O ciclismo nas Olimpíadas acontece desde sua edição inaugural em Atenas, 1896, sendo uma das modalidades que estiveram presentes desde o início do evento.
Naquela época, o programa olímpico de ciclismo incluía apenas cinco provas, das quais apenas uma se mantém até os dias atuais. Com o tempo, o ciclismo nas Olimpíadas incorporou novas disciplinas além das provas de pista e estrada.
A história do ciclismo nas Olimpíadas é altamente ampla e vale a pena continuar conosco para conhecer todos os seus detalhes.
História do ciclismo nas Olimpíadas
Ciclismo de pista
O ciclismo de pista é uma das modalidades mais abrangentes nas Olimpíadas, contando com 12 provas no total — seis para homens e seis para mulheres. As competições incluem:
- Velocidade individual
- Velocidade por equipes
- Keirin
- Madison
- Omnium
- Perseguição por equipes
Velocidade individual
Conhecida como sprint, esta prova de ciclismo coloca dois ciclistas frente a frente em uma disputa direta. Ambos iniciam a corrida lado a lado, com o objetivo de cruzar a linha de chegada na frente do adversário.
Durante os primeiros metros, os ciclistas mantêm uma velocidade moderada. A verdadeira aceleração acontece nos momentos finais, quando cada um tenta superar o oponente e conquistar a vitória.
Velocidade por equipes
Para essa prova, são duas equipes começando em lados opostos da pista. No masculino, são três ciclistas e três voltas, enquanto são duas ciclistas e duas voltas na competição feminina.
Em cada volta, um atleta diferente irá liderar. O time que somar menos tempo, é o vencedor. A modalidade também é chamada de team sprint.
Keirin
Ao todo, os ciclistas percorrem 2000 metros na pista. No entanto, 1375 metros são atrás de uma bicicleta motorizada, que vai aumentando a velocidade gradativamente, até chega a 45km/h.
Nesse momento, a bicicleta irá sair da pista, permitindo que, nos últimos 625 metros, os ciclistas acelerem o quanto quiserem. Antes disso, todos são obrigados a ficar atrás da “pace bike”.
Madison
Nessa corrida, há o revezamento entre dois ciclistas, que procuram ter mais voltar que todas as outras equipes na pista. Só um dos dois atletas está efetivamente correndo em uma volta, com o outro andando de forma mais lenta ao redor da pista.
Não há uma regra sobre o tempo ou volta de cada ciclista, isso é decidido pela equipe. Para acontecer o revezamento, é necessário que se toquem, podendo impulsionar o companheiro.
São 30 km na prova feminina e 50 km na prova masculina. A cada 10 voltas é o sprint, com cinco, três, dois ou um ponto sendo dado para os primeiros quatro colocados e dobrado no último sprint. Ao dar uma volta nos adversários, recebe 20 pontos.
Omnium
Essa disputa acontece em quatro corridas, com os ciclistas somando pontos ao final de cada uma. Quem tiver mais após as quatro, é declarado o vencedor. As corridas são:
- Scratch race: distância de 7,5 km para mulheres e 10 km para homens, vários ciclistas na pista, o primeiro vence;
- Contrarrelógio: mesma distância da anterior. Depois de cinco voltas, o vencedor de cada volta ganha um ponto; se der uma volta nos oponentes, ganha 20. O vencedor é quem tiver mais pontos;
- Corrida de eliminação: um ciclista eliminado a cada duas voltas, sendo sempre o último colocado;
- Corrida por pontos: 25 km para homens e 20 km para mulheres. Pontos ganhos por sprints, que acontecem a cada 10 voltas, sendo o dobro no sprint final. Se der uma volta nos adversários, recebe 20 pontos.
Perseguição por equipes
Com duas equipes de quatro ciclistas na pista, cada time começa de um lado. Vence quem terminar os 4 km primeiro ou alcançar a outra equipe antes das 16 voltas.
O tempo considerado é do terceiro ciclista, com o quarto não precisando terminar esta prova dentro do ciclismo nas Olimpíadas.
Ciclismo de estrada
Também sendo uma prova do ciclismo nas Olimpíadas que está presente desde Atenas 1896, só tem quatro eventos no programa atual.
Assim como no ciclismo de pista, as duas provas são feminina e masculina:
- Estrada individual
- Contrarrelógio individual
Estrada individual
Semelhante ao formato da maratona, essa competição de ciclismo nas Olimpíadas conta com vários ciclistas nas estrada. Em Tóquio 2020, 67 atletas mulheres participaram, com 128 na disputa masculina.
