Chega mais, amante do basquete! Hoje é dia de apresentarmos os melhores alas do NBB na história e na atualidade. Já parou para pensar quem são?
Na primeira parte do texto, reunimos os nomes que estão brilhando na atualidade. Levamos em consideração as estatísticas e performances apresentadas na edição 2019-20.
Já no segundo momento, compilamos os jogadores que marcaram época em solo nacional. Vale lembrar que não nos restringimos ao NBB (que foi fundado em 2008). Também levamos em consideração a era antiga do basquetebol. Bora lá?
Melhores alas do NBB na atualidade
- Betinho
- Léo Meindl
- Marquinhos
- Nehemias Morillo
- André Goes
Betinho
Atuando na liga brasileira desde a sua fundação em 2008, Betinho é um dos melhores alas do NBB em atividade. O atleta defendeu a camisa do Pinheiros na temporada regular de 2019-20, mas foi dispensado junto com o restante do elenco por conta do coronavírus.
Exímio pontuador, principalmente nos chutes de três, o experiente jogador chegou a ser eleito o melhor da rodada em algumas oportunidades e foi o quarto mais votado para o Jogo das Estrelas 2020. Sua média atual é de 16,1 pontos por compromisso.
Léo Meindl
Com 27 anos de idade e muita bagagem no NBB, Léo Meindl vive sua melhor fase na carreira. Foi uma das principais armas ofensivas do estreante São Paulo na temporada 2019-20, ajudando a equipe a alcançar o terceiro lugar geral e os playoffs.
Com média de 17,9 pontos por partida, terminou a campanha como segundo maior cestinha da agremiação paulista e quarto maior cestinha do torneio. Vale lembrar que Meindl já sagrou-se campeão da competição em 2017 pelo Bauru.
Marquinhos
Marquinhos é um dos melhores alas da história do NBB. Com a experiência adquirida na NBA e na Europa, cravou o seu nome em território nacional. Não à toa, venceu o torneio em seis oportunidades, das quais cinco com o Flamengo.
Atualmente no Rubro-Negro, acumula média de 17,3 pontos por jogo – a sexta melhor do campeonato e a melhor do clube carioca. Foi eleito MVP em duas temporadas e marcou presença no All-Star Game em oito oportunidades. Gigante!
Nehemias Morillo
Nehemias Morillo também merece compor a lista de melhores alas do NBB em atividade. É verdade que o seu time, São José, não performou bem na temporada 2019-20, terminando, inclusive, na antepenúltima posição. O jogador, entretanto, conseguiu brilhar.
Conhecido pela força física e bons chutes do perímetro, o dominicano chegou a defender a universidade de South Florida no college dos Estados Unidos. Em solo brasileiro, não demorou a engrenar. Já emplacou incrível média de 20,1 pontos em 13 partidas disputadas.
André Goes
Finalizamos a lista de melhores alas do NBB na atualidade com André Goes. Líder e peça importantíssima do Mogi das Cruzes, equipe que terminou a temporada regular na quinta colocação, o atleta foi eleito o melhor jogador de janeiro em 2020.
O camisa 40 não está entre os maiores pontuadores da equipe. Sua média é de apenas 14,6 pontos por cotejo, mas tem auxiliado o time em outros fundamentos como rebotes e marcação. Goes foi o segundo participante mais votado do time Brasil no All-Star 2020.
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Melhores alas do NBB na historia
- Chuí
- Marcel
- Oscar
- Rogério Klafke
- Rosa Branca
Chuí
Abrimos a lista de melhores alas da história do basquetebol brasileiro com Chuí, craque que atuou entre 1980 e 2004. Por Franca, cravou dois recordes históricos que permanecem até hoje na equipe: mais partidas (1.016) e mais pontos (15.465).
Foi pentacampeão da primeira divisão com o time (1981, 1993, 1997, 1998 e 1999) e também faturou outro título com o Sírio (1889), totalizando seis troféus na carreira. Pela seleção, empilhou duas taças do Sul-Americano (1989 e 1993).
Marcel
Marcel certamente merece estar nessa lista. Afinal, foi o capitão do Brasil na histórica conquista do Pan-Americano de 1987 – o último troféu de grande expressão da seleção nacional – quando a equipe derrotou os Estados Unidos por 120×115 na final.
Ala de extrema capacidade técnica e liderança, é o segundo maior cestinha do basquete brasileiro. Participou de quatro Olimpíadas e cinco Mundiais. Por clubes, defendeu times tradicionais como Sírio e Monte Líbano. Sagrou-se três vezes campeão da primeira divisão.
Oscar
Oscar Schmidt não é apenas o melhor ala brasileiro da história, mas também o maior atleta que o basquetebol nacional já viu. Ele é o maior cestinha do esporte (49.737), o maior cestinha das Olimpíadas (1.093) e o maior cestinha da seleção (7.693).
O craque conquistou três títulos brasileiros por Palmeiras (1977), Sírio (1979) e Corinthians (1996). Pela seleção, participou de cinco Jogos Olímpicos, venceu um Pan-Americano (1987) e três Sul-Americanos (1977, 1983 e 1985). Uma máquina de pontuar!
Rogério Klafke
O maior cestinha do campeonato brasileiro de basquete não poderia ficar de fora da lista. Sim, estamos falando de Rogério Klafke, que anotou 9.133 pontos em 510 jogos durante 20 anos de carreira. O ala atuou por Franca, Vasco, Uberlândia, Limeira e outros clubes do país.
Klafke sagrou-se campeão do torneio nacional em cinco oportunidades: 1997, 1998, 2000, 2001 e 2004. Se despediu do esporte com 42 anos de idade, registrando na última temporada profissional média de 8,19 pontos por partida.
Rosa Branca
Finalizamos a lista de melhores alas do basquete brasileiro com Rosa Branca, bicampeão mundial com a seleção brasileira em 1959 e 1963. Defendendo a amarelinha, disputou 78 compromissos e anotou 539 pontos.
Já por clubes, vestiu as camisas de Araraquara, São Carlos, Palmeiras e Corinthians, sagrando-se tricampeão nacional em 1965, 1966 e 1969. Carmo de Souza era atlético, veloz e habilidoso. Sabia pontuar de todos os setores da quadra.
E aí? Faltou algum nome importante? Não deixe de interagir nos comentários! Espero que tenham gostado do nosso guia sobre os melhores alas do NBB no presente e passado.
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*Última atualização em 19 de abril de 2020
Julio César Puiati é jornalista formado pela PUC Minas e pós-graduado em Jornalismo Digital pelo UniBH. Editor-chefe da PL Brasil, redator do TechTudo e apaixonado por esportes – sobretudo futebol e basquete. Especialista em games, Premier League e NBA. Antes que me pergunte: esport é esporte sim!