A natação é um dos esportes que mais auxilia no bem-estar e saúde de uma pessoa. Além disso, é uma das práticas esportivas que mais agrada o público brasileiro seja nas Olímpiadas, Paraolimpíadas, nos Campeonatos Mundiais ou Nacionais.
São diversos atletas que marcaram o nome na história da natação do país e do mundo. Então, neste dia 2 de agosto, Dia Nacional da Natação, nada melhor que listar alguns dos nadadores mais vitoriosos do Brasil. Confira!
Dia Nacional da Natação
Nesta quarta-feira (2), é marcado pela celebração do Dia Nacional da Natação. Segundo a Agência Senado, a data foi sancionada em 2022, pelo então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. O deputado Luiz Lima, ex-nadador olímpico, foi o responsável pela origem da norma através do PL 5.514/2019. Já no senado, Leila Barros relatou a proposta.
A data foi escolhida por ser um dos grandes marcos da história da natação brasileira. No dia 2 de agosto de 1952, foi conquistada a primeira medalha olímpica brasileira na modalidade com Tetsuo Okamoto, que foi bronze nos 1.500 metros. Assim também, no mesmo dia, mas em 1982, Ricardo Prado conquistou a medalha de ouro dos 400 metros medley no Mundial de Guayaquil.
Após sugestão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), e do Conselho Federal de Educação Física (Confef), o dia 2 de agosto foi a data escolhida para comemorar a modalidade em território nacional.
Hoje a gente vem a público para esclarecer uma das maiores dúvidas da história
Você pode até achar que é a eterna questão: “É bolacha ou biscoito?”, mas não. Hoje vamos falar do Dia da Natação.
Segue o fio, veja as imagens e Feliz Dia da Natação!#Natacao #DiadaNatacao pic.twitter.com/yZkTT6xQqr
— CBDA (@CBDAoficial) August 2, 2023
Grandes campeões da natação brasileira
A modalidade sempre contou com destaque de atletas brasileiros, seja nas Olimpíadas, nas Paraolimpíadas, Mundiais ou Nacionais. Sendo assim, desde 1920, o Brasil participa na natação nos Jogos Olímpicos, com grande destaque e marcas. Além disso, muitos nadadores brasileiros também marcaram o seu nome em outros campeonatos, confira mais a seguir!
Maria Lenk
A nadadora natural de são Paulo é o principal nome da natação brasileira. Maria Lenk foi primeira sul-americana a competir em uma Olimpíada, em Los Angeles 1932. A paulista foi a percussora do nado borboleta, quando o nadou nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim, em uma prova de peito.
Maria Lenk foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer recordes mundiais, nos 400m, com o tempo de 6’16,5”, e 200m do estilo peito, com 2’56”, marca que superava o recorde masculino da prova, que era de 2’59”. Em 1942, aos 27 anos, a paulista se aposentou como atleta, mas continuou no mundo da natação.
Formada em educação física na USP, em 1936, Lenk lecionou em escola de Amparo, em São Paulo, e foi co-fundadora do curso de educação física da UFRJ. No ano de 1980, aos 65 anos, Maria Lenk começou a competir na categoria Masters, onde conquistou 40 recordes mundiais, três deles na categoria 90-95 anos. No Campeonato Mundial de Munique, em 2000, ela conquistou nada menos do que cinco medalhas na categoria 85-90.
No ano de 1998, Maria Lenk se tornou a primeira atleta do Brasil a entrar no Swimming Hall of Fame da Federação Internacional de Natação (FINA). Além disso, foi condecorada com o Colar Olímpico, a mais alta honraria do Comitê Olímpico Internacional, é Patrona da natação brasileira, o Parque Aquático que sediou as competições dos Jogos Pan-Americanos Rio-2007 foi batizado em sua homenagem, do mesmo modo a principal competição de natação do país foi nomeado como Troféu Maria Lenk.
