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“Válvula de escape”, Maka fala sobre seu começo com os games

“Válvula de escape”, Maka fala sobre seu começo com os games
Reprodução/@eaimaka

O universo dos jogos eletrônicos conquistou uma ampla base de fãs ao longo dos anos devido ao seu envolvente entretenimento proporcionado por jogos como Valorant, Call of Duty, Counter Strike, entre outros. Além disso, com a união entre o mundo dos games e a tecnologia, uma categoria esportiva surgiu, a do e-sports. 

Neste sentido, um dos eventos que aproxima os fãs e a modalidade é a Brasil Game Show, também conhecida como BGS 2023. A exposição de jogos acontece de 11 a 15 de outubro em São Paulo e reúne profissionais do setor, empresas e fãs. Adicionalmente, apresenta diversas estandes que oferecem diversas experiências aos presentes.

Como não poderia ser diferente, o Esportelândia cobriu o evento e entrevistou Aline Figueiredo, também conhecida como “Maka”, pró-player de Valorant e uma das principais criadoras de conteúdo do ramo. A streamer confidenciou como foi seu inicio no mundo dos games e como influenciadora do mundo virtual. Confira!

O entretenimento da BGS 2023

A Brasil Game Show desempenha o papel de principal exposição de jogos na América Latina, atraindo entusiastas de todas as regiões do Brasil. Desde sua criação em 2009, o evento se firmou como um dos principais eventos de games no cenário global. Além disso, a BGS mantém um compromisso social notável, tendo arrecadado e doado mais de 450 toneladas de alimentos ao longo das suas edições.

A 14ª edição da BGS está agendada para ocorrer entre os dias 11 e 15 de outubro, nas dependências do Expo Center Norte, localizado em São Paulo. Este evento se consolida como uma comemoração em homenagem ao universo dos jogos e oferece diversas atrações, incluindo a presença de convidados internacionais, lançamentos, competições de e-sports e concursos de cosplay.

Dessa maneira, os participantes têm a oportunidade de testar jogos que ainda não foram lançados, usar simuladores de automobilismo, conhecer profissionais do mundo dos e-sports e interagir com as principais empresas do setor. Nesse contexto, a exposição serve como um palco para os lançamentos de jogos eletrônicos, além de disponibilizar espaço para estúdios independentes.

O início de Maka no mundo dos games

Uma das principais participantes da BGS 2023 foi Aline Figueiredo, streamer conhecida como Maka, uma das grandes referências do conteúdo virtual do país. A profissional possui um canal na Twitch e joga Valorant, um dos jogos de FPS mais popular do mundo.

Maka possui 378 mil seguidores na sua página da twitch, mais 45 mil no Youtube e 113 mil no Instagram. Assim, se consagra como uma influencer do cenário dos games e do entretenimento no país.

Sendo assim, por toda a sua bagagem, Carlos Soares, repórter do Esportelândia, perguntou Aline sobre o seu começo no universo dos jogos. Desse modo, Maka fez uma grande viagem pelo passado e relembrou sua fase de jogar na internet discada:

Eu comecei muito novinha, com quatro anos de idade, joguei meu primeiro vídeo game, foi um Sega, desde então sempre gostei. Já no meio online, foi bem na época de internet discada, porque eu já  estou meio velha, estou com 30 anos.

Eu lembro que o meu primeiro jogo online foi o Tíbia, fiz muitos amigos na época, a sexta-feira era o melhor dia da semana, que era o dia que a gente podia conectar na internet. Desde então, nem lembro o ano, eu era muito novinha e nunca mais larguei”.

O mundo virtual como válvula de escape de Aline Figueiredo

A vasta possibilidade que os jogos eletrônicos proporcionam para as pessoas são um dos principais fatores que fazem ser tão adorados. Assim também, consegue substituir a ausência de compania de outras pessoas na fase da infância, como foi o caso de Aline, do modo que ela revelou para Carlos Soares:

Eu sou filha única, morava em casa e não em apartamento, então era muito difícil ter contato com outras crianças a não ser na escola. Como eu sempre fui  muito quietinha o videogame era uma forma de me divertir sozinha, sem precisar de outra criança”.

Por outro lado, assim como muitas crianças, a streamer viu o video game como uma válvula de escape para driblar a falta de internet. Além disso, com o início da era dos jogos virtuais, a conexão com outros jogadores proporcionou novas experiências:

Só gostei daquela sensação de você estar se divertindo sem depender ninguém. Porque querendo ou não os jogos trazem isso para você, além de você ter contato com outras pessoas também.

Hoje em dia eu tenho vários amigos que eu conheci por causa da internet e dos jogos, mas quando você é pequena, na época que não tinha nem internet, tinha uma válvula de escape para não ser sozinha, então era eu, os personagens ali e estava ótimo”.

Na BGS, Maka fala de sua migração do RP para o FPS

O mundo dos e-sports tem atraído cada vez mais fãs e jogadores. Dessa maneira, é muito comum ter uma variedade de jogos e temáticas, por exemplo, ação, RPG, do automobilismo, tiro, os famosos FPS, e RP, onde se simula uma vida.

Neste sentido, Carlos Soares questionou Aline Figueiredo como foi o inicio dela no mundo das lives e nos jogos virtuais. A saber, Maka é muito conhecida no mundo de Valorant, um dos principais jogos de FPS do mundo, mas não foi lá que ela começou sua caminhada.

Eu cresci mesmo jogando GTA RP e migrei para o Valorant tem um ano, hoje em dia eu larguei totalmente o GTA RP. Então, acho que hoje em dia eu tenho público melhor no Valorant, mas quando a galera começou a me conhecer primeiro foi pelo GTA RP”.

Em seguida, a jogadora de Valorant contou o maior pulo do gato, segunda a mesma, de sua trajetória no universo do FPS. Além disso, revelou a importância das amigas na migração e  se declarou para a Riot Games, a desenvolvedora do jogo de tiro.

Eu nunca tinha jogado FPS na minha vida e eu já estava meio enjoada. Porque o RP tem uma comunidade muito legal, mas sempre tem as minorias ali, eu ficava meio estressada com o jogo, não estava me divertindo mais e por mais que seja trabalho, eu gosto de me divertir fazendo.

E aí umas amigas jogavam Valorant e falaram ‘vamos jogar?'. Aí eu comecei a jogar, gostei, falei, ‘acho que isso aqui vai ser interessante', isso foi em julho do ano passado, eu tenho um ano e pouquinho que jogo e acabei gostando.

Porque é diferente, apesar dele ser um FPS como todos os outros jogos, as smokes são diferentes, o jeito de você bangar, de você cegar o personagem é diferente. Então, eu gosto, a Riot consegue me prender com os joguinhos dele, é incrível”.

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