Tóquio 2020, somando cinco medalhas de ouro consecutivas.
Além dos títulos, o Brasil foi responsável por marcar o primeiro gol na história do futebol de cegos em Jogos Paralímpicos, um feito realizado por Nilson Silva.
O domínio brasileiro no futebol de cegos, com cinco títulos paralímpicos, solidificou a reputação do país como uma potência mundial na modalidade.
Diante disso, com a contínua evolução do esporte, o Brasil continua sendo uma referência global, e seus jogadores permanecem como ícones de perseverança e excelência no futebol de cegos.
Participações do Brasil no futebol masculino nas Olimpíadas
- 1952: 5º colocado (Quartas de final)
- 1956: Não se classificou
- 1960: 6º colocado (1ª fase)
- 1964: 9º colocado (1ª fase)
- 1968: 10º colocado (1ª fase)
- 1972: 13º colocado (1ª fase)
- 1976: 4º lugar
- 1980: Não se classificou
- 1984: Prata
- 1988: Prata
- 1992: Não se classificou
- 1996: Bronze
- 2000: 7º colocado (Quartas de final)
- 2004: Não se classificou
- 2008: Bronze
- 2012: Prata
- 2016: Ouro
- 2020: Ouro
- 2024: não se classificou
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Maiores campeões olímpicos de futebol masculino
Hungria e Grã-Bretanha são os maiores campeões da história do torneio de futebol masculino das Olimpíadas. Os dois países têm três medalhas de ouro, mas os húngaros levam vantagem, por terem também uma prata e um bronze. Já os britânicos jamais ficaram em segundo ou terceiro lugares.
No quadro de medalhas no futebol masculino nas Olimpíadas, o terceiro colocado é o Brasil com dois ouros, duas pratas e três bronzes. Argentina, vem em seguida com dois ouros e duas pratas.
Na sequência, vêm a União Soviética e o Uruguai, que também já conquistaram dois ouros.
Confira, a seguir, todos os campeões do torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos e veja também o quadro de medalhas!
Lista dos campeões olímpicos de Futebol masculino
- Paris 1900: Grã-Bretanha
- St. Louis 1904: Canadá
- Londres 1908: Grã-Bretanha
- Estocolmo 1912: Grã-Bretanha
- Antuérpia 1920: Bélgica
- Paris 1924: Uruguai
- Amsterdã 1928: Uruguai
- Berlim 1936: Itália
- Londres 1948: Suécia
- Helsinque 1952: Hungria
- Melbourne 1956: União Soviética
- Roma 1960: Iugoslávia
- Tóquio 1964: Hungria
- Cidade do México 1968: Hungria
- Munique 1972: Polônia
- Montreal 1976: Alemanha Oriental
- Moscou 1980: Checoslováquia
- Los Angeles 1984: França
- Seul 1988: União Soviética
- Barcelona 1992: Espanha
- Atlanta 1996: Nigéria
- Sydney 2000: Camarões
- Atenas 2004: Argentina
- Pequim 2008: Argentina
- Londres 2012: México
- Rio de Janeiro 2016: Brasil
- Tóquio 2020: Brasil
- Paris 2024: Espanha
Quadro de medalhas do futebol masculino nas Olimpíadas
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Hungria | 3 | 1 | 1 | 5 |
Grã-Bretanha | 3 | 0 | 0 | 3 |
Brasil | 2 | 3 | 2 | 7 |
Espanha | 2 | 3 | 0 | 5 |
Argentina | 2 | 2 | 0 | 4 |
União Soviética | 2 | 0 | 3 | 5 |
Uruguai | 2 | 0 | 0 | 2 |
Iugoslávia | 1 | 3 | 1 | 5 |
Polônia | 1 | 2 | 0 | 3 |
França | 1 | 2 | 0 | 3 |