Nas últimas provas de ciclismo nas Olimpíadas, a corrida feminina conta com uma distância de 137 km. Já os homens precisaram percorrer 234 km. Não há uma distância total definida, em Paris 2024, serão de 158 km no feminino e 273 km no masculino.
Contrarrelógio individual
Como falado pelo próprio nome, essa é uma disputa contra o relógio. No ciclismo nas Olimpíadas de Paris 2024, o percurso feminino e masculino foram os mesmos, com a mesma distância. Foram percorridos 32,4 km pelos ciclistas.
Os atletas largam com intervalos de um minuto e meio. Quem terminar a prova com menos tempo total, será o vencedor.
Mountain bike
O mountain bike só foi incluído no programa do ciclismo nas Olimpíadas em Atlanta 1996, tanto no masculino como no feminino. Consta com apenas uma prova para ambos, o cross-country.
Diferente de algumas modalidades de ciclismo nas Olimpíadas, os ciclistas largam juntos e percorrem 4,1 km. As provas feminina e masculina acontecem em dias diferentes.
BMX
A última modalidade introduzida no ciclismo nas Olimpiadas, BMX conta com quatro eventos: racing e freestyle, ambos com provas para mulheres e homens.
A primeira competição desta prova de ciclismo nas Olimpíadas foi em Londres 2008, com racing feminino e masculino. Em Tóquio 2020, houve a introdução do freestyle, também para homens e mulheres.
Racing
A prova feminina e masculina é a mesma no ciclismo nas Olimpíadas, com o ciclista correndo uma pista de 400 metros. Diferente do ciclismo de pista, nesse há saltos e curvas. Vence quem cruzar a linha de chegada primeiro.
Freestyle
Nesta prova do ciclismo nas Olimpíadas, os ciclistas precisam fazer duas descidas de no máximo 60 segundos. Nesse tempo, o atleta irá realizar manobras que serão julgadas. As notas serão entre 0 e 99,99, baseadas na dificuldade e na execução.
Ciclismo paralímpico
O ciclismo paralímpico é uma modalidade esportiva que tem grande destaque no cenário esportivo por conta da sua diversidade e pela inclusão de atletas com diferentes tipos de deficiências físicas e visuais.
A prática, que envolve competições tanto em estrada quanto em pista, segue as regras estabelecidas pela União Internacional de Ciclismo (UCI), com adaptações para o contexto paralímpico.
Atletas com paralisia cerebral, amputações e lesões medulares competem nessa modalidade, que oferece uma oportunidade de superação e competição em alto nível.
Ciclismo paralímpico: quais são as bicicletas?
Os ciclistas paralímpicos utilizam diferentes tipos de bicicletas, conforme suas deficiências.
As bicicletas utilizadas pelos atletas paralímpicos são adaptadas para atender às suas necessidades específicas, com modificações que podem incluir ajustes na localização de freios, marchas e pedais.
As principais categorias de bicicletas incluem as:
- Convencionais, para amputados e outros atletas com deficiências físico-motoras;
- Triciclos, para atletas com paralisia cerebral;
- Handbikes, para atletas com paraplegia ou tetraplegia;
- Tandem, usadas por atletas com deficiência visual que competem com um ciclista-guia.
As classificações no ciclismo paralímpico são baseadas no tipo de deficiência dos atletas e na bicicleta que utilizam.
As categorias incluem as classes H (handbike), T (triciclo), C (bicicleta convencional) e B ou VI (tandem para deficientes visuais).
Dentro dessas classes, os atletas são divididos por grau de comprometimento, sendo que um número menor indica uma deficiência mais severa.
Entenda, com mais detalhes, sobre as diferentes classes dentro do ciclismo paralímpico de acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro na imagem a seguir.
Como são as provas do ciclismo paralímpico?
Como já dito, o ciclismo paralímpico é dividido nas modalidades de estrada e pista, assim, iremos detalhar as duas a seguir.
Ciclismo paralímpico de estrada
No ciclismo paralímpico, as provas são realizadas em estrada e pista. Nas competições de estrada, os atletas competem em diferentes distâncias, dependendo da categoria.
As corridas de estrada podem variar entre 26km e 125km, dependendo do tipo de bicicleta e da deficiência dos atletas.
