Antes de mais nada, René Arnoux é um ex-piloto de automóveis francês que atuou na Fórmula 1 pela equipe da Ferrari. Sua estreia aconteceu no ano de 1978, no GP da Austrália, pela Martini. Na ocasião, não terminou a prova.
O COMEÇO DE CARREIRA
O francês começou a pilotar cedo. Em 1976, disputava a Fórmula 2, onde foi vice-campeão com um ponto a menos que o vencedor e futuro companheiro de equipe, Jean-Pierre Jabouille. Em 1977, voltou à carga e ganhou o Europeu de Formula 2, com autoridade.
A EXPERIÊNCIA NA FÓRMULA 1
No ano de 1978, começa a sua carreira na Fórmula 1. Contudo, a pequena equipe Martini não tinha condições para voos mais altos e, antes da temporada acabar, esta decidiu se retirar. Dessa forma, René Arnoux vai substituir o acidentado italiano Vittorio Brambilla na Surtees, mas esta equipe está nas suas horas finais, e pouco havia a se fazer. Sendo assim, não pontuou.
Para o ano de 1979, a Renault escolhe-o para que seja o seu segundo piloto. René Arnoux pode não ter vencido a batalha contra Villeneuve, mas deixou seu nome estampado na Fórmula 1. O 3º lugar final dá-lhe o seu primeiro podium, fato que se repete no GP da Grã-Bretanha, em Silverstone. Acaba em 2º, atrás da Williams do suíço Clay Regazzoni.
Na Áustria, consegue a sua primeira pole position, fato que repete na Holanda. Em Watkins Glen, no GP dos Estados Unidos, a última prova do campeonato, termina em 2º. Finaliza o campeonato em 8º lugar, com 17 pontos, conseguindo: duas poles, três pódios e duas voltas mais rápidas.
Em 1980, tem um início de temporada fabuloso: ganha em Interlagos, no GP do Brasil, sua primeira vitória na carreira, e no GP da África do Sul, em Kyalami, colocando-se à frente no campeonato do Mundo. Mas esta euforia dura até a 5ª etapa, o GP da Bélgica, e depois disso, o melhor que consegue é um 2º, na Holanda. Termina o campeonato em 6º lugar, com 29 pontos: duas vitórias, três pódios, duas poles e quatro voltas mais rápidas.
Para o campeonato 1981, René Arnoux conta com um novo companheiro de equipe e compatriota: Alain Prost. O melhor que consegue é ser 2º na Áustria. Finaliza o campeonato em 9º lugar, com 11 pontos. Para além disso, obteve quatro pole-positions e uma volta mais rápida.
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A MUDANÇA DE RENÉ ARNOUX PARA A FERRARI
O seu novo time para 1983 era a Ferrari. A sua rapidez não tinha passado despercebido por Enzo Ferrari e foi correr numa dupla totalmente francesa, ao lado de Patrick Tambay.
René Arnoux domina rapidamente seu colega de equipe vencendo três Grandes Prêmios: Canadá, Alemanha e Holanda. A grande chance de Arnoux ser o primeiro piloto francês a conquistar o título era excepcional, mas na penúltima etapa, no GP da Europa, em Brands Hatch, se diluiu com a rodada na subida da curva Surtees, assim que abriu a 19ª volta.
Perdendo muitas posições, necessitava de uma vitória na última etapa, o GP da África do Sul, além de torcer para que Prost terminasse em 6º e Piquet em 4º.
Na corrida, a chance de ser campeão durou apenas 9 voltas, quando o motor italiano estourou. O 3º lugar no campeonato, com 49 pontos, foi o melhor em toda a sua carreira com. Ao todo, foram três vitórias, sete pódios, quatro pole-positions e duas voltas mais rápidas.
No campeonato de 1984, o carro perde a competitividade. René Arnoux não ganha, não faz poles, não lidera nenhuma volta e o melhor que obteve foi o 2º lugar em: San Marino e Dallas. Classificou-se em 6º no Mundial, com 27 pontos: quatro pódios e duas voltas mais rápidas.
Para a temporada de 1985, na corrida de abertura, o Grande Prêmio do Brasil, começou com um bom 4º lugar, mas ficou o resto do ano sem competir, com apenas três pontos na etapa brasileira e o 18º lugar no Mundial de Pilotos.
O piloto ainda acumulou uma passagem pela Ligger, mas sem muito sucesso.
A VIDA DE RENÉ ARNOUX APÓS A FÓRMULA 1
- Arnoux montou um negócio bem sucedido de pistas de Kart Indoor na França;
- Atualmente tem quatro pistas funcionando: duas na região parisiense, uma em Lyon e outra em Marselha;
- No final de 2006, decidiu voltar a colocar o capacete ao participar no Grand Prix Masters, a Fórmula 1 com mais de 45 anos;
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Última atualização em: 20/06/2023
A sensação de poder transmitir uma sentimento à cada leitor é o que me move. Ainda assim, sou somente mais louco que fez da escrita e do esporte a sua vida!
