Seja no futebol, no basquete ou em qualquer tipo de modalidade, os atletas precisam seguir regras de conduta – caso contrário são penalizados. Isso não seria diferente no mundo dos games. É por isso que resolvemos listar 12 pro players banidos nos esports!
Compilamos os episódios mais conhecidos do Brasil e do mundo. Nossa relação reúne atletas de LoL, Counter-Strike, Fortnite e outros jogos. Alguns foram suspensos por condutas tóxicas; outros por uso de hacks. E teve até gesto obsceno frente às câmeras!
Aposto que você ficou curioso agora, né? Segue o fio.
O que você vai conferir neste post:
Pro players banidos nos esports
- IWillDominate
- Jarvis
- Jensen
- Mylon
- seliN e j0w
- Svenskeren
- swag e iBUYPOWER
- Tyler1
- UBiTa
- v$m
- YoDa
- Zantins, RedBert e outros
IWillDominate

- Nome: Christian Rivera
- País: Estados Unidos
- Jogo: League of Legends
- Ano: 2012
Abrimos a lista de pro players banidos nos esports com um dos primeiros casos do competitivo de League of Legends. A polêmica aconteceu em 2012, quando o jogador Christian “IWillDominate” Rivera teve sua conta permanentemente suspensa. O motivo: xingar vários usuários no chat das filas ranqueadas.
Naquela época, IWillDominate era caçador da Team Dignitas, equipe de grande relevância da liga norte-americana. Por isso, a postura tóxica também rendeu consequências à sua profissão – a Riot Games proibiu o atleta de jogar torneios profissionais durante um ano. Rivera aposentou-se em 2016 e hoje é streamer da Cloud9.
Jarvis

- Nome: Jarvis Khattri
- País: Inglaterra
- Jogo: Fortnite
- Ano: 2019
Em 2019, Jarvis Khattri chocou a comunidade do Fortnite ao se envolver em um escândalo que rendeu sérios problemas à sua carreira. O jogador inglês foi flagrado trapaceando em vídeo do seu canal no YouTube. Tratava-se de um hack de mira chamado “aimbot”.
Jarvis publicou uma resposta pedindo mil desculpas, pois ele só queria entreter o público. Mas a Epic Games quis nem saber. Baniu o atleta da FaZe Clan permanentemente. Agora ele não pode criar conteúdo sobre o battle royale e nem disputar competições oficiais.
Jensen

- Nome: Nicolaj Jensen
- País: Dinamarca
- Jogo: League of Legends
- Ano: 2013
Se você acompanha o cenário internacional de League of Legends, com certeza já ouviu falar de Jensen. Em 2013, antes de explodir na liga norte-americana, o mid laner chegou a ser suspenso do competitivo por tempo indeterminado.
A Riot Games alegou toxicidade nas filas ranqueadas, mas voltou atrás em 2015. Foi aí que Jensen se juntou à Cloud9 e se tornou um dos melhores da posição. Atualmente, o dinamarquês defende a camisa da rival Team Liquid.
Mylon

- Nome: Matheus Borges
- País: Brasil
- Jogo: League of Legends
- Ano: 2016
Matheus “Mylon” Borges, ex-jogador de LoL, ficou bastante conhecido pela personalidade forte durante sua estadia no competitivo. O brasileiro sempre estava envolvido em algum tipo de polêmica – e a mais notória rolou em 2016, quando jogava pela paiN Gaming.
No primeiro split do CBLoL, Mylon reproduziu gestos obscenos em frente às câmeras e tomou gancho de duas partidas, além de uma multa de R$ 2 mil. Ele já havia feito a mesma coisa em 2014, em sua época de Keyd Stars, mas a punição foi mais branda.
seliN e j0w

- Nomes: Marcelo Patrick e João Tristão
- País: Brasil
- Jogo: CrossFire
- Ano: 2017
Continuamos a lista de pro players banidos nos esports com os casos de Marcelo “seliN” Patrick e João “j0w” Tristão, ex-atletas de CrossFire. Em 2017, a dupla foi banida do jogo para sempre e desligada da Operation Kino, equipe que defendiam no momento.
A suspensão foi aplicada, pois os jogadores foram flagrados xingando usuários de “gorila” e “vagabunda” em partida casual de Counter-Strike. As condutas aconteceram em outro jogo, mas a Z8, distribuidora do CrossFire no país, não tolerou as atitudes.
Svenskeren

- Nome: Dennis Johnsen
- País: Dinamarca
- Jogo: League of Legends
- Ano: 2016
Dennis “Svenskeren” Johnsen faz parte do grupo de pro players banidos no LoL. O renomado caçador dinamarquês com passagens por Ninjas in Pyjamas, Team Solomid, Cloud9 e Evil Geniuses recebeu gancho de três partidas durante o Mundial 2014.
Naquela temporada, o atleta estava na SK Gaming. Ao chegar em Taiwan, sede do torneio, ele criou uma conta com o nick “TaipeiChingChong”. Acontece que a expressão é de cunho racista no país e Svenskeren logo foi denunciado. A Riot Games aplicou a suspensão, o jungler perdeu metade das partidas da primeira etapa e seu time foi posteriormente eliminado.
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swag e iBUYPOWER