A modalidade também inclui provas de contrarrelógio e revezamento, sendo este último disputado por equipes mistas formadas por três atletas.
Ciclismo paralímpico de pista
As competições de pista são realizadas em velódromos, onde os ciclistas participam de provas como contrarrelógio, perseguição individual e sprint, tanto em formato individual quanto em equipe.
As distâncias variam entre 500m e 4km, dependendo do tipo de prova. O ciclismo de pista estreou nos Jogos Paralímpicos em Atlanta, 1996, ampliando as possibilidades para os atletas paralímpicos.
Campeões do ciclismo nas Olimpíadas
Ciclismo de pista feminino individual
Olimpíadas | Velocidade | Keirin | Omnium |
Seul 1988 | Erika Salumäe (União Soviética) | — | — |
Barcelona 1992 | Erika Salumäe (Estônia) | — | — |
Atlanta 1996 | Félicia Ballanger (França) | — | — |
Sydney 2000 | Félicia Ballager (França) | — | — |
Atenas 2004 | Lori-Ann Muenzer (Canadá) | — | — |
Pequim 2008 | Victoria Pendleton (Grã-Bretanha) | — | — |
Londres 2012 | Anna Meares (Austrália) | Victoria Pendleton (Grã-Bretanha) | Laura Trott (Grã-Bretanha) |
Rio 2016 | Kristina Vogel (Alemanha) | Elis Ligtlee (Holanda) | Laura Trott (Grã-Bretanha) |
Tóquio 2020 | Kelsey Mitchel (Canadá) | Shane Braspennicx (Holanda) | Jennifer Valente (Estados Unidos) |
Paris 2024 | Ellesse Andrews (Nova Zelândia) | Jennifer Valente (Estados Unidos) |
Ciclismo de pista feminino equipes
Olimpíadas | Velocidade | Madison | Perseguição |
Londres 2012 | Kristina Vogel e Miriam Welte (Alemanha) | — | Danielle King, Laura Trott e Joanna Rowsell (Grã-Bretanha) |
Rio 2016 | Gong Jinjie e Zhong Tianshi (China) | — | Katie Archibal, Laura Trott e Elinor Barker (Grã-Bretanha) |
Tóquio 2020 | Bao Shanju e Zhong Tianshi (China) | Katie Archibald e Laura Kenny (Grã-Bretanha) | Franziska Brauße, Lisa Brennauer e Lisa Klein (Alemanha) |
Paris 2024 | Grã-Bretanha | Itália | Estados Unidos |
Ciclismo de pista masculino individual
Olimpíadas | Velocidade | Keirin | Omnium |
Atenas 1896 | Paul Masson (França) | — | — |
Paris 1900 | Albert Taillandier (França) | — | — |
Londres 2012 | Sem medalhista, todos passaram do tempo limite | — | — |
Antuérpia 1920 | Maurice Peeters (Holanda) | — | — |
Paris 1924 | Lucien Michard (França) | — | — |
Amsterdã 1928 | Roger Beaufrand (França) | — | — |
Los Angeles 1932 | Jacobus van Egmond (Holanda) | — | — |
Berlim 1936 | Tone Merkens (Alemanha) | — | — |
Londres 1948 | Mario Ghella (Itália) | — | — |
Helsinque 1952 | Enzo Sacchi (Itália) | — | — |
Melbourne 1956 | Michel Rousseau (França) | — | — |
Roma 1960 | Sante Gaiardoni (Itália) | — | — |
Tóquio 1964 | Giovanni Pettenella (Itália) | — | — |
Cidade do México 1968 | Daniel Morelon (França) | — | — |
Munique 1972 | Daniel Morelon (França) | — | — |
Montreal 1976 | Anton Tkác (Checoslováquia) | — | — |
Moscou 1980 | Lutz Heßlich (Alemanha Oriental) | — | — |
Los Angeles 1984 | Mark Gorski (Estados Unidos) | — | — |
Seul 1988 | Lutz Heßlich (Alemanha Oriental) | — | — |
Barcelona 1992 | Jens Fiedler (Alemanha) | — | — |
Atlanta 1996 | Jens Fiedler (Alemanha) | — | — |
Sydney 2000 | Marty Nothstein (Estados Unidos) | Florian Rousseau (França) | — |
Atenas 2004 | Ryan Bayley (Austrália) | Ryan Bayley (Austrália) | — |