Alemanha Oriental | 1 | 1 | 2 | 4 |
Nigéria | 1 | 1 | 1 | 3 |
Checoslováquia | 1 | 1 | 0 | 2 |
Itália | 1 | 0 | 2 | 3 |
Suécia | 1 | 0 | 2 | 3 |
Bélgica | 1 | 0 | 1 | 2 |
México | 1 | 0 | 1 | 2 |
Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
Camarões | 1 | 0 | 0 | 1 |
México | 1 | 0 | 1 | 2 |
Dinamarca | 0 | 3 | 1 | 4 |
Estados Unidos | 0 | 1 | 1 | 2 |
Bulgária | 0 | 1 | 1 | 2 |
Alemanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
Áustria | 0 | 1 | 0 | 1 |
Suíça | 0 | 1 | 0 | 1 |
Paraguai | 0 | 1 | 0 | 1 |
Holanda | 0 | 0 | 3 | 3 |
Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
Coreia do Sul | 0 | 0 | 1 | 1 |
Gana | 0 | 0 | 1 | 1 |
Japão | 0 | 0 | 1 | 1 |
Noruega | 0 | 0 | 1 | 1 |
Marrocos | 0 | 0 | 1 | 1 |
Medalhistas do futebol masculino nas Olimpíadas
Ano | Sede | Ouro | Prata | Bronze |
1900 | Paris | Grã-Bretanha | França | Bélgica |
1904 | St. Louis | Canadá | Estados Unidos | Estados Unidos |
1908 | Londres | Grã-Bretanha | Dinamarca | Holanda |
1912 | Estocolmo | Grã-Bretanha | Dinamarca | Holanda |
1920 | Antuérpia | Bélgica | Espanha | Holanda |
1924 | Paris | Uruguai | Suíça | Suécia |
1928 | Amsterdã | Uruguai | Argentina | Itália |
1936 | Berlim | Itália | Áustria | Noruega |
1948 | Londres | Suécia | Iugoslávia | Dinamarca |
1952 | Helsinque | Hungria | Iugoslávia | Suécia |
1956 | Melbourne | União Soviética | Iugoslávia | Bulgária |
1960 | Roma | Iugoslávia | Dinamarca | Hungria |
1964 | Tóquio | Hungria | Checoslováquia | Alemanha Unificada |
1968 | Cidade do México | Hungria | Bulgária | Japão |
1972 | Munique | Polônia | Hungria | União Soviética e Alemanha Oriental |
1976 | Montreal | Alemanha Oriental | Polônia | União Soviética |
1980 | Moscou | Checoslováquia | Alemanha Oriental | União Soviética |
1984 | Los Angeles | França | Brasil | Iugoslávia |
1988 | Seul | União Soviética | Brasil | Alemanha Ocidental |
1992 | Barcelona | Espanha | Polônia | Gana |
1996 | Atlanta | Nigéria | Argentina | Brasil |
2000 | Sydney | Camarões | Espanha | Chile |
2004 | Atenas | Argentina | Paraguai | Itália |
2008 | Pequim | Argentina | Nigéria | Brasil |
2012 | Londres | México | Brasil | Coreia do Sul |
2016 | Rio de Janeiro | Brasil | Alemanha | Nigéria |
2020 | Tóquio | Brasil | Espanha | México |
2024 | Paris | Espanha | França | Marrocos |
Lista de artilheiros do torneio de futebol masculino nas Olimpíadas
- 1900 – Gaston Peltier (França) e John Nicholas (Grã-Bretanha): 2 gols
- 1904 – Alexander Hall (Canadá) e Tom Taylor (Canadá): 3 gols
- 1908 – Sophus Nielsen (Dinamarca): 11 gols
- 1912 – Gottfried Fuchs (Alemanha): 10 gols
- 1920 – Herbert Karlsson (Suécia): 7 gols
- 1924 – Pedro Petrone (Uruguai): 8 gols
- 1928 – Domingo Tarasconi (Argentina): 9 gols
- 1936 – Annibale Frossi (Itália): 7 gols
- 1948 – John Hansen (Dinamarca) e Gunnar Nordahl (Suécia): 7 gols
- 1952 – Rajko Mitić (Iugoslávia) e Branko Zebec (Iugoslávia): 7 gols
- 1956 – Neville D'Souza (Índia), Todor Veselinović (Iugoslávia) e Dimitar Milanov (Bulgária): 4 gols
- 1960 – Harald Nielsen (Dinamarca): 8 gols
