Quer saber como surgiu a Made in Brazil, a lendária equipe brasileira de Counter-Strike? Então você veio ao lugar certo! Produzimos um texto especial com tudo sobre MIBR.
A tag surgiu nos tempos do CS 1.6 e retomou as atividades em 2018. Abaixo você encontrará informações completas sobre as duas fases: origens, títulos, jogadores, curiosidades e muito mais! Venha conosco.
O que é MIBR?
A Made in Brazil, também conhecida como MIBR, é uma organização brasileira de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO). O time foi fundado em 2003 pelo empresário Paulo Velloso e ficou ativo até 2012.
A equipe voltou aos trabalhos em 2018 através da Immortals, que adquiriu os direitos da tag diretamente com o proprietário original. Desde então, a MIBR está ativa no cenário competitivo, disputando os torneios mais importantes do mundo.
O quinteto atual é formado pelos jogadores Gabriel “FalleN”, Fernando “fer”, Epitácio “TACO”, Vito “kNg” e Ignacio “meyern”. Quem treina o elenco é Wilton “zews”.
Jogadores da MIBR
- André “drop”
- Breno “brnz4n”
- Felipe “insani”
- Raffael “saffee”
- Raphael “exit”
- Bruno “bit” (treinador)
Títulos da MIBR
- LatinCup (2003)
- Inter Adrenalines (2003)
- ESWC Brazil (2003)
- World Cyber Games Brasil (2003)
- ESWC Brazil (2004)
- World Cyber Games Brasil (2004)
- CPL Brazil (2005)
- CPL Chile (2005)
- digiLAB (2006)
- ESWC (2006)
- WSVG Brazil Invitational (2006)
- World Cyber Games Brasil (2006)
- WCG Pan-American Championship (2006)
- shgOpen (2007)
- ESWC Brazil (2007)
- WCG Pan-American Championship (2007)
- DreamHack Winter (2007)
- ESWC Brazil (2008)
- GameGune (2008)
- World Cyber Games Brasil (2008)
- IEM III American Championship Finals (2008)
- Brazil Cup (2008)
- MegaLan (2009)
- FIRE (2010)
História da MIBR
Continuando o nosso post especial “Tudo sobre MIBR”, é hora de contarmos a vocês as origens dessa histórica equipe. Tudo começou em 2002, nos primórdios do Counter-Strike.
No final daquele ano, o time do pro player Rafael “pred”, que se chamava ARENA, se classificou para o CPL Summer 2003 – um dos torneios mais relevantes da época.
Como o cenário competitivo da versão 1.6 estava engatinhando no Brasil, era extremamente difícil captar recursos e patrocinadores para viajar. Por isso, pred pediu ajuda ao seu pai – o empresário Paulo Velloso.
Velloso comprou a ideia, desde que o filho tirasse notas boas na escola. A promessa foi cumprida por ambas as partes e o empresário bancou os custos de todos os integrantes para Dallas, nos Estados Unidos.
Rafael “pred”, Eduardo “corassa”, Eduardo “eduzin”, Jonas “bsl” e Carlos “KIKOOOO”. Esse foi o quinteto que disputou a competição. Os brasileiros ficaram apenas em 12º lugar, mas o desempenho foi o suficiente para encantar Velloso. Nascia assim a MIBR!
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Mundial da MIBR
Após conquistar títulos importantes como CPL Brasil e CPL Chile, ambos em 2005, a MIBR carimbou vaga para a ESWC 2006, uma espécie de torneio mundial naquele período. Há quem compare a competição com o Major que conchemos atualmente.
A MIBR possuía três lines naquela época, divididas em São Paulo, Rio de Janeiro e “elenco principal”. Velloso decidiu organizar uma seletiva entre os times para escolher quem iria representar a tag no Mundial.
O quinteto da capital paulista formado por Bruno “ellllll”, Renato “nak”, Lincoln “fnx”, Raphael “cogu” e Carlos “KIKOOOO” foi o grande vencedor das eliminatórias e arrumou as malas para representar a MIBR em Paris, França.
Detalhe interessante: a Made in Brazil ainda realizou um bootcamp na Suécia antes de pousar em território francês. A equipe treinou um mês na famosa lan house “Inferno Online”, em Estocolmo, como forma de preparação para a ESWC.
O investimento extra valeu a pena e a MIBR simplesmente destruiu no campeonato. No mata-mata, os brasileiros derrotaram x6tence (Espanha), ALTERNATE aTTaX (Alemanha) e Fnatic (Suécia) na grande final por 16-6 na Inferno.
Cogu, o AWPer do esquadrão, foi o grande destaque do campeonato. O time levou para a casa US$ 52 mil em prêmios e o primeiro título mundial do Brasil na história.
Retorno da MIBR
Em 2012, Paulo Velloso decidiu encerrar as atividades da tag. A organização só voltaria à ativa alguns anos depois, em 2018, sob nova direção.
O empresário vendeu os direitos da marca à Immortals e a Made in Brazil ressurgiu com os craques da SK Gaming: Gabriel “FalleN”, Marcelo “coldzera”, Fernando “fer”, Ricardo “boltz” e Jake “Stewie2K”.
Desde então, o quinteto tem sofrido com diversas mudanças na line up. Tarik “tarik”, Janko “YNk”, João “felps” e Lucas “LUCAS1” passaram rapidamente pelo time, mas não vingaram. Em 2019, coldzera chocou o mundo anunciando sua saída para a FaZe Clan.
Atualmente, a Made in Brazil é formada por FalleN, fer, TACO, kNg e meyern. Ao contrário dos tempos de 1.6, a org ainda não conquistou resultados satisfatórios no competitivo.
Ex-jogadores da MIBR
- Rafael “pred”
- Eduardo “corassa”
- Eduardo “eduzin”
- Jonas “bsl”
- Carlos “KIKOOOO”
- Bruno “ellllll”
- Renato “nak”
- Lincoln “fnx”
- Raphael “cogu”
- Bruno “bit”
- Wellington “ton”
- Thiago “btt”
- Olavo “cky”
- Norberto “Lance”
- Alexandre “gAuLeS”
- Rodrigo “r0”
- Bruno “bruno”
- Rafael “pava”
- Alan “adr”
- Filipe “bt0”
- Pedro “Maluk3”
- Jean “mch”
- Carlos “viol”
- Frederico “RedFox”
- Guilherme “spacca”
- Brando “Jimmy”
- Jorge “Jorginho”
- Marcus “xed”
- Johan “vesslan”
- Ola “elemeNt”
- Bruno “dread”
- Lucas “BanZ”
- Lucas “Luc4s”
- Guilherme “skape”
- Tarik “tarik”
- Janko “YNk”
- João “felps”
- Lucas “LUCAS1”
- Marcelo “coldzera”
Agora que você sabe tudo sobre MIBR, que tal dar uma conferida em outros conteúdos da Esportelândia? Falamos de tudo por aqui!
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Julio César Puiati é jornalista formado pela PUC Minas e pós-graduado em Jornalismo Digital pelo UniBH. Editor-chefe da PL Brasil, redator do TechTudo e apaixonado por esportes – sobretudo futebol e basquete. Especialista em games, Premier League e NBA. Antes que me pergunte: esport é esporte sim!