Pequim 2008 | Chris Hoy (Grã-Bretanha) | Chris Hoy (Grã-Bretanha) | — |
Londres 2012 | Jason Kenny (Grã-Bretanha) | Chris Hoy (Grã-Bretanha) | Lasse Norman Hansen (Dinamarca) |
Rio 2016 | Jason Kenny (Grã-Bretanha) | Jason Kenny (Grã-Bretanha) | Elia Viviani (Itália) |
Tóquio 2020 | Harrie Lavreysen (Holanda) | Jason Kenny (Grã-Bretanha) | Matthew Walls (Grã-Bretanha) |
Paris 2024 | Harrie Lavreysen (Países Baixos) | Benjamin Thomas (França) |
Ciclismo de pista masculino equipes
Olimpíadas | Velocidade | Madison | Perseguição |
Londres 1908 | — | — | Benjamin Jones, Clarence Kingsbury, Leonard Meredith e Ernest Payne (Grã-Bretanha) |
Antuérpia 1920 | — | — | Arnaldo Carli, Ruggero Ferrario, Franco Giorgetti e Primo Magnani (Itália) |
Paris 1924 | — | — | Angelo de Martino, Alfredo Dinale, Aurelio Menegazzi e Francesco Zucchetti (Itália) |
Amsterdã 1928 | — | — | Giacomo Gaioni, Cesare Facciani, Mario Lusiani e Luigi Tasselli (Itália) |
Los Angeles 1932 | — | — | Nino Borsari, Marco Cimatti, Alberto Ghilardi e Paolo Pedretti (Itália) |
Berlim 1936 | — | — | Robert Charpentier, Jean Gounjon, Guy Lapébie e Roger-Jean Le Nizerhy (França) |
Londres 1948 | — | — | Pierre Adam, Serge Blusson, Charles Coste e Fernand Decanali (França) |
Helsinque 1952 | — | — | Loris Campana, Mino De Rossi, Guido Messina e Marino Morettini (Itália) |
Roma 1960 | — | — | Luigi Arienti, Franco Testa, Mario Vallotto e Marino Vigna (Itália) |
Tóquio 1964 | — | — | Lothar Claesges, Karl-Heinz Henrichs, Karl Link e Ernst Streng (Equipe Alemã Unida) |
Cidade do México 1964 | — | — | Gunnar Asmussen, Mogens Jensen, Per Lyngemark e Reno Olsen (Dinamarca) |
Munique 1972 | — | — | Günther Schumacher, Jürgen Colombo, Günter Haritz e Udo Hempel (Alemanha Oriental) |
Montreal 1976 | — | — | Peter Vonhof, Gregor Braun, Hans Lutz e Günther Schumacher (Alemanha Oriental) |
Moscou 1980 | — | — | Viktor Manakov, Valery Movchan, Vitaly Petrakov e Aleksandr Krasnov (União Soviética) |
Los Angeles 1984 | — | — | Michael Grenda, Kevin Nichols, Michael Turtur e Dean Woods (Austrália) |
Seul 1988 | — | — | Viatcheslav Ekimov, Artüras Kasputis, Dmitry Nelyubin e Gintautas Umaras (União Soviética) |
Barcelona 1992 | — | — | Stefan Steinweg, Andreas Walzer, Guido Fulst, Michael Glöckner e Jens Lehmann (Alemanha) |
Atlanta 1996 | — | — | Christophe Capelle, Phillipe Ermenault, Jean-Michel Monin e Francis Moreau (França) |
Sydney 2000 | Florian Rousseau, Arnaud Tournant e Laurent Gané (França) | Brett Aitken e Scott McGrory (Austrália) | Guido Fulst, Robert Bartko, Daniel Becke e Jens Lehmann (Alemanha) |
Atenas 2004 | Jens Fiedler, Stefan Nimke e René Wolff (Alemanha) | Graeme Brown e Stuart O'Grady (Austrália) | Graeme Brown, Brett Lancaster, Bradley McGee e Luke Roberst (Austrália) |
Pequim 2008 | Chris Hoy, Jason Kenny e Jamie Staff (Grã-Bretanha) | Juan Curuchet e Walter Pérez (Argentina) | Ed Clancy, Paul Manning, Geraint Thomas e Bradley Wiggins (Grã-Bretanha) |
Londres 2012 | Chris Hoy, Jason Kenny e Philip Hindes (Grã-Bretanha) | Não disputado | Ed Clancy, Geraint Thomas, Steven Burke e Peter Kennaugh (Grã-Bretanha) |
Rio 2016 | Jason Kenny, Philip Hindes e Callum Skinner (Grã-Bretanha) | Não disputado | Ed Clancy, Steven Burke, Owain Doull e Bradley Wiggins (Grã-Bretanha) |
