Definitivamente, o esporte abre portas para diversas pessoas que buscam uma oportunidade melhor na vida. Dentre as opções, a musculação e o fisiculturismo tem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Muitas pessoas migram para a modalidade em busca de melhorar a sua saúde e acabam se apaixonando pela área. A história não foi diferente para Jamille Costa.
Atleta fisiculturista amadora há cerca de cinco anos, competiu no Arnold South America 2023, na categoria Women's Physique. Durante a sua participação no evento, conversou com exclusividade com o Portal Esportelândia sobre a sua carreira no esporte e os principais desafios que enfrenta até hoje para conseguir competir. Confira agora os relatos de Jamille.
A rotina de Jamille Costa
Conheça a história de Jamille Costa
A princípio, a história de Jamille Costa com o fisiculturismo começa de uma forma um tanto quanto inusitada. Assim como muitos, também ingressou na musculação por estar insatisfeita com o seu corpo. No entanto, o motivo que a deixou determinada a mudar foi um tanto quanto peculiar.
Eu estou há cinco anos no fisiculturismo. O que me inspirou mesmo foi um ex-namorado meu (risos). Na época eu era gordinha, e ele disse que não queria uma namorada gordinha, aí decide fazer dieta para agradá-lo, lógico. Mas quando fui reparar meu corpo estava muito mais [definido] do que eu esperava.
Dessa forma, Jamille ganhou até um incentivo para começar a competir no fisiculturismo. Vale ressaltar, que ela já possuía o desejo de ingressar na área e decidiu seguir quando seu treinador a incentivou. Hoje, a atleta enxerga este caminho como plano de vida.
Depois de todas as batalhas que travou ao longo da sua carreira para chegar aonde está hoje, Costa faz questão de reforçar a importância de participar de um evento como o Arnold South America. Em suma, uma das principais questões, além de competir com nomes importantes, é ganhar visibilidade e conseguir patrocínio.
Nossa! A visibilidade é muito grande. Puxa, é Arnold, cara! É a 1ª vez que eu saio do meu lugar, que é o Pará, para competir. Então, por participar de um evento tão grande, querendo ou não, eu já me sinto vitoriosa. Foi muito difícil vir para cá, ainda mais sem patrocínio nenhum, só do meu bolso, do meu marido e dos meus coachs. Para mim, é gratificante.
Sobre o fato de seguir na carreira sem patrocínio, Jamille Costa explica que depende do esforço de seu marido e de seus coachs para conseguir participar de competições de fisiculturismo.
Não tem patrocínio. O patrocínio somos eu, meu marido e meus coachs. A gente vai pedindo ajuda para a galera, e eles vão ajudando a gente a conseguir estar aqui.
Desistir? Jamais
Apesar dos problemas enfrentados com a questão de falta de patrocínio e deslocamento para os eventos, Jamille Costa deixa claro que não pretende desistir da carreira e vai seguir adiante com o seu sonho. Ainda durante a conversa, revelou o seu principal objetivo dentro do fisiculturismo.
Eu estou aqui já visando algo melhor, um patrocínio melhor, alguém que venha para ajudar com isso. Para mim, seria perfeito. [Afinal,] o Mr. Olympia é o meu topo!
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Editor no Esportelândia e redator no site Showmetech. Comentarista no portal “De Olho no Peixe” e diretor do documentário “Futebol do Espetáculo”, disponível no YouTube. Passou por Cinerama, PL Brasil e Futebol na Veia. Está no Esportelândia desde 2022.