Conheça a história do Fortaleza Esporte Clube, também conhecido como Leão do Pici, o representante do Ceará na Série A do Campeonato Brasileiro. Saiba também quais são seus principais ídolos, os artilheiros e os títulos conquistados.
Início e história
Fundado em 18 de outubro de 1918, por Alcides de Castro Santos, o Fortaleza é um dos maiores clubes, não só do Ceará, mas também do Nordeste. Além de ser o único representante do estado na Série A do Campeonato Brasileiro, também é o maior campeão cearense, com 46 títulos, tendo conquistado as últimas cinco edições.
O primeiro grande feito ocorreu com apenas três anos de fundação, quando foi bicampeão estadual ao bater o Guarany, nos anos de 1920 e 1921. Já em relação ao clássico contra o Ceará, também conhecido como Clássico-Rei, o primeiro da história, registrado em 1922, foi vencido pelo Vozão. Por outro lado, foi do Leão do Pici a maior goleada do confronto: 8 x 0, em 1927.
Já a primeira vez que o Fortaleza disputou a Série A do Campeonato Brasileiro ocorreu no ano de 1960, quando a competição tinha o nome de Taça Brasil. E terminou na segunda posição. E em 2018, seu primeiro título nacional foi a conquista da Série B do Brasileirão.
Já a primeira participação em uma competição internacional ocorreu em 2020, na Copa Sul-Americana. No entanto, a equipe não passou da primeira fase e foi eliminada pelo Independiente, da Argentina.
Mas, dois anos depois, o Leão teve a chance de disputar sua primeira, e até então, única Libertadores da América. Em um grupo que tinha também o River Plate, a equipe cearense terminou em segundo lugar e avançou para as oitavas de final. No entanto, novamente um time argentino eliminou o Fortaleza. Dessa vez, o Estudiantes. Após empate em 1 x 1, o adversário venceu, por 3 x 0, e ficou com a vaga.
Em 2023, o Leão do Pici teve a chance de disputar a maior competição sul-americana novamente. Mas caiu ainda na terceira fase, ao ser eliminado pelo Cerro Porteño, com duas derrotas, por 1 x 0 e 2 x 1.
Mesmo assim, o Fortaleza seguiu escrevendo sua história no futebol sul-americano e disputa sua primeira final de Copa Sul-Americana, após eliminar o Corinthians, na semifinal. No entanto, perdeu a decisão para a LDU, nos pênaltis, após empate, em 1 x 1, no tempo normal.
Principais ídolos
Juraci Machado
Integrante da família Machado, que teve algum representante no Fortaleza de 1918 a 1942, Juraci Machado é conhecido por ser, até hoje, o maior artilheiro do Clássico-Rei, com 30 gols marcados.
Marcelo Boeck
O goleiro chegou ao clube em 2017, quando o Fortaleza disputava a Série C do Campeonato Brasileiro. Marcelo Boeck vestiu a camisa do clube cearense por seis temporadas, totalizando 159 partidas. Entre as conquistas, o acesso à Série B, em 2018. Além de ter sido o goleiro do Leão do Pici na Libertadores.
Geraldino Saravá
Atuando nos anos 70, Saravá é o maior artilheiro da história do Leão, com mais de 150 gols marcados. Entre suas conquistas pelo clube, destaque para os Campeonatos Estaduais, em 1973, 1974 e 1981.
Clodoaldo
O jogador é o segundo maior artilheiro do Fortaleza, com 126 gols marcados. No entanto, ao se transferir para o Ceará, o Baixinho Matador, como era conhecido, viu sua história no clube ficar ameaçada. Mas, em 2017, as partes fizeram as pazes.
Títulos
- Campeonato Brasileiro Série B: 1 (2018)
- Taça Cidade de Natal: 1 (1948)
- Torneio Norte-Nordeste: 1 (1970)
- Copa do Nordeste: 2 (2019 e 2022)
- Campeonato Cearense: 46 (1920, 1921, 1923, 1924, 1926, 1927, 1928, 1933, 1934, 1937, 1938, 1948, 1947, 1949, 1953, 1954, 1959, 1960, 1964, 1965, 1967, 1969,1973, 1974, 1982, 1983, 1985, 1987, 1991, 1992, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2009, 2010, 2015, 2016, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023)
- Torneio Início do Ceará: 12 (1925, 1927, 1928, 1933, 1935, 1948, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1977)
- Taça dos Campeões Cearenses: 2 (2016 e 2017)
Artilheiros
- Croinha – 85 gols
- Amilton – 86 gols
- Rinaldo – 108 gols
- Clodoaldo – 120 gols
- Saravá – 154 gols
Estádio
O Fortaleza manda seus jogos no Castelão, que tem capacidade para mais de 60 mil pessoas.
Formada em Letras pela UFRJ e em Jornalismo pela FACHA, Jéssica Albuquerque ama ler, escrever e futebol, e une as paixões no jornalismo.