Tóquio 2020 | Jeffrey Hoogland, Harrie Lavreysen e Roy van den Berg (Holanda) | Lasse Norman Hansen e Michael Morkov (Dinamarca) | Simone Consonni, Filippo Ganna, Francesco Lamon e Jonathan Milan (Itália) |
Paris 2024 | Países Baixos | Portugal | Austrália |
Ciclismo de estrada feminino
Olimpíadas | Individual | Contrarrelógio |
Los Angeles 1984 | Connie Carpenter (Estados Unidos | — |
Seul 1988 | Monique Knol (Holanda) | — |
Barcelona 1992 | Kathy Watt (Austrália) | — |
Atlanta 1996 | Jeanni Longo-Ciprelli (França) | Zulfiya Zabirova (Rússia) |
Sydney 2000 | Leontien Zijlaard (Holanda) | Leontien Zijlaard (Holanda) |
Atenas 2004 | Sara Carrigan (Austrália) | Leontien Zijlaard (Holanda) |
Pequim 2008 | Nicole Cooke (Grã-Bretanha) | Kristin Armstrong (Estados Unidos) |
Londres 2012 | Marianne Vos (Holanda) | Kristin Armstrong (Estados Unidos) |
Rio 2016 | Anna van der Breggen (Holanda) | Kristin Armstrong (Estados Unidos) |
Tóquio 2020 | Anna Kiesenhofer (Áustria) | Annemiek van Vleuten (Holanda) |
Paris 2024 | Kristen Faulkner (Estados Unidos) | Grace Brown (Austrália) |
Ciclismo de estrada masculino
Olimpíadas | Individual | Contrarrelógio |
Atenas 1896 | Aristidis Konstantinidis (Grécia) | — |
Estocolmo 1912 | — | Rudolph Lewis (África do Sul) |
Antuérpia 1920 | — | Harry Stenqvist (Suécia) |
Paris 1924 | — | Armand Blanchonnet (França) |
Amsterdã 1928 | — | Henry Hansen (Dinamarca) |
Los Angeles 1932 | — | Attillio Pavesi (Itália) |
Berlim 1936 | Robert Charpentier (França) | — |
Londres 1948 | José Beyaert (França) | — |
Helsinque 1952 | André Noyelle (Bélgica) | — |
Melbourne 1956 | Ercole Baldini (Itália) | — |
Roma 1960 | Viktor Kapitonov (União Soviética) | — |
Tóquio 1964 | Mario Zanin (Itália) | — |
Cidade do México 1968 | Pierfranco Vianelli (Itália) | — |
Munique 1972 | Hennie Kuiper (Holanda) | — |
Montreal 1976 | Bernt Johansson (Suécia) | — |
Moscou 1980 | Sergei Sukhoruchenkov (União Soviética) | — |
Los Angeles 1984 | Alexi Grewal (Estados Unidos) | — |
Seul 1988 | Olaf Ludwig (Alemanha Oriental) | — |
Barcelona 1992 | Fabio Casartelli (Itália) | — |
Atlanta 1996 | Pascal Richard (Suíça) | Miguel Induráin (Espanha) |
Sydney 2000 | Jan Ullrich (Alemanha) | Viatcheslav Ekimov (Rússia) |
Atenas 2004 | Paolo Bettini (Itália) | Viatcheslav Ekimov (Rússia) |
Pequim 2008 | Samuel Sánchez (Espanha) | Fabian Cancellara (Suíça) |
Londres 2012 | Alexander Vinokourov (Cazaquistão) | Bradley Wiggins (Grã-Bretanha) |
Rio 2016 | Greg Van Avermaet (Bélgica) | Fabian Cancellara (Suíça) |
Tóquio 2020 | Richard Carapaz (Equador) | Primoz Roglic (Eslovênia) |
Paris 2024 | Remco Evenepoel (Bélgica) | Remco Evenepoel (Bélgica) |
Mountain Bike
Olimpíadas | Cross-country feminino | Cross-country masculino |
Atlanta 1996 | Paola Pezzo (Itália) | Bart Brentjens (Holanda) |
Sydney 2000 | Paola Pezzo (Itália) | Miguel Martinez (França) |
Atenas 2004 | Gunn-Rita Dahle (Noruega) | Julien Absalon (França) |
Pequim 2008 | Sabine Spitz (Alemanha) | Julien Absalon (França) |
Londres 2012 | Julie Bresset (França) | Jaroslav Kulhavy (República Tcheca) |
Rio 2016 | Jenny Rissveds (Suécia) | Nino Schurter (Suíça) |
Tóquio 2020 | Jolanda Neff (Suíça) | Tom Pidcock (Grã-Bretanha) |
Paris 2024 | Pauline Ferrand (França) | Thomas Pidcock (Grã-Bretanha) |
BMX feminino