- 1964 – Ferenc Bene (Hungria): 12 gols
- 1968 – Kunishige Kamamoto (Japão): 7 gols
- 1972 – Kazimierz Deyna (Polônia): 9 gols
- 1976 – Andrzej Szarmach (Polônia): 6 gols
- 1980 – Sergey Andreyev (União Soviética): 5 gols
- 1984 – Borislav Cvetković (Iugoslávia), Stjepan Deverić (Iugoslávia) e Daniel Xuereb (França): 5 gols
- 1988 – Romário (Brasil): 7 gols
- 1992 – Andrzej Juskowiak (Polônia): 7 gols
- 1996 – Bebeto (Brasil) e Hernán Crespo (Argentina): 6 gols
- 2000 – Iván Zamorano (Chile): 6 gols
- 2004 – Carlos Tévez (Argentina): 8 gols
- 2008 – Giuseppe Rossi (Itália): 4 gols
- 2012 – Leandro Damião (Brasil): 6 gols
- 2016 – Nils Petersen (Alemanha) e Serge Gnabry (Alemanha): 6 gols
- 2020 – Richarlison (Brasil) – 5 gols
- 2024 – Soufiane Rahimi – 8 gols
História do futebol brasileiro feminino nas Olimpíadas
Enquanto o primeiro torneio de futebol masculino nas Olimpíadas foi disputado em 1900, a disputa entre mulheres começou apenas em 1996, em Atlanta. O Brasil esteve presente em todas as edições, mas ainda não conquistou a medalha de ouro.
Em 1996 e em 2000, a Seleção Brasileira ficou em quarto lugar, depois de perder a disputa pelo bronze para a Noruega e Alemanha, respectivamente.
Já em 2004 e em 2008, o Brasil, liderado por Marta, ficou perto de ser campeão olímpico. Porém, nas duas finais contra os Estados Unidos, as norte-americanas levaram o ouro com vitória na prorrogação. Em Atenas, o placar foi 2 x 1. Em Pequim, 1 x 0.
Nos Jogos Olímpicos de 2012, o Brasil ficou fora das semifinais pela primeira vez, eliminado pelo Japão nas quartas de final.
Jogando em casa, a Seleção Brasileira não conquistou medalhas na Olimpíada do Rio, em 2016. O time nacional foi eliminado pela Suécia nas semifinais, na disputa de pênaltis.
Na disputa de terceiro lugar, o time feminino do Brasil perdeu para o Canadá, por 2 a 1.
Em 2020, o Brasil caiu mais uma vez para a equipe canadense. Porém, dessa vez, na fase de quartas de final.
Já em 2024, o Brasil começou fazendo uma campanha irregular, com uma vitória e duas derrotas na fase de grupos. Mesmo assim, conseguiu avançar. No mata-mata, eliminou França e Espanha, nas quartas e na semifinal, respectivamente.
A final foi contra os Estados Unidos, mesma seleção que o Brasil enfrentou, e perdeu, nas duas finais anteriores que disputou. E, novamente, as brasileiras foram derrotadas. Dessa vez, pelo placar de 1 x 0.
Participações do Brasil no futebol feminino nas Olimpíadas
- 1996: 4º colocado
- 2000: 4º colocado
- 2004: Prata
- 2008: Prata
- 2012: 6º colocado (Quartas de final)
- 2016: 4º colocado
- 2020: 6º colocado (Quartas de final)
- 2024: Prata
Maiores campeões olímpicos de futebol feminino
No torneio de futebol feminino das Olimpíadas, os Estados Unidos construíram uma grande hegemonia. As norte-americanas são as maiores campeãs, com cinco medalhas de ouro e uma prata.
Somente em Sydney, em 2000, e no Rio de Janeiro, em 2016, os Estados Unidos não chegaram ao lugar mais alto do pódio no torneio feminino dos Jogos Olímpicos.
