Antes de mais nada, James Hunt é um ex-piloto de automóveis britânico que atuou na Fórmula 1 sendo uma das estrelas da equipe da McLaren. Sua estreia aconteceu no ano de 1973, no GP de Mônaco, pela March-Ford. Na ocasião, ele terminou na 9ª colocação. Durante sua carreira dentro do automobilismo marcou história e é, até hoje, conhecido como um dos maiores nomes da modalidade.

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A CARREIRA DE JAMES HUNT

James Simon Wallis Hunt nasceu em Belmont, Inglaterra. Ele foi campeão mundial em 1976 derrotando o austríaco Niki Lauda, é o 5º colocado no ranking da McLaren com nove vitórias e teve como grandes adversários Emerson Fittipaldi e Lauda, sendo considerado até hoje como o último piloto “romântico” da Fórmula 1. 

Além disso, não podemos nos esquecer de seu ato de heroísmo no acidente em que morreu Ronnie Peterson, quando retirou o piloto sueco do carro ainda em chamas.

O QUE ELE FEZ APÓS A APOSENTADORIA?

Depois de deixar as pistas, Hunt tornou-se comentarista da televisão britânica ao lado de Murray Walker. Durante a transmissão do GP do Japão de 1988, Hunt fez o seguinte comentário sobre Ayrton Senna: “A não ser que haja uma interferência de Deus, estamos olhando o novo campeão mundial“. Essa declaração fez com que Hunt se tornasse inesquecível.

CURIOSIDADE SOBRE JAMES HUNT

Por fim, foi apelidado de “Superstar“, ainda quando corria de Fórmula 3 por Alexsander Hesketh, velho compatriota de Hunt e fundador da Hesketh Racing.

O LEGADO DEIXADO POR HUNT

Hunt era conhecido como um piloto rápido com um estilo de direção agressivo e alegre, mas sujeito a acidentes espetaculares, daí seu apelido de Hunt the Shunt. Na realidade, embora não fosse necessariamente mais sujeito a acidentes do que seus rivais nas fórmulas mais baixas, a rima pegou e permaneceu com ele. No livro James Hunt: The Biography , John Hogan disse de Hunt:

“James foi o único piloto que eu já vi que tinha uma vaga ideia sobre o que realmente é necessário para ser um piloto de corrida”. Niki Lauda afirmou que “Éramos grandes rivais. Especialmente no final da temporada. Mas eu o respeitava porque você podia dirigir ao lado dele – 2 centímetros, roda por roda, por 300 quilômetros ou mais – e nada aconteceria. Ele era um verdadeiro piloto de ponta na época”.

Foto destaque: Reprodução/ Terceiro Tempo