Melhores pivôs do NBB: top 5 da história e da atualidade

Após listarmos os melhores jogadores da NBA em cada posição, saímos dos Estados Unidos rumo ao Brasil. É hora de elencarmos os atletas que arrebentaram – e estão arrebentando – em solo nacional, começando pelos melhores pivôs do NBB.

Na primeira parte do texto, selecionamos os nomes que estão se destacando na temporada 2019-20. Depois, iremos retornar ao passado e relembrar os craques que brilharam na elite do basquete brasileiro.

Ressalva importante: como o Novo Basquete Brasil (NBB) foi fundado em 2008, também recorremos aos torneios anteriores – e que não existem mais – para escolhermos os maiores pivôs de todos os tempos. Combinado?

Melhores pivôs do NBB na atualidade

Devon Scott
Dikembe
Gerson
Lucas Mariano
Rafael Hettsheimeir

Devon Scott

Abrimos a lista com aquele que é considerado, atualmente, o melhor pivô do NBB em atividade: Devon Scott. O norte-americano está em sua primeira temporada com a camisa do Minas, mas já se tornou peça fundamental do time treinado por Léo Costa.

O atleta terminou a temporada regular com média de 7,8 rebotes por partida – a melhor do seu clube e a quarta maior do campeonato. Scott chegou a atuar pela Universidade de Dayton, mas não conseguiu se firmar nos EUA após se envolver em polêmicas.

Dikembe

O jovem Dikembe é, sem dúvida, um dos melhores pivôs do NBB na temporada. E também um dos mais promissores do basquete nacional! E antes que você me pergunte: sim, esse é o nome de verdade dele! Seu pai era um grande fã da NBA e do jogador Dikembe Mutombo.

O atleta se destacou no torneio de base do NBB e foi eleito MVP em duas edições. No profissional, já mostrou personalidade e se tornou um nome confiável no Paulistano. Obteve médias de 10,3 pontos e 7,8 rebotes por compromisso.

Gerson

Após altos e baixos na carreira, Gerson realizou uma ótima temporada regular em 2019-20. Foi convocado para o Jogo das Estrelas, ajudou o Rio Claro a se classificar par os playoffs em nono lugar e decerto merece estar na lista de melhores pivôs do NBB em atividade.

Técnico, forte e experiente, as boas atuações de Gerson se confirmam nas estatísticas da liga. Ele possui a melhor média de rebotes por partida (6,3) e a segunda maior média de pontos (13,3) da equipe paulista.

Lucas Mariano

Contratado pelo Botafogo em 2019, Lucas Mariano deixou para trás as atuações inconsistentes pelo Bauru e não encontrou dificuldades para tomar conta da titularidade no clube carioca. Até o momento, realiza excelente campanha no NBB.

O pivô é dono de um bom arremesso – tanto no garrafão quanto na linha de três. Além disso, tem ótima noção de posicionamento para abrir espaço na defesa adversária. Lucas lidera o Botafogo nas médias de pontos (15,6) e rebotes (4,8).

Rafael Hettsheimeir

Sempre presente nas convocações da seleção brasileira, Rafael Hettsheimeir não poderia ficar de fora da lista de melhores pivôs do NBB na atualidade. O experiente jogador de Franca tem realizado ótima temporada 2019-20 até aqui.

Explosivo e ótimo pontuador, Hettsheimeir é uma das armas ofensivas da equipe comandada por Hélio Rubens. É o terceiro cestinha e o segundo maior reboteiro do time, com médias de 13,5 e 5,1 por partida, respectivamente.

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Melhores pivôs do basquete brasileiro na história

Israel
Marquinhos Abdalla
Murilo Becker
Paulinho Villas Boas
Ubiratan

Israel

Abrimos nossa lista de melhores pivôs do campeonato brasileiro de basquete com Israel Machado, atleta que jogou profissionalmente entre 1975 e 2002.

O craque do Monte Líbano foi campeão de quatro edições da primeira divisão (1982, 1984, 1985 e 1986). Também atuou por Corinthians e equipes italianas. Na seleção, faturou o Pan-Americano de 1987 e o vice do Mundial em 1989.

Marquinhos Abdalla

Você sabia que Marquinhos Abdalla foi o primeiro atleta brasileiro draftado na NBA? Ele ficou com a 162ª posição em 1976 e foi convidado a se juntar ao Portland Trail Blazers, mas decidiu continuar em solo nacional para ajudar a seleção.

Abdalla se destacou, sobretudo, com a camisa do Sírio, por onde foi tetracampeão brasileiro (1972, 1979, 1983 e 1989). Também acumulou boas passagens por Corinthians, Flamengo e Fluminense. Jogou profissionalmente entre 1967 e 1989.

Murilo Becker

Na história, Murilo Becker é um dos melhores pivôs do NBB – fase que compreende a era moderna do basquete brasileiro. Com exceção de duas temporadas, sempre anotou médias superiores a 15 pontos por partida. Em 2012, foi o cestinha e maior reboteiro da liga.

Também naquele ano, Becker foi eleito MVP do campeonato. O atleta ainda acumula cinco convocações para o Jogo das Estrelas e um título brasileiro, conquistado com o Bauru em 2002. Por fim, participou de oito playoffs desde o surgimento do NBB.

Paulinho Villas Boas

selecao brasileira basquete — Paulinho fez parte da seleção de ouro do basquete brasileiro

Membro da geração de ouro do basquete brasileiro, Paulinho Villas Boas – atual comentarista esportivo – fez parte de grandes equipes do Sírio, Monte Líbano e Rio Claro em território nacional. Um dos melhores pivôs já vistos por aqui!

Villas Boas é tetracampeão da primeira divisão (1983, 1987, 1992 e 1995). Já com a amarelinha, faturou o histórico Pan-Americano de Indianápolis em 1987.

Ubiratan

Fechamos a lista com aquele que é considerado o melhor pivô brasileiro da história: Ubiratan. O atleta marcou época com a amarelinha e atuou por clubes como Corinthians, Sírio e Palmeiras de 1961 a 1981, ou seja, 20 anos de carreira!

Ubiratan foi pentacampeão da primeira divisão do basquete brasileiro (1965, 1966, 1969, 1977 e 1981) e fez parte da geração de ouro da seleção brasileira. Internacionalmente, faturou o Mundial de 63 e o bronze na Olimpíada de Tóquio, em 64.

Chegamos ao fim da nossa lista de melhores pivôs do NBB e do campeonato brasileiro! Vale lembrar que Anderson Varejão, Tiago Splitter e Nenê não entraram na relação, pois atuaram mais na NBA do que em solo nacional. Mas é sempre bom lembrá-los!

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*Última atualização em 1 de setembro de 2023

Tity Marx

Na realidade, não fui eu quem optou pelo jornalismo, mas sim foi o jornalismo que me escolheu. Sem sombra de dúvidas, essa profissão é como um vasto oceano a ser explorado em suas profundezas; somente assim é possível compreender e apreciar toda a sua magnitude.