Na cidade australiana, quem ficou com a medalha de ouro foi a Noruega. Já na edição disputada no Brasil, a Alemanha foi a campeã olímpica.
Entre as mulheres, o Brasil tem três pratas, conquistadas em 2004, 2008 e 2024.
Veja, a seguir, quais foram as seleções campeãs no torneio feminino de futebol das Olimpíadas e também o quadro de medalhas!
Lista dos campeões olímpicos de futebol feminino
- Atlanta 1996: Estados Unidos
- Sydney 2000: Noruega
- Atenas 2004: Estados Unidos
- Pequim 2008: Estados Unidos
- Londres 2012: Estados Unidos
- Rio de Janeiro 2016: Alemanha
- Tóquio 2020: Canadá
- Paris 2024: Estados Unidos
Quadro de medalhas do futebol feminino nas Olimpíadas
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Estados Unidos | 5 | 1 | 1 | 7 |
Alemanha | 1 | 0 | 4 | 5 |
Canadá | 1 | 0 | 2 | 3 |
Noruega | 1 | 0 | 1 | 2 |
Brasil | 0 | 3 | 0 | 3 |
Suécia | 0 | 2 | 0 | 2 |
China | 0 | 1 | 0 | 1 |
Japão | 0 | 1 | 0 | 1 |
Medalhistas do futebol feminino nas Olimpíadas
Ano | Sede | Ouro | Prata | Bronze |
1996 | Atlanta | Estados Unidos | China | Noruega |
2000 | Sydney | Noruega | Estados Unidos | Alemanha |
2004 | Atenas | Estados Unidos | Brasil | Alemanha |
2008 | Pequim | Estados Unidos | Brasil | Alemanha |
2012 | Londres | Estados Unidos | Japão | Canadá |
2016 | Rio de Janeiro | Alemanha | Suécia | Canadá |
2020 | Tóquio | Canadá | Suécia | Estados Unidos |
2024 | Paris | Estados Unidos | Brasil | Alemanha |
Lista de artilheiras do torneio de futebol feminino nas Olimpíadas
- 1996: Ann Kristin Aarønes (Noruega), Linda Medalen (Noruega) e Pretinha (Brasil): 4 gols
- 2000: Sun Wen (China): 4 gols
- 2004: Cristiane (Brasil) e Birgit Prinz (Alemanha): 5 gols
- 2008: Cristiane (Brasil): 5 gols
- 2012: Christine Sinclair (Canadá): 6 gols
- 2016: Melanie Behringer (Alemanha): 5 gols
- 2020: Vivianne Miedema (Holanda): 10 gols
- 2024: Maria Antonieta Katoto (França): 5 gols
Curiosidades do futebol nas Olimpíadas
- A brasileira Cristiane é a maior artilheira da história do torneio de futebol feminino das Olimpíadas, com 14 gols. No entanto, a atacante não foi convocada para Paris 2024.
- O dinamarquês Sophus Nielsen é o maior artilheiro da história do torneio de futebol masculino das Olimpíadas, com 14 gols.
- Considerando tanto o torneio masculino quanto o torneio feminino, os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas no futebol nas Olimpíadas, com quatro ouros, duas pratas e um bronze.
- Considerando tanto o torneio masculino quanto o torneio feminino, o Brasil é o país com mais medalhas no futebol nas Olimpíadas, com nove (dois ouros, cinco pratas e dois bronzes).
- O gol mais rápido no futebol nas Olimpíadas foi marcado por Neymar, aos 14 segundos, na vitória do Brasil sobre Honduras, por 6 x 0, em 2016.
- A maior goleada foi estabelecida pela Dinamarca, com 17 x 1 sobre a França, em 1908.
- A brasileira Formiga é recordista de participações no torneio de futebol das Olimpíadas, com presença em seis edições.
Até hoje, nenhum país conseguiu fazer a dobradinha e ser campeão olímpico de futebol em uma mesma edição dos Jogos tantos no masculino quanto no feminino.
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Carioca, formado em geografia e gestão desportiva, Rafael Singelo é apaixonado por esportes em geral e, principalmente, por futebol.