Olimpíadas | Freestyle | Racing |
Pequim 2008 | — | Anne-Caroline Chausson (França) |
Londres 2012 | — | Mariana Pajón (Colômbia) |
Rio 2016 | — | Mariana Pajón (Colômbia) |
Tóquio 2020 | Charlotte Worthington (Grã-Bretanha) | Beth Shriever (Grã-Bretanha) |
Paris 2024 | Deng Yawen (China) | Saya Sakakibara (Austrália) |
BMX masculino
Olimpíadas | Freestyle | Racing |
Pequim 2008 | — | Maris Strombergs (Letônia) |
Londres 2012 | — | Maris Strombergs (Letônia) |
Rio 2016 | — | Connor Fields (Estados Unidos) |
Tóquio 2020 | Logan Martin (Austrália) | Niek Kimmann (Holanda) |
Paris 2024 | Jose Torres (Argentina) | Joris Daudet (França) |
Brasileiros no ciclismo nas Olimpíadas
O Brasil não tem muitas participações no ciclismo nas Olimpíadas. Até o momento, não conquistou nenhuma medalha, sem chegar nem na final em várias modalidades.
No BMX, não houve representantes no freestyle, mas no racing masculino Renato Rezende disputou Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020. Chegou na semifinal na última edição.
No feminino, Squel Stein foi a representando em Londres 2012, enquanto Pricilla Carnaval foi para Rio 2016 e Tóquio 2020. Ambas não fizeram mais do que a primeira prova em cada ano.
Já no cross-country masculino, houve brasileiros em todos os anos, com Henrique Avancini conquistando a melhor posição, em 13º lugar, em Tóquio 2020. Jaqueline Mourão teve a melhor posição em Atenas 2004, quando foi a 18ª colocada.
Quanto ao ciclismo de estrada feminino, a primeira participação foi em Barcelona 1992, com Cláudia Carceroni-Saintagne. Mas foi em Rio 2016 que teve a melhor posição, um 7º lugar, com Flávia Oliveira. Clemilda Fernandes é a única que representou o Brasil no contrarrelógio do ciclismo nas Olimpíadas de Londres 2012.
Entre os homens, a primeira participação do ciclismo nas Olimpíadas foi em Berlin 1936: Dertônio Ferrer, José Magnani e Hermógenes Netto.
Os brasileiros ficaram anos sem disputar e só voltou em Munique 1972. Desde então, participou de quase todos os anos, a melhor posição foi um 19º lugar, em Pequim 2008, com Murilo Fischer.
No contrarrelógio masculino, o Brasil estreou em Atlanta 1996, com Hernandes Quadri e Valdir Lermen. Magno Nazaret, em Londres 2012 tem a melhor posição brasileira, chegando em 26º lugar.
No ciclismo nas Olimpíadas de pista, o Brasil nunca enviou representantes nas categorias femininas. Entre os homens, brasileiros nunca disputaram nas modalidades keirin, madison e velocidade por equipes. Gideoni Monteiro é único representante no omnium, ficando em 13º lugar, Rio 2016.
Em perseguição por equipes, o Brasil disputou apenas duas vezes, em Moscou 1980 e Seul 1988. A melhor posição foi na estreia, conquistando a 11ª posição, com Hans Fischer, José Carlos de Lima, Fernando Louro e Antônio Silvestre.
Por fim, brasileiros estrearam na modalidade de velocidade individual em Melbourne 1956. Anésio Argenton ficou na 9ª posição. Quatro anos depois, em Roma 1960, conquistou o 5º lugar, melhor posição brasileira.
Agora que já sabe sobre o ciclismo nas Olimpíadas, conheça mais de nossos conteúdos sobre os Jogos Olímpicos:
- Luta Livre nas olimpíadas: história e todos os pódios
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Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.