Maria Fernanda Costa, conhecida como Mafê, é uma das atletas mais destacadas no cenário da natação.
Sua carreira reflete um notável exemplo de comprometimento, talento e perseverança.
Desde suas primeiras competições até se firmar como uma das nadadoras mais influentes de sua geração, Mafê tem se destacado tanto no cenário nacional quanto internacional.
No Esportelândia, exploramos a trajetória inspiradora de Mafê, destacando seus feitos e contribuições para a natação.
Quem é Maria Fernanda Costa, a Mafê?
Maria Fernanda de Oliveira da Silva Costa, nascida no Rio de Janeiro em 5 de setembro de 2002 e conhecida como Mafê, é uma nadadora brasileira de destaque.
Mafê iniciou sua jornada na natação aos 14 anos, inspirada pela irmã mais nova, Marina Costa.
Foi após assistir à seletiva Olímpica do Rio 2016 que Mafê encontrou sua verdadeira paixão pelo esporte e decidiu se dedicar inteiramente à natação.
Nos primeiros anos de sua carreira, Mafê aprimorou suas habilidades em clubes renomados, como o Flamengo.
A grande virada em sua trajetória ocorreu em 2022, quando passou a treinar sob a orientação de Fernando Possenti.
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Fernando Possenti é um dos treinadores mais renomados no cenário internacional da natação.
Seis vezes eleito o melhor técnico do mundo pela Federação Internacional de Natação (FINA) e duas vezes laureado com o Prêmio Brasil Olímpico, Possenti é conhecido por sua expertise e sucesso.
A colaboração com Possenti foi crucial para que Mafê alcançasse novos patamares em sua carreira esportiva.
Mafê: conquistas dentro da piscina
Em 2023, Maria Fernanda Costa, conhecida como Mafê, conquistou três medalhas de prata nos Jogos Pan-americanos de Santiago, no Chile.
A nadadora brasileira destacou-se nas provas de 200 metros livres, 400 metros livres e no revezamento 4×200 metros livre.
No início do mesmo ano, Mafê também brilhou no Mundial de Esportes Aquáticos em Doha, onde participou de quatro finais e quebrou o recorde sul-americano de sua categoria três vezes.
No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2024, Maria Fernanda Costa fez história ao se classificar para a final dos 400 metros livres com o 4º melhor tempo, estabelecendo um novo recorde sul-americano com 4m05s52.
Na final, ela superou novamente seu próprio recorde, terminando em 4º lugar com 4m02s86, o melhor desempenho de uma brasileira na prova.
Nos 200 metros livres, Mafê também quebrou o recorde sul-americano com 1m57s11 nas semifinais e 1m56s85 na final, onde ficou com a 5ª colocação.
No revezamento 4×200 metros livres, a equipe brasileira conquistou o 4º lugar e estabeleceu um novo recorde sul-americano com 7:52,71.
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Além de sua atuação notável nos 400 metros livres, Maria Fernanda Costa também desempenhou um papel crucial na equipe que conquistou o 6º lugar nos 4×100 metros livres.
Em maio de 2024, durante a Seletiva Olímpica do Brasil, ela estabeleceu novos recordes sul-americanos e brasileiros nos 200 metros e 800 metros livres, com tempos de 1m56s37 e 8m28s92, respectivamente.
Destaques da seletiva olímpica de 2024:
- 200 metros livres: 1m56s37, recorde sul-americano (7 de maio de 2024)
- 400 metros livres: 4m02s86, recorde sul-americano (11 de fevereiro de 2024)
- 800 metros livres: 8m28s92, recorde nacional (11 de maio de 2024)
Jogos Pan-Americanos Santiago 2023:
- 200 metros livres: Medalha de prata
- 400 metros livres: Medalha de prata
- 4×200 metros livres: Medalha de prata
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Paris 2024 e a finalista do torneio
Em Paris 2024, Maria Fernanda Costa alcançou um marco histórico ao se classificar para a final do revezamento 4×200 metros livres feminino.
Junto com as compatriotas Maria Paula Heitmann, Stephanie Balduccini e Gabrielle Roncatto, Maria Fernanda destacou-se na competição, trazendo orgulho ao Brasil.
No entanto, a competição individual dos 800 metros livres não foi tão favorável para Maria Fernanda.
Na sexta-feira (2), a nadadora brasileira terminou em 10º lugar no ranking geral, após uma 6ª posição na sua bateria, com um tempo final que a deixou fora das finais.
Katie Ledecky, dos Estados Unidos, dominou as eliminatórias com um tempo de 8min16s62, seguida pela compatriota Paige Madden.
Embora o dia não tenha sido marcante para a natação brasileira em Paris, Maria Fernanda fechou com o décimo melhor tempo das eliminatórias.
No dia 27 de agosto, ela já havia feito história ao registrar 4:03:47 na qualificatória dos 400 metros livres, assegurando a sétima posição.
Esse desempenho foi o melhor do Brasil desde 1948, quando Piedade Coutinho havia alcançado um feito semelhante, e garantiu ao país uma vaga na final da prova após 76 anos.
Após saber sobre a Maria Fernanda, veja mais sobre a natação:
- Guilherme Costa, o Cachorrão – História e recordes
- Katie Ledecky: biografia, medalhas e recordes da nadadora
Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.