- Nome: Braxton Pierce
- País: Estados Unidos
- Jogo: Counter-Strike
- Ano: 2014
O banimento permanente de Braxton “swag” Pierce é um dos mais conhecidos do mundo. Em 2014, o jogador de Counter-Strike participou de um esquema de manipulação de resultados junto com os integrantes de sua equipe, a iBUYPOWER.
O time perdeu de propósito para a NetcodeGuides no torneio CEVO Professional League. Os adversários eram bem inferiores e a performance levantou suspeitas. Comprovou-se, portanto, que o quinteto havia utilizado a estratégia para ganhar dinheiro em apostas. Todo os pro players envolvidos receberam suspensão eterna da Valve.
Tyler1

- Nome: Tyler Steinkamp
- País: Estados Unidos
- Jogo: League of Legends
- Ano: 2016
Tyler1 é um streamer gigantesco, mas antes de alcançar o topo da Twitch foi pivô de um banimento que durou dois anos. Em 2016, o norte-americano se destacava nas filas ranqueadas de League of Legends, porém hora ou outra perdia as estribeiras.
Eram xingamentos, partidas perdidas de propósito e outras atitudes antidesportivas. A Riot Games compilou o seu histórico e suspendeu o jogador por tempo indeterminado. Tyler foi impedido de criar qualquer tipo de conta no LoL, só que em 2018 a desenvolvedora voltou atrás. E olha como o mundo dá voltas: hoje ele é um grande parceiro da empresa!
UBiTa

- Nome: Everton Lima
- País: Brasil
- Jogo: Free Fire
- Ano: 2020
Um dos episódios mais recentes de banimentos em esports teve Everton “UBiTa” Lima como personagem. O brasileiro despontava como um dos grandes atletas de Free Fire do país antes de receber uma suspensão da Garena por período indeterminado.
A penalização foi confirmada em 2020 e UBiTa está atualmente impossibilitado de disputar quaisquer tipos de competições oficiais. Segundo a desenvolvedora, ele é reincidente no que diz respeito a comportamentos tóxicos dentro do jogo e durante streams. Everton foi desligado da paiN Gaming após o ocorrido.
v$m

- Nome: Vinícius Moreira
- País: Brasil
- Jogo: Counter-Strike
- Ano: 2018
Vinícius “v$m” Moreira faz parte do grupo de pro players banidos no CS:GO. O caso do brasileiro é o mais conhecido em solo nacional e gera revolta da comunidade até hoje. Em 2018, o atleta recebeu banimento eterno da Valve por estar veiculado a uma conta que foi detectada pelo VAC, o sistema anti-trapaças da empresa, cinco anos atrás.
Como consequência, v$m nunca mais poderá disputar campeonatos organizados pela desenvolvedora – e isso inclui o Major. A sanção imposta pela Valve é tida como injusta por muita gente, pois o uso do cheat aconteceu há muito tempo. Ele sequer era um jogador profissional naquela época.
YoDa

- Nome: Felipe Noronha
- País: Brasil
- Jogo: League of Legends
- Ano: 2017
Em 2017, especificamente no Mid-Season Invitational, um brasileiro ganhou repercussão negativa antes mesmo do torneio começar. Felipe Noronha, o famoso YoDa, tuitou que já havia passado “gritando flango no quarto de hotel dos japoronga”.
Os “japoronga” em questão eram os integrantes da equipe japonesa Rampage. A Riot Games entendeu que a declaração se enquadrou como “linguagem racial ofensiva” e o pro player recebeu gancho de três jogos, desfalcando a RED Canids nas primeiras rodadas.
Zantins, RedBert e outros

Terminamos a lista de pro players banidos nos esports com o maior escândalo brasileiro de “elojob” do League of Legends. Em 2014, o quinteto do time Seven Wars e-Sports foi suspenso do competitivo por realizarem a prática proibida.
Elojob é quando uma pessoa entra na conta de outra para subir de elo. Esse “serviço” é oferecido por jogadores experientes e por um valor preestabelecido. No regulamento da Riot, essa estratégia é antidesportiva, passível de ban. E esse foi o desfecho da história.
Lucas “Zantins”, André “esA”, Lucas “Krow”, Bruno “Brucer” e Ygor “Redbert”, nomes conhecidíssimos do cenário, ficaram um ano sem participar de competições oficiais.
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*Última atualização feita em 22 de setembro de 2020
Julio César Puiati é jornalista formado pela PUC Minas e pós-graduado em Jornalismo Digital pelo UniBH. Editor-chefe da PL Brasil, redator do TechTudo e apaixonado por esportes – sobretudo futebol e basquete. Especialista em games, Premier League e NBA. Antes que me pergunte: esport é esporte sim!
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