Cesar Cielo
Responsável pela única medalha de ouro Olímpica do Brasil na natação, Cielo ainda conquistou mais dois bronzes. O brasileiro venceu a prova dos 50m livres, em Pequim 2008, já os seus bronzes foram nos 100m livres, também em Pequim 2008, e nos 50m livres, em Londres 2012.
Cesar Cielo é o segundo nadador brasileiro com mais medalhas conquistadas em campeonatos internacionais, com 33, atrás apenas de Gustavo Borges, que levou 35. Nos Mundiais de piscina curta é o maior medalhista brasileiro com 11.
No ano de 2023, César Cielo foi induzido ao Hall da Fama da Natação Internacional, com cerimônia organizada para os dias 29 e 30 de setembro de 2023. Em toda carreira, César Cielo soma 38 medalhas, sendo 24 ouros, 4 pratas e 10 bronzes.
Gustavo Borges
Um dos principais nomes da natação masculina brasileira, Gustavo ganhou 35 medalhas em campeonatos internacionais. Nos Jogos Olímpicos, conquistou duas pratas nos 100 e 200 metros livres, em Barcelona 1992 e Atlanta 1996, respectivamente, e a medalha de bronze nos 100m livres, em Atlanta 1996 e no revezamento 4×100 livre, em Sydney 2000.
Outro marco é ser o segundo maior medalhista brasileiro em Pan-Americanos, com 19 medalhas, sendo 8 ouros, 8 pratas e 3 bronzes. Além disso, possui dois bronzes em Campeonatos Mundiais, 10 medalhas em Campeonatos Mundiais de Natação (25m), sendo 4 ouros, 4 pratas e 2 bronzes, e 31 conquistas em Copas do Mundo de Natação, 17 ouros, 7 pratas e bronzes.
Fernando Scherer
Também conhecido como Xuxa, o nadador foi um dos principais nomes da categoria brasileira de 1990 até sua aposentadoria em 2007. Scherer se especializou nos 50 e 100 metros livres da natação. Em jogos Olímpicos, foram levou duas medalhas de bronze: 50m livres, em Atlanta 1996 e no revezamento 4×100 livre, em Sidney 2000.
Nas outras competições disputadas, Xuxa conquistou 33 medalhas. Sendo que foram: um bronze em Campeonatos Mundiais, cinco medalhas em piscina curta Campeonato Mundial de Natação (25m), com quatro ouros e uma prata, 17 em Copas do Mundo de Natação com três ouros, seis pratas e oito bronzes, já em Jogos Pan-americanos conquistou cinco ouros, duas pratas e um bronze.
Thiago Pereira
O ex-nadador é o maior medalhista de todos os tempos dos Jogos Pan-Americanos, com 23 medalhas, disputou quatro Olimpíadas e já foi recordista mundial dos 200 metros medley em piscina curta. No seu currículo também consta 54 medalhas em Copas do Mundo de Natação.
Ao longo de sua trajetória, Thiago Pereira chegou foi prata nos 400m medley, nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Conquistou uma prata e dois bronzes em Campeonatos Mundiais, quatro medalhas em Campeonatos Mundiais de Natação (25m), sendo um ouro, uma prata e dois bronzes, 38 ouros, 11 pratas e cinco bronzes em Copas do Mundo de Natação, 15 ouros, quatro pratas e bronzes nos Jogos Pan-americanos e três bronzes em
Campeonatos Pan-Pacífico.
Bruno Fratus
O atleta brasileiro conquistou 18 medalhas ao longo da carreira. Sendo que, uma foi nas Olimpíadas de Tóquio 2020, quando foi o nadador mais velho a conquistar pela primeira vez uma medalha olímpica. Em julho de 2021, Fratus tornou-se o primeiro nadador da história a nadar 90 vezes os 50 metros livre em menos de 22 segundos.
As suas medalhas são: o bronze nos 50m livres, em Tóquio 2020, três ouros e um bronze em Campeonatos Mundiais, uma prata e um bronze no Natação dos Campeões,
dois ouros em Copas do Mundo, cinco ouros e duas pratas em Pan-Americanos e um ouro e um bronze em Pan-Pacífico.
Joanna Maranhão
A nadadora natural de Recife, Pernambuco, é uma das principais influências da nova geração de atletas da categoria brasileira. Ao longo de sua trajetória, Joanna Maranhão disputou quatro Olimpíadas Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016.
Sua prateleira de medalhas conta com um acervo de 30 conquistas entre 2001 e 2015. Assim, foram 23 medalhas em Copas do Mundo de Natação, com oito ouros, sete pratas e oito bronzes, mais três pratas e cinco bronzes em Jogos Pan-americanos.
Competições Paraolímpicas
A natação brasileira também é muito potente nos Jogos Paraolímpicos. A modalidade já conquistou mais de 100 medalhas de ouros na história do evento. Além disso, são mais muitas medalhas em Campeonatos Mundiais da categoria.
Daniel Dias
O nadador é o maior medalhista paraolímpico brasileiro, com 26 conquistas na carreira. Assim também, levou medalhas em Mundias, Para-Pans e Pan-Paficificos. O seu acervo de conquistas consta 14 ouros, oito pratas e dois bronzes nas Paraolimpíadas de Pequim, Londres, Rio e Tóquio. A saber, Daniel disputava a categoria S5.
Clodoaldo da Silva
Outro nadador que disputava a S5 e marcou o nome na natação brasileira foi Clodoaldo. O para-atleta disputou as Paraolimpíadas de Sidney, Atenas, Pequi e Rio 2016. Ao longo de sua trajetória conquistou seis medalhas de ouro e de prata, além de dois bronzes.
Andre Brasil
Junto com Daniel Dias, Andre marcou a natação paraolímpica brasileira. O atleta disputou a categoria S10 da modalidade nas Paraolimpíadas de Pequim, Londres e do Rio. Dessa maneira, conquistou 14 medalhas de ouro, oito de prata e duas de bronze.
Carol Santiago
A brasileira é um dos grandes nomes da natação do país atualmente. Santiago disputou as Paraolimpíadas de Tóquio 2020, onde conquistou três ouros e uma prata e bronze. Além disso, conquistou medalhas nos Mundiais Paralímpicos, Para-Pans, confira o acervo de Carol Santiago:
Ouro nos 100m borboleta, nos 100m peito, nos 50m livre, nos 100m livre, no revezamento 4x100m livre e no revezamento 4x100m medley e prata nos 100m costas no Mundial da Ilha da Madeira 2022; ouro nos 50m e 100m livre e nos 100m peito, prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos, bronze nos 100m costas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020;
Ouro nos 50m e 100m livre e prata nos 100m costas e no revezamento 4x100m livre 49 pontos no Mundial de Londres 2019; ouro nos 50m livre, nos 100m livre, nos 100m costas e nos 400m livre nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.
CAROL SANTIAGO É TRI MUNDIAL! 🏊♀️
Prova fantástica da aniversariante Maria Carolina Santiago 🇧🇷 no Mundial de Natação Paralímpica 🤩
A brasileira conquistou o tricampeonato da prova dos 50m livre da classe S13 com o tempo de 26s71 🥇
📸: Douglas Magno/CPB pic.twitter.com/yDfHl15fq5
— Piu Esportes (@piuesportes) August 2, 2023
Oi, sou Luís Henrique Gregório e sou recém graduado em jornalismo. O gosto por esse maravilhoso mundo dos esportes me acompanha desde pequeno, primeiramente com o futebol e depois com o tênis, vôlei, atletismo, curling e por aí vai. Portanto, a possibilidade de poder informar as pessoas, falar sobre esportes, estar envolvido com esse meio me fez escolher cursar a graduação na área. Então é isso, vamos juntos nos aventurar por esse mundo esportivo e espero que gostem